82. casa comigo?

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Frank.

Me reconciliar com a Clarke e começar do zero era tudo oque eu queria, mas os últimos dias do meu final de ano pareceram um inferno longe dela.
A começar pelo meu emprego de modelo, que estava tomando mais do meu tempo do que já era necessário e me deixando louco.
Tentei entrar em contato com ela para combinar trocas de presentes pelo correio, já que na data eu estaria em Londres gravando um comercial de perfume.

Acontece que quando tentei ligar para ela recebi a pior notícia que alguém poderia me dar.

Clarke levou um tiro, e esta no hospital.

Fiquei puto de raiva, pois o pai dela já estava sabendo e não disse nada pra mim.
Fui ate a casa dele o confrontar e apontei bem um dedo na cara dele.

— como teve coragem de me esconder que a Clarke sofreu um acidente?!- indaguei.

— por acaso você agora é pai dela?- ele faz descaso.

Respirei fundo cerrando os punhos e me segurei para não soca-lo bem na cara.

— eu sou namorado dela, e aparentemente me importo com ela bem mais do que você, que ainda esta aqui em Nova York!- acusei.

Dimitri me encarou sem expressão, e respirou fundo devagar.

— eu não tenho que te dar explicações sobre oque eu faço para cuidar da minha filha.

O encarei sem responder, e depois o dei as costas e fui embora.

Voltei para o estúdio, onde minha mãe esperava por mim para acertar os últimos detalhes da viagem

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Voltei para o estúdio, onde minha mãe esperava por mim para acertar os últimos detalhes da viagem.

— eu quero isso pra ontem, e não esqueça do meu café!- ela ordena a um funcionário.

Me sentei num canto e respirei devagar de olhos fechados.

Tudo em que eu conseguia pensar agora era na Clarke, e se ela estaria bem.

Minha mãe se aproximou massageando as têmporas, e reclamou.

— malditos empregados inúteis.. Já arrumou suas malas Frank? Nós sairemos em duas horas, o nosso jatinho vai estar nos espera..- a interrompi.

— eu não quero ir.

Ela me encarou boquiaberta com a ousadia, e disse.

— você não tem oque querer! Você vai nessa viagem sim!

Me levantei para olha-la nos olhos e falei.

— Eu- não- vou!- disse alto e bem claro.

Mamãe cerrou os punhos ainda mais irritada .

A Turma Do BairroOnde histórias criam vida. Descubra agora