O canto da Sereia

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Me separei de todas as meninas, hoje eu estou me sentindo diferente, fora de mim. Eu só quero dançar e esquecer tudo que tem acontecido ou não.

Não faço idéia de como identificar Jonh e muito menos se Zac vem, mas e daí?

Descalça eu vou para a pista de dança, é tudo muito colorido e cheio de fantasias engraçadas e outras bem mais normais do que possa imaginar, enfermeira, policial, diabinhos e anjinhos. Falando em diabinhos eu nunca percebi o quanto de amigos bonitos Claire sempre teve, mas dentro de uma fantasia consistindo uma tanga de Tarzan a gente lembra de muita coisa.

Eu me perco durante muito tempo na música , até que um policial pega a minha cintura.Meu cabelo comprido me atrapalha, eu me desacostumei a ter madeixas longas:

- Olá, sereia.- eu não consigo não sorrir.

- Estou limpa! - eu digo levantand os braços. Aff pra mim mesma.

- Será? - ele é loiro de olhos castanhos bem claros e alto. Que homem é esse mundo?

- Porque você não me revista? - ele sorri e me puxa para o canto das cortinas ontem a luz menos alcança.

- Posso fazer isso agora! - ele anuncia assim que prende uma mão na minha cintura e outra no meu cabelo. Eu fecho os olhos:

- Pode largar! - Jonh, merda!
- O que ? Namorado ciúmento? - ele sorri lindamente e volta a olhar pra mim ainda segurando minha cintura.

- Não considere o nome "namorado". Acho que algo ia acontecer aqui. Tchau Jonh! - eu beijo o pobre polícial que assim como eu beija vorazmente até perdermos o ar. Eu olho para o lado e Jonh sumiu. Eu sorrio novamente , pisco para o belo bofe e saio andando.

Dois passos e uma luz me cega:

- Estão vendo a mulher flagrada nessa luz? Então, ela é minha, quem tocar apanha. - A voz de Jonh ecoa nos altos falantes. Eu vou matá-lo , mas não me dei conta de qual é a sua fantasia. Droga!

Eu ando até o Dj e nada, até que uma mão segura meu cotovelo. Um príncipe? Sério? Sua coroa de era antiga se acomoda no seu cabeço liso por fazer e sua roupa é sexy, tipo medieval, tá bom:

- Jonh! Você está maluco?

- Você é minha!

- Sua?

- Vem, vamos conversar. - ele me puxa para a saída do salão enorme.

- Não, pelo amor de Deus. Você tem cagado pra mim e agora quer exclusividade? -Eu digo puxando meu braço de sua mão.

- Você é minha namorada.

- Me esquece! - eu começo a andar de volta a saída e quando sinto o ar frio ele me empurra na parede e quem passa na rua apenas olha de relance e volta a andar.

- Você está maluco? - ele me imprensa na parede e eu o empurro, grande demais.

- Eu disse minha!

- Fodasse o que você disse! - eu dou um chute no seu saco e ele se afasta. Estou em uma péssima noite.
Saio andando até que ele puxa meu braço de novo:

- Dá pra soltar?

Meu coração murcha. Meu Pai. Uma perfeição chamada Zac Macoy. Puts, que homem lindo dos céus.

Ele está de paletó todo preto, sem gravata e sua camisa também preta. Com um topete de meu Deus o que é isso?

Jonh, me solta e olha bufando para Zac :

- Você não deveria se meter em briga de casal.

- Cale a boca. - Zac bufa e então repara em mim . - Você está linda!

- Obrigada!

- Vamos parar com isso por favor? Obrigada.- diz Jonh me puxando para perto, mas eu não dou confiança.- Ela é minha namorada. Se acostume.

- Eu vou! - ele diz e eu me sinto estranha sobre isso. Enquanto Jonh franze o cenho e percebo que Zac está esperando alguém sair do carro que para na porta.

E quando a mulher sai , eu vejo uma figura desnumbrante em uma vestido vermelho com brilhos e cabelo preso como uma artista antiga de cinema. Jessie me enoja, mesmo estando maravilhosa, não melhor que eu, claro.

Zac pega a sua mão e entra, aff, que cena:

- Parece que seu herói foi embora. - eu olho emburrada para Jonh e percebo que deveria ter trago uma sapato. - Não me olha assim. Eu te amo e você sabe.

- Isso não é amor e da próxima vez que você me pegar assim eu juro que no mínimo mato você.

Ele me puxa pela cintura e eu idiota me derreto, que carência. Meu Deus:

- Isso é um voltamos? - ele se encosta na parede e cheira meu cabelo.

- Não sei! - eu sussurro.

Nossos rostos se aproximam e nos beijamos, algo quente e simples, me acalmo e me permito não pensar, até que uma voz atrapalha tudo , eu conheço essa voz:

- Jonh! O que é isso?

Eu olho para o lado e vejo uma enfermeira bem comportada até, pera aí! Eu conheço essa mulher.

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