Capítulo 10 - Diga Sim!

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- Deus meu! Como está linda! Eu sempre disse que um dia te veria calçada com salto alto, vestida para matar como está agora. Hoje tenho certeza que irá aflorar essa mulher presa aí dentro. – Maria fala, mas não vou me entregar a ele hoje, irei cumprir a promessa que fiz ao meu pai. Me casarei virgem, mesmo todos os Oak's imaginando que sou uma vadia como a minha mãe disse quando soube que estava namorando. Paula me contou, ela disse que está feliz por mim, minha irmã não superou a perda do Henrique, me confessou que eles tinham se beijado. Henrique falaria com nosso pai para pedi-la em casamento. Engraçado, a menos de duas horas eu fui pedida em casamento, e apesar da tristeza por minha perda, estou muito feliz. Sacudo a cabeça, nada hoje vai tirar a minha felicidade! Henry gostaria que eu fosse feliz, Paula, meus pais apesar de tudo e Maria. Abraço minha mãe de criação e beijo a sua testa, estou bem alta com essas sandálias douradas. Pego a minha bolsa e vou andando para o apartamento do meu namorado, fica do outro lado da rua. Ele se mudou para a cobertura do prédio em frente com o pai, senhor Oyen Wood. Ele e meu pai Steven sempre disputando tudo, ainda bem que eles pararam de nos usar nessa disputa idiota deles. Chegando, toco a campainha!

- Nossa você está linda Anastácia, entre! Meu filho tem muita sorte. – senhor Oyen me recebe na porta, fico envergonhada com os elogios e olhares dele.

- Obrigada! Onde está o Christian? – pergunto logo, por incrível que pareça, estou com saudades dele, quando se ama se gruda. Frase de Maria Sanchez.

- Oh ele pediu para que você o esperasse no terraço! Estou de saída, sintam-se a vontade. – fala beija a minha mão e se retira. Subo as escadas e o terraço está cheio de flores campestres. E uma senhora muito linda e fofa aparece, é a mulher que cuida de Christian desde menino. Ela me serve uma taça de vinho branco.

- O menino já vai aparecer! – ela fala piscando e logo me deixa sozinha. Escuto fogos no ar, muitos, o céu fica iluminado com eles. Um pano fluorescente surge na noite. Não acredito nisso.

- Anastácia Oak, aceita se casar comigo? Caso contrário não me jogo daqui porque não sei mais viver sem você. – fala e sorrio, essa cena é meio ridícula, mas muito romântica ao estilo Christian Wood.

- SIM! – grito alto e ele sorri, logo coloca os pés no chão do terraço e solta o paraquedas. Foi o pedido de casamento mais rápido da terra.

- Por que isso? – pergunto e ele segura a minha cintura.

- Para você não ter tempo de pensar e me responder logo. Estava nervoso e para amenizar elevei a minha adrenalina. Você está magnífica, mais é linda de qualquer jeito. – fala e me beija. Brigamos a vida toda e em um mês nos conhecemos melhor e estamos aqui. Precisou quase morrermos para descobrirmos que o que sentíamos não era implicância e sim atração, afeto e paixão, unindo tudo se tornando amor. Esse sentimento está tão grande no meu peito que parece que vai explodir.Christian fala e sorrio.

- Eu também! Vamos marcar a data para quando? O que sugere? – falo para decidirmos.

- Primeiro vamos estourar esse champanhe, comer uns morangos e há! Seu anel, me dá suas lindas e pequenas mãos. Aceita mesmo casar comigo? Sou grudento, chato e apaixonado. – sorrio e assinto. Ele coloca um lindo anel dourado no meu dedo com uma pedra branca, lindo como ele.

- Feliz? Estou muito feliz! Você dá sentido a minha vida. Me fez esquecer a maldi... – porque tenho que lembrar as besteiras da minha família. Quero viver esse momento, meu momento, seja por pouco ou muito tempo. Porque ninguém sabe que dia ou hora vai morrer, não vou mais ficar imaginando que a morte vai me pegar a qualquer hora.

- Esquecer o que meu amor? Mas se era ruim e você esqueceu, não quero que se lembre. Pegue as taças! – Christian fala e pego as taças longas de Cristal e ele estoura o champanhe e sorrimos. Ele serve as taças com o liquido pela metade em cada uma.

- Um brinde a nós! Proponho nos casarmos amanhã em Las Vegas! Em segredo mesmo sem ninguém saber. – ao tocarmos as taças e brindarmos. Seria uma ótima, mas não posso magoar a Maria, meu pai Steven e Paula.

- Meu amor eu amaria! Mas acho que nossas famílias iriam querer participar desse momento conosco. Desculpa! Poderia ser daqui um mês? – vejo que ele se decepcionou um pouco, mas eu tinha que falar.

- Sim claro! Será o mês mais longo da minha vida. Onde quer que seja? Na Transilvânia não, né? – sorrio da cara de assustado dele, aquele lugar é o último que eu gostaria de comemorar algo.

- Não! Claro que não! Você escolhe, quer que seja aqui em Chicago? – pergunto e ele assente.

- Qualquer lugar do mundo! Até na Transil... – ele começa a falar, mas o beijo, estou com saudades dos nossos beijos longos. Estou emocionalmente viciada em Christian Wood.

- Amo quando você me beija assim! Sinto que me ama da mesma forma que eu te amo! Eu te amo Anastácia Oak, minha Anna! – fala enquanto beija o meu pescoço. Fico muito arrepiada, preciso casar logo se quero mesmo cumprir a promessa que fiz ao meu pai.

- Amo muito! Em todos os sentidos! Pude te conhecer melhor esse tempo que passamos juntos. Duas semanas sem nos desgrudar é um bom tempo para se conhecer. E essas horas separados, senti sua falta. Desculpe não quero ser grudenta. – e foi no que me tornei, uma mulher melosa e grudenta.

- Eu quero você grudenta sim, porque a minha vontade é de ficar o tempo todo com você assim. Grudados nos amando, não vejo a hora de casarmos logo. – fala e morde a minha orelha, não comando mais o meu corpo.

- Amor! A comida! Mas acho que a minha vontade é de outra coisa. – falo e o beijo apaixonadamente. Christian me pega no colo e me leva para onde acho que é o quarto dele.

- A Tereza vai ficar brava, passou a tarde toda cozinhando, mas daqui a pouco jantamos. Você está gostosa demais nessa roupa, mas prefiro você sem ela. – Christian fala me colocando na cama e tirando as minhas sandálias. Ele beija e mordisca o meu pé, enquanto massageia, já estou molhada, minha amiga fica alagada. Gemo de prazer, ele sobe beijos pelas minhas pernas, apertando forte onde passa. Christian sempre que me toca, parece querer saber se sou real. E eu amo essa maneira possessiva dele me tocar.

- Vermelha não Anastácia! Assim eu morro. – ele chega a minha calcinha que está em estado lastimável, beija por cima e morde, mas logo desliza gentilmente minha calcinha pelas minhas pernas. Sinto beijos nela, um dedo me abrindo e deixando meu sexo totalmente exposto a ele. Um dedo entra e sai, o outro massageia o meu clitóris, ele morde a parte interna da minha coxa, gozo rapidamente, espasmos no corpo e alago a cama dele. Vergonha!

- Nunca vi uma mulher tão sensível e apaixonada como você! Deliciosa! Amo você! – percebo que ele se levanta e retira o terno e a camisa, logo a calça, levanto o meu rosto para ver. Ele é lindo! Se eu tivesse coragem retribuiria a ele, mas sinto que não seja a hora, talvez nunca. Mas existem outras maneiras de satisfazer um homem, após o casamento irei descobrir cada uma.

2L,p~T

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