Abigail era uma rapariga delicada, dedicada ao homem que amava. Ela era a noiva perfeita e movia mundos para agradar seu noivo. Enquanto ela era uma noiva modelo, ele passava as noites em supostas reuniões na cama da sua secretária Rita, até o dia e...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A semana passou calmamente. Chegou a hora de finalmente aparecer na empresa. Passei os últimos dias a atualizar-me de tudo e acho que chegou o momento de assumir o que é meu por direito. Termino de me arrumar e olho-me ao espelho. Agrada-me o resultado final. Sinto-me poderosa.
Caminho pela casa até à cozinha e encontro a Bia a tomar o pequeno almoço.
– Bom dia. – Ela saúda-me assim que me vê. – Estás linda chefe. – Sorrio com o seu comentário. – Fiz panquecas. Queres?
– Sim. Obrigada. – Respondo apenas. Pela manhã, não costumo ser muito faladora.
Sento-me de frente para ela e sirvo-me de café e de algumas panquecas. Comemos em silêncio. É. Realmente de manhã, não é o melhor momento para falar. Não até ao momento em que o café faz o seu efeito.
– Vamos? – Pergunto após terminar as minhas panquecas.
– Sim. Deixa-me apenas buscar a minha bolsa.
Caminhamos pelo hall da empresa e eu realmente fico impressionada com o que vejo. É tudo bastante moderno e organizado. Embora a empresa seja da minha família, é a primeira vez que eu aqui entro. Foi uma surpresa boa.
Sigo na direção do elevador, mas ouço uma mulher chamar-me.
– Desculpe.... Senhora... Não pode ir por aí. Tem que passar pela recepção primeiro.
– Desculpe como se chama? – Pergunto.
– Joana. – Responde-me desconfiada.
– Joana eu entendo a sua confusão, mas acredite eu realmente posso entrar ali. – Digo enquanto aponto na direção do elevador.
– Não entendo.
– Prazer sou a Abigail. A dona disto tudo.
– Desculpe senhora. Eu sou nova aqui e não sabia. – Ela responde muito atrapalhada.
– Não faz mal. Eu entendo a confusão. Agora deixe-me passar que eu tenho uma reunião para ir.
– Sim. Mais uma vez desculpe. – Ela diz muito envergonhada.
Passo por ela com a Bia logo atrás de mim.
– Foste arrogante. – Ela acusa, assim que estamos as duas sozinhas no elevador.
– Eu sei, mas é necessário assumir uma pose de durona para conseguir o respeito das pessoas neste lugar. Ou achas que todos vão aceitar assim de cara levar ordens de uma mulher?
– Tens razão. Vai ser um desafio fazeres com que aqueles velhos barrigudos que trabalham aqui há anos te obedeçam.
Antes que eu responda as portas do elevador abrem-se e revelam o andar da presidência. O meu local de trabalho daqui para a frente.
