IX - Reencontro

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Chegamos até a casa de Olívia, fomos achando que seria uma casa simples, e de simples não tinha nada. Era uma casa onde tinha uma cerca gigante em volta, um gramado que tava mais para uma terra da Primeira Guerra Mundial, uma casa gigantesca que não cabia em nossos globos oculares:

- Isso é a Casa Monstro? Porque eu tenho medo daquela casa! - perguntou Buck perplexo.

- Pois é, parece, pisa na grama e testa! - respondeu Matthew rindo.

- É sério! Eu tenho medo. - disse Buck com raiva.

- Um grandão como você tendo medo de uma casa mal assombrada, é, Rússia está me surpreendendo! - falou Matthew.

- Quietos, lembrem-se que ele era um ex-sargento do exército russo, podem estar vigiando a casa dele ou ter escutas dentro da mesma. - disse.

- Quem estaria vigiando a casa de um velho morto? O Homem Invisível? - perguntou Thomas.

- A Rebelião Russa talvez? - disse.

- Até aqui tem Rebelião ainda, nossa, nunca está bom para essas pessoas. - falou Matthew olhando em volta.

- Relaxem, ninguém vem à essa rua faz anos, não tem escutas nem Rebelião por aqui. - uma voz misteriosa disse atrás da gente.

Nos viramos rapidamente para ver, e era Olívia:

- Nossa, não me assusta assim não, eu não quero de bobeira como, ataque cardíaco. - disse Matthew.

- E como você desejaria morrer? - perguntou Olívia.

- Sei lá, com um tiro na cabeça...pular de um precipício....algo radical. - respondeu Matthew.

- Vocês são loucos! - falou Olívia.

- Qual é, a gente se arrisca o tempo todo, imagina como seria broxante um mercenário morrer de ataque cardíaco. No sua lápide vai estar escrito "Matthew Chamber - morto com ataque cardíaco" - falou Matthew.

- Eu ia dar muita risada no seu velório. - disse dando risada.

- Enfim gente, querem tomar uma xícara de café? - perguntou Olívia.

- Amo café! Eu adoraria - disse Sun.

- Ótimo, vamos entrar então. - falou Olívia.

E todos nós entramos naquela casa, que só no corredor você já se perdia. Entramos, e ficamos espantados com a mobília da casa, para um velho, a casa estava assim, moderna (nada contra os velhos, mas né, eu esperava encontrar uma poltrona desgastada, sucos de ameixa nas prateleiras, e uma televisão de sei lá de que época, de tubo, preta e branca passando Charles Chaplin), tinha uma TV que era quase do tamanho da parede, um sofá branco luxuoso (ai de quem entrar sujo de lama ali), uma lareira e poltrona bege desgastada (viu, eu disse que tinha poltrona desgastada):

- Certo....essa casa não parece muito da de um sargento russo eu acho. - falou Sun.

- Como? Ah sim, meu avô não era o melhor em questão de decoração da casa, então ele deixou por minha conta de decorá-la e mobiliar ela. -  disse Olívia. - Vamos, a sala de jantar é logo aqui.

Passamos pela cozinha, que também era gigante (mais do que o necessário), depois para uma espécie de sala de espera (para quê? Consulta?), e chegamos na sala de jantar, e advinha só, era gigante:

- Sentem-se, eu irei trazer o café para vocês. - disse Olívia apontando para a mesa de jantar.

- Eu ajudo você na cozinha. - disse Moira.

- Não precisava, mas qualquer ajuda é bem-vinda. - falou Olívia dando risada.

Sentamos, e aguardamos a chegada do café.

Sobreviva ou MorraOnde histórias criam vida. Descubra agora