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Após o nosso breve encontro com o Jason passámos o resto do dia a passear

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Após o nosso breve encontro com o Jason passámos o resto do dia a passear. Até hoje acredito que nunca conheci ninguém como o Cláudio.

Ele é querido e respeita-me. Olha-me de forma inocente e não como os outros homens. Ele realmente gosta de estar comigo e de ouvir os meus lamentos. Sinto que seremos excelentes amigos. Há bastante tempo que não me ria da forma como ele me fez rir hoje.

– Então é isso. Estás entregue. – Estamos parados em frente ao meu apartamento.

– Obrigada pela tarde maravilhosa. Já não me divertia assim à imenso tempo.

– Sempre à disposição. – Brinca.

– A sério obrigada.

– Ora essa Abi. Eu realmente gostei de te conhecer.

– Também eu.

– Podes emprestar-me o teu telemóvel. – Ele pede. Embora relutante, abro a minha bolsa, retiro o meu telemóvel e entrego-o. Ele digita algo e volta a entregar-mo.

– Pronto agora já tens o meu contacto. Agora podes-me ligar sempre que precisares de um amigo para conversar.

– Irei ligar. – Prometo-lhe. – Queres entrar?

– Gostaria, mas hoje não posso. Fica para a próxima.

Admito que fiquei desapontada com a sua resposta. Queria mesmo prolongar o tempo com ele, no entanto embora esteja desapontada, sorrio-lhe.

– Cuida-te pequena. Não quero que chores mais por aquele otário. – Diz com o seu característico sorriso nos lábios. Ele aproxima-se de mim e deposita um beijo casto na minha testa.

Vejo-o afastar-se e abro a porta. Entro, fecho a porta e encosto as minhas costas na porta. Deixo-me deslizar até ficar sentada no chão frio. Um sorriso brota singelamente nos meus lábios. Estranhamente sinto-me tão feliz. Nunca pensei que a solução para toda a minha tristeza seria conhecer alguém que me faz sorrir de novo.

Levanto-me e caminho em direção à cozinha, bebo um copo de água e começo a preparar o jantar. Enquanto corto os legumes cantarolo uma canção aleatória.

– Quem és tu? E o que fizeste à minha amiga? – Pergunta a Bia com um tom divertido encostada na soleira da porta.

– Apenas estou feliz. – Respondo de forma seca sem dar detalhes sobre a minha boa disposição.

– Conta-me o que aconteceu para te deixar assim tão feliz. – Aproxima-se de mim com cara de quem não me vai deixar em paz enquanto eu não contar.

– Pronto. Pronto. Eu conto. – Rendo-me.

– Eu até vou me sentar para te ouvir melhor. – Diz num tom divertido. Reviro os olhos com o comentário absurdo dela. – Já estou a ver que vem aí coisa.

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