Quero de volta?

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Cabelo preso em um coque , maquiagem mais simples o possível e o vestido mais fofura que eu pude encontrar, ele não tem mangas e se prende no meu pescoço sem me dar chance de usar um decote provocativo na frente , só nas costas, que há uma fenda subidatamente sexy, preto, uma ótuma cor não é?

O apartamento está vazio, nunca se sabe as possibilidades do boy querer passar a noite por perto, apesar de seu apartamento ser em frente ao meu. Pego minha pequena bolsa e vou para sala quando a campanhia toca do jeito que ele costumava tocar aonde morávamos. Eu corro desesperada pra abrir a porta e quando chego a frente dela eu paro e tento parecer normal.

Com sua calça jeans azul e sua camisa combinando com a mesma só que coberta de bolinhas brancas bem pequenas, o deixou jovial, adoro uma noite adolescente :

- Uau! - ele me observa com as mãos no bolso da frente de sua calça - Exatamente como sempre, perfeita.

Por um momento eu não sei o que fazer :

- Entra, e obrigada, eu acho - eu sorrio docemente enquanto ele atravessa porta a dentro.

- Sozinha?

- Com você. - ele ri e franze a testa .

- Parece bom, muito bom. - ele enfatiza com prazer o "muito bom"- Tem uma noção de onde pretende ir?

- A qualquer lugar.

- Eu conheço pouco .- ele vem em minha direção que ainda estava congelada parada na porta. - Mas você mora aqui a algum tempo não é?

- É, digamos que eu sou veterana por aqui. - ele se aproxima mais.

- Adoro veteranas.

- Adora ?

- Experiencia conta muito.

- Claro que sim .- ele para na minha frente e eu não sei se dá pra ser ou me faço de boba e espero o fim da noite. E quando a útima opção parece sumir, ding dong, campanhia de novo?

- Droga, você chamou alguém? - pergunto a ele.

- Não teria muita lógica. - como você é idiota Sra. Perdida.

Ele se afasta e eu abro a porta sem acreditar, Zac, aqui e agora:

- O que você está fazendo aqui? - ele me olha confuso e com um sorriso de lado típico desse estraga prazer, literalmente.

- Como assim? Desde de quando você me trata assim? - eu o empurro em direção ao corredor e fecho a porta. - O que você tem? - Ele pergunta rindo.

- O que você está fazendo aqui? - ele sorri timidamente e balança a cabeça com desprezo.

- Vim ver você. - ele diz baixo o suficiente pra eu entender que algo aconteceu.

- Eu estou com visita.

- E daí?

- É o Jonh . - ele dá um passo para trás e levanta a cabeça, logo depois olha pra mim com uma de suas mãos esfregando seu queixo.

- Entendi. - ele parece surpreso ou é confuso? - Me trocando por ele , de novo.

- De novo?

- Não é? - ele levanta os braços em um sinal de " Você não está vendo? ", mas eu estou vendo senhor dramático.

- Nunca te troquei, só tenho uma vida. Agora vá. - eu digo empurrando ele para o elevador.

- Viu? Eu te odeio por isso.

- Não vai me odiar quando estiver na cama com uma gostosa amanhã de manhã.

- Eu vim te ver.

- Já viu.

- Mas...

- Tchau ! - eu o ponho dentro do elevador e aceno do lado de fora. - Eu te amo! - ele me olha incrédulo enquanto as portas prateadas se fecham.

Ele não vai esquecer disso durante um bom tempo, mas entre eu ter alguém na minha cama de manhã e ficar com ele pra mais tarde ele ter alguém, prefiro a primeira opção.
Foi fácil pedir desculpas ao Jonh, ou ele apenas estava muito afim de sair comigo. Estamos no restaurante Houters, meu ex já me trouxe aqui, mas eu preferi não comentar.
Jonh come seu risoto educadamente enquanto eu ne sinto inquieta não sei com o que:

- Problemas? - ele pergunta.

- Não - eu lhe dou um sorriso - Pensando, só.

- Você fica linda pensando - ele levanta um dedo - Ainda mais linda.

- Obrigada. - eu lhe dou outro sorriso e a noite se divide em sorrisos e risadas, como sempre foi com Jonh.
Tudo flúi maravilhosamente bem até a mesa ao lado receber seus usuários. De novo?
Jonh me olha com dúvida, mas não exita em perguntar:

- Quer ir embora? - ele diz pegando sua taça de vinho.

- Não, porque ? - eu digo descaradamente nervosa, droga, sua idiota.

- Nada, só achei. - ele dá de ombros.

O maldito do meu ex e a vaca da Jessie. Tyler, pra onde foi a vergonha da sua cara ?
Ele caminha até nossa mesa e eu não consigo evitar de segurar o garfo e a faca :

- Que bela conhecidência. - ele cospe.

- Seria uma melhor se fizesse você sair daqui como saiu daquela boate. - Tyler tira os olhos de mim e foca em Jonh, adoro um boy selvagem.

- Tyler, não estrague nossa noite. Olhe, sua namorada está te esperando. - ele bufa e se volta pra mim.

- Ela não é minha namorada.

- Jura? - Jonh provoca e eu só amando mais esse homem.

- Cara, sabe sua vida? Foque nela.- Tyler diz e dá uma piscadela.

- Com toda certeza. - diz Jonh olhando pra mim .- Agora, vai. - ele diz com uma cara de desprezo e sinaliza com a mão.

Tyler dá un sorriso de lado e esfrega o nariz:

- Você ainda vai perceber a burrada que fez. - Tyler me chicoteia.

- Quem dirá você. - ele ri e volta pra sua mesa assim que a vaca volta de algum lugar.

Burrada? Sério? Me erra machão.

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