Acordo bem cedinho como todos os dias. Arrumo minha cama, pego minhas roupas e vou para o banho. Quando tento abrir a porta, estava trancada.
Anna:- Ah não. Vou me atrasar para o colégio. Gente!- chamo batendo na porta.
Ouço passos em direção a minha porta. Logo ela é destrancada e meu pai aparece.
Pai:- Oi, minha filha. Bom dia.
Anna:- Bom dia, pai.
Dou um abraço e um beijo em seu rosto.
Pai:- Filha, você pode vir comigo um instante? Preciso te mostrar uma coisa.
Ele estava sério, o que me assustou um pouco. Ele segura em minha mão e vai me levanto até a área dos fundos. Chegando lá, ele abre a porta e tenho uma surpresa
Todos:- SURPRESA!- gritam em plena manhã.
Eu havia até me esquecido que hoje era meu aniversário! Eu fiquei tão feliz!
Anna:- Desde quando vocês estão planejando isso tudo?- pergunto a meu pai.
Pai:- Mês passado.
Dou um abraço forte no meu pai e logo vou cumprimentando todos. Começo a olhar o que eles prepararam. Em um lado, havia uma mesa com um bolo, doces e mais algumas coisas. Em outro, uma mesa com, no mínimo, uns 12 presentes!
Mãe:- Filha, venha. Vamos cantar parabéns!
Eles me levaram até o bolo, acenderam as velas, que formavam o número 18, e cantaram o parabéns. Comemos o bolo e recebo a notícia de que hoje eu não iria a aula. Eles poderiam ter avisado isso antes!
Pai:- Filha, quero te dar meu presente agora.
Anna:- Tudo bem.
Ele me leva até a mesa do bolo. Não entendi bem.
Pai:- A vela não foi retirada né?! Então, retire agora.
Puxo a vela bem lentamente com a mão tremendo. Quando retiro totalmente, era uma chave de um carro!
Anna:- Pai, não acredito!
Pai:- Me entregue a chave, vá trocar de roupa enquanto eu a limpo e me encontre na porta da frente.
Entrego a ele a chave e corro para meu quarto. Tranco a porta e troco de roupa o mais rápido possível. Prendo meus longos cabelos castanhos tão claros que são quase ruivos. Abro a porta do meu quarto com muita ansiedade e vou até a porta da frente.
Lá estava meu pai segurando a chave. Ele colocou a chave em minha mão e a fechou. Ele abriu a porta e lá estavam dois carros. Um era o dele, o qual eu sabia que ele era apegado, e um Selta novinho.
Pai:- Escolhe um deles.
Percebi em seu rosto que ele já dizia qual era pra mim escolher. Fui até seu carro, passei a mão na lataria, olhei dentro. Depois eu olhei para o Selta. Abro a porta ele e me sento no banco do motorista, ainda com a porta aberta. Ponho as mãos no volante, até que meu pai vem e fecha a porta.
Pai:- É seu, filha.
Pego minha chave e coloco para ligar. Quando giro a chave, escuto o ronco do motor. Abro a porta e dou um forte abraço no meu pai.
Anna:- Obrigada, pai!
Ele me abraça forte também.
Pai:- Quer dar uma volta?
Anna:- Não tenho carteira.
Pai:- Uma volta no quarteirão. Já providenciei suas aulas.
Anna:- Pastor, pastor!- brinco.
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Diferentes Mas Iguais
RomanceEla: evangélica Ele: católico Ela: filha do pastor Ele: sobrinho do padre Ela: sempre na igreja Ele: na maioria das noites, baladas Ela: o ama Ele: a ama OBS: com esta obra, não tenho intenção NENHUMA, repito NENHUMA, em atacar alguma das religiões...