Capítulo 11

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Lexa caiu na estrada sem nem pensar duas vezes. Foi difícil acelerar, o tráfego impedia qualquer um de aumentar a velocidade nas partes mais movimentadas da cidade, mas de alguma forma, ela conseguiu ultrapassar todos os carros que estavam próximos, desviando, entrando, pegando um atalho, saindo do tráfego.

- Quanto ele pegou? – Lexa perguntou, enquanto virava em uma rua lateral para evitar mais engarrafamento.

- Tudo na conta – Clarke disse, segurando a alça da porta enquanto a morena desviada de outros carros.

Lexa olhou rapidamente para o lado. - Quanto?

Clarke se mexeu no seu acento, parecendo muito desconfortável. – Toda a primeira parte do seu pagamento.

Bateu em Lexa que Clarke não tinha nenhum dinheiro além do que Lexa tinha pagado a ela, isso deixou a mente dela em um turbilhão de pensamentos e coisas para refletir. Mas isso teria que ficar para mais tarde, toda a sua atenção estava em ter que evitar colisões em outros carros e pegando atalhos para o aeroporto.

O tráfego só piorava à medida que elas se aproximavam do aeroporto, onde empresários e turistas estavam tentando chegar até os portões. Em torno no edifício, o parque de estacionamento estava lotado e Lexa não perdeu tempo tentando achar uma vaga. Ela pegou a estrada que levava até o ponto dos taxistas do aeroporto, ela viu Clarke começar a acenar com a cabeça, com o canto do olho.

- Bom, me deixa aqui e eu vou entrar para procurar ele, enquanto você tenta estacionar o carro.

Lexa olhou bruscamente para ela. – Você quer entrar lá e procurar ele, sozinha? Não vai rolar, Clarke. Eu vou entrar com você.

Clarke fez uma careta para ela. – E onde você planeja estacionar o carro?

Lexa respondeu parando o carro em um espaço que tinha acabado de ficar livre. Bem na área dos taxistas, ela ouviu gritos e buzinas de todos os taxistas parados no local e os que estavam chegando. Um dos motoristas até mesmo deixou o carro e começou a andar até elas. – Vamos. – Lexa disse bruscamente. – Antes que esse exército de taxistas devore nós duas vivas.

Clarke quase sorriu enquanto elas desciam do carro e começaram a correr em direção a entrada do aeroporto. Já na parte de dentro, o hall de entrada estava cheio de pessoas arrastando suas enormes malas de rodinha, em todo o lugar, esperando ser verificados por uma fila de funcionários do aeroporto sentados em suas cabines. Lexa franziu a testa, olhando para toda a multidão. – Isso pode ser um pouco complicado.

- Eu tenho certeza que pode. – Clarke disse, ironicamente. Ela passou a mão por seus cabelos, seus olhos estavam mostrando todo o estresse da situação. Ela andou até o painel que mostrava todos os voos que estavam chegando e saindo. Lexa andava fielmente ao lado de Clarke, olhando os voos domésticos. – Tem um voo que vai sair para Ohio em quarenta minutos.

- Ele deve estar nesse – Clarke disse. – E é em quarenta minutos. Ele ainda deve estar esperando em algum lugar para embarcar. – Ela franziu a testa. – Talvez a gente possa falar com alguém na recepção ou alguém encarregado de .. Eu não sei, alguma coisa. Deve haver alguém com quem possamos falar. – A sobrancelha de Lexa se levantou, como se ela tivesse lembrado de algo. Clarke olhou para ela. – O que?

Lexa pegou seu celular e foi procurando alguém nos seus contatos.

- O que você tá fazendo?

Lexa colocou o dedo indicador na frente, sinalizando para Clarke esperar. Ela se sentiu aliviada por lembrar que a seis meses atrás, ela, pessoalmente, tinha ajudado o Sr. Henry Yorbitz, por crime de colarinho branco e também foi um grande golpe de sorte que a esposa do Sr. Yorbitz, trabalhava nesse aeroporto.

Feels Like HomeOnde histórias criam vida. Descubra agora