Capítulo 13

99 4 0
                                    

Oh, meu Deus! Eu falei! Eu falei!

Finalmente! Agora, diga a ele tudo o que você sente. Feche os olhos e deixe rolar.

Ok, vamos lá.

Respiro bem fundo, fecho meus olhos e começo a falar.

Anna:- Olha, pelo o que percebi, eu apaixonei-me imediatamente. E quando você disse que me amava eu simplesmente pirei, mas eu não sabia meu sentimento. E eu só consigo dizer isso. Moisés, eu amo você! Eu estou apaixonada por você e quero muito mais que sua amizade! Eu quero fazer parte dos seus momentos e pensamentos mais felizes, quero poder dividir minha vida com você e quero poder passar o resto da minha vida ao seu lado. Se você quiser o mesmo.

Mordo o lábio inferior completamente nervosa. Olho para ele esperando sua reação.

Moisés:- Você não sabe... O quanto...

Anna:- Eu sei, você descobriu que tudo o que "sentia" era mentira.

Moisés:- Não! É claro que não! Você não sabe o quanto eu esperei por esse momento! Eu estou tão feliz que... Seria capaz de gritar para todos neste lugar que eu amo você e sair correndo pela rua rindo até o mundo acabar!

Fico meio corada, mas feliz. Finalmente eu havia encontrado alguém que eu amava e a pessoa amava-me também.

Anna:- É... Sério?

Moisés:- Muito!

Nossos pedidos chegam e comemos em silêncio. Eu estava meio constrangida com todo o silêncio, mas estava com muita vergonha para falar algo.

Saímos e fomos para o carro. Interagimos normalmente. Ele perguntou o endereço do local da minha aula e eu dei o endereço.

Moisés:- Por que está tão silenciosa, pequena?- pergunta no caminho.

Anna:- Não sei. Eu fiquei meio tímida de fala agora que você sabe do meu sentimento.

Moisés:- Por quê? Você tem... Vergonha do que sente?

Sinto sua voz um pouco triste. Eu nunca envergonharia-me de sentir algo por ele. Nunca envergonharia-me se sentir algo por ninguém!

Anna:- Óbvio que não! Por que eu iria ter vergonha desse sentimento?

Moisés:- Talvez por eu ser um merdinha, que sempre foi muito galinha e nunca deu valor a família. E agora que sinto algo, sou pouco para a menina.

Anna:- Você é muito para mim! Não fique se menosprezando dessa forma. Eu odeio isso! Você não é nada disso! E daí que você não dava valor a família? Posso lhe ajudar a dar algum valor.

Moisés:- Pequena, eu somente falei a verdade! Eu sou um merda!- fala estacionando em frente ao local.

Ele desliga o carro e tira meu cinto. Antes que ele abra a porta, seguro seu braço.

Anna:- Se você fosse mesmo isso, eu não estaria aqui com você, eu não estaria apaixonada por você, eu não iria importar-me tanto com você! Pare de se menosprezar. Porque se continuar, eu juro que vou dar-lhe duas opções.

Moisés:- Quais seriam?

Anna:- Ou você para ou eu vou embora da sua vida! Só isso!

Abro a porta e saio do carro. Vou caminhando para o interior do local mas sou detida.

Moisés:- Desculpe-me, eu prometo que não irei fazer mais isso! Tudo por você, pequena.

Dou um abraço nele bem apertado.

Diferentes Mas IguaisOnde histórias criam vida. Descubra agora