Depois das ruínas, caminhei por uma enorme floresta coberta de neve. Ainda estava triste por ter deixado mamãe para trás. Mas devia continuar.
Caminhei por três longas horas, e cheguei em um lugarzinho, coberto pela neve, onde havia uma caixa. Dizia "isso é uma caixa. Você pode botar ou tirar um item dela. Assinado: um amante de caixas"
Botei minhas luvas e minha faixa nela. Elas me lembrariam da mamãe... E eu tinha que continuar!
Fiquei rondando o lugar. Era muito... Diferente. Não sabia como nevava em um lugar debaixo da terra, nem como havia neve nele. Mas fazer o que, devia ser magia.
Então, alguns monstros apareceram e vieram me atacar. Eu fiz tudo que mamãe falou, desviei de todos os seus ataques, e depois, pedi piedade. Alguns deram e outros não. Mas eu ia sempre encara- los de frente. Bem que mamãe disse que os monstros iriam querer me capturar, mas, por que?
Depois de tantos ataques, consegui ir para uma cidade ali perto. O nome era " Snowdin"
Um lugar muito simpático e confortável. Passei por diversas casas. Quando passei por uma alta, com umas luzinhas de Natal em cima, um monstro que estava ali perto falou:
- A casa do grande cientista real! W. D. Gaster! Dizem que ele está trabalhando em algo que irá nos levar para a superfície!
Então esse era o desejo desses monstros! Ir para a superfície de novo. Poxa, é verdade, imagina ficar preso no subsolo por décadas! Que horror...
Então eu lembrei que tinha deixado minhas luvas e minha faixa em uma caixa no meio da floresta. Caraca, e se alguém pegasse? Sai correndo para pega- Las devolta.
Passei por todos aqueles lugares que já conhecia de cor. Estava quase chegando na caixa quando um monstro me atacou:
Snowdrake Ataca!
- Hã? Snowdeake? Como sabe que esse é o nome dele?
Eu estranhei aquela voz. Nunca tinha a ouvido antes. Não obtive resposta.
Eu primeiro o poupei. Depois, nos ataques dele, desviei, mas quando chegou minha vez de novo, eu o ataquei, não sei por que, só sei que eu o ataquei. Devia estar com raiva, ou confuso...
Quando ele viu que eu ataquei, ele me atacou, tipo, triplamente!! Eu o poupei dessa vez. Mas ele ainda estava bravo. Me atacou agora, tipo seis vezes mais. Eu não tinha item nenhum, e não aguentei, depois de poupa- lo umas três vezes, ele continuava com aqueles ataques. E então, minhas ultimas lembranças foram daquela foto dos meus amigos. Mas principalmente, do sorriso da mamãe.
VOCÊ ESTÁ LENDO
As Sete Almas
FanfictionConheça a história de cada criança que caiu no subsolo. Como viviam, suas aventuras, emoções, suas vidas, ao longo dessa jornada. Será que elas iram ter um final ruim? Acompanhe- as e descubra!