O Homem da Meia-Noite

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O homem da meia noite

Os eventos aqui relatados se passam nas férias de verão de 1996, em uma pequena cidade do interior do país.

Durante as férias, os jovens passavam dias e noites nas ruas, em grupos de amigos, procurando diversão. Entre esse vários grupos, existia um que simples brincadeiras e festinhas de amigos já não os deixava saciados, havia uma necessidade de mais adrenalina, algo que pudesse aterrorizá-los. Invadir casas abandonadas atrás de fantasmas ou jogo do copo não os trazia nenhum resultado, até o dia em que o grupo se recordaria sempre, o dia que foram jogar o "Midnight Man".

Estavam todos reunidos em frente a casa de Léo e Katie, irmãos e tinham o mesmo círculo de amigos. Léo era o mais velho, naquele época tinha dezessete anos, era de uma estatua elevada e ligeiramente malhado, o que fazia ser além de mais velho, naquela época tinha dezessete anos, era de uma estatura elevada e ligeiramente malhado, o que fazia ser além de mais velho, o mais forte e pesado da turma. Katie era a caçula, de quinze anos, de certa forma magra, e diferente de seu irmão cético, acreditavam em eventos paranormais. A ideia dada no dia anterior, o jogo, a aterrorizava, mas não demonstraria isso nunca, era orgulhosa e metida a valente, afinal, era a única garota do grupo e tinha que se impor igualmente firme como os demais do grupo. Seus pais tinham viajado, fazendo aquela casa agora vazia perfeita para o evento.

- Então, vamos tirar no palitinho quem vai participar e quem vai ficar de fora? Afinal só temos duas velas...

Todos pegaram um palitinho, os dois que pagassem os menores entrariam no jogo, e os demais ficariam de fora, esperando tudo acabar. Léo e Katie foram os "sortudos" da vez. Parecia muita coincidência, talvez um truque dos demais do grupo para por os irmãos lá, invés deles...

- Parece que será uma noite em família irmãzinha - Disse Léo.

- Idiotas! Espero fiquemos bem nisso tudo. -Retrucou Katie.

- Aposto que vai se mijar de medo na primeira hora - Após dito, soltou uma gargalhada sarcástica para a irmã, e ambos começaram o ritual.

Escreveram os nomes no papel, fizeram um corte no dedo e pingaram uma gota de sangue no mesmo. Acenderam as velas, botando com cuidado em cima do papel, e bateram 22 vezes na porta da casa, exatamente a meia-noite, apagaram as velas e entraram na casa. O jogo tinha começado, tinham que sobreviver até ás 3:33.

- Acenda logo sua vela Léo, ou quer que ele te capture imbecil? - A recomendação da irmã foi atendida, e ambos começaram a andar pela casa com apenas a luz da vela.

Aquela casa nunca esteve tão escura como naquela noite, não se via além de alguns palmos a frente do nariz, mesmo com a vela, e ela estava ligeiramente fria, mesmo após um dia quente do verão.

Katie foi para a cozinha e se irmão ficou pela sala. Katie tentava manter a calma, e sempre pondo em mente de nunca ficar parada, como dizia as regras. Andava com cuidado, olhando para os lados, com temor de que no próximo passo encontrasse a sombra do Homem da Meia-noite. Ela achava estranho o silêncio da casa, nem latidos de cachorro da rua podiam ser ouvidos, nem o vento, nada... Isso a deixava irritada, somente escutava o som da chama da vela queimando...

Após alguns minutos na cozinha, começa a ser possível ouvir um sussurro invadindo a cozinha, era algo que ela não entendia o que dizia, mas com certeza não era humano. A temperatura caía depressa, deixando o ar gélido. Ela sabia que ele estava próximo, e sai pela outra porta, levando-a uma escada que liga os quartos do segundo andar a cozinha, e tenta se esconder no escritório da casa.

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