Finalmente livres!

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Quando ele me viu veio correndo para me abraçar, e eu também.

Nós se abraçamos tão forte, foi tão bom...

-Você tá bem?- perguntei.

Me afastei um pouco para olhar para ele.

Ele estava bem melhor do que na última vez que o vi. Seus arranhões já haviam cicatrizado.

-Não se importe comigo. Quero saber de você. Você tá bem? Eu vi o vídeo que você mandou.

Havia me esquecido completamente de falar sobre Anne com ele.

-Ah sim. Sinto muito Jake. Ela me disse que vocês são amigos desde a infância.

-É... Temos que dizer pros pais dela.- Ele disse.

Botei a mão na cabeça.

-Droga! Já era pra mim ter feito isso á muito tempo.

Me virei, pronta para sair e avisar. Mas ele segurou minha mão.

-Ei eu vou com você. Mas antes, - ele me olhou no fundo dos meus olhos.- Saiba que estou muito orgulhoso de você. Sério. Você é muito corajosa Kristy.

-Obrigada Jake.

Segurei a mão dele.

-Precisamos ir.- eu disse.

Saímos do quarto, e Mary estava lá fora, ainda lendo a carta. Ela estava chorando. Não a incomodem, ela estava tão concentrada que nem viu a gente.

Jake me mostrou o caminho para a casa de Anne, que era do lado da sua.

Fomos até lá, e a casa dela era enorme.

Uma empregada atendeu a gente.

- Oi... Você poderia chamar a mãe da Anne pra mim, por favor.- eu disse.

Ela se virou e foi chamar ela. Olhei para Jake, com medo. Se tem uma coisa que eu nunca queria fazer na vida, era contar para alguém que sua filha havi a morrido. Mas eu tinha que fazer isso, eu prometi.

Uma mulher loira com roupas de grifs e uma bolsa enorme saiu.

- Quem é você?- ela me perguntou.

- Oi. Meu nome é Kristy. Eu sou amiga... Eu era amiga da sua filha, e...

-Minha filha já arranjou encrenca de novo? Olha, eu tô de saída. Não tenho tempo para ficar ouvindo papo de briguinha de adolescentes.

-Senhora, não é isso. Por favor, a história é um pouco longa preciso que escute.

Ela revira os olhos.

-Arg! Tá bom, você tem três minutos.

-Olha, Jake foi sequestrado por uma mulher que já foi minha madastra. Ela queria que eu fizesse uma coisa para ela, fosse a um lugar. Eu fui, e Anne me acompanhou, mesmo depois que eu insisti para ela ficar, mas ela não quis. Então, conseguimos pegar essa coisa, mas na volta fomos atacadas por... Algumas coisas. Senhora, eu sinto muito mais Anne morreu.

Ela pareceu não entender, ficou confusa.

- Eu só queria que você soubesse que, ela pediu para eu dizer que ela os amava. A você e seu marido.

Ela ficou abalada, e entrou para tomar um copo d'água.

Minutos depois, a empregada veio até nós.

-A senhora Ana agradece por você ter vindo até aqui, mas ela quer que você vá embora.

-Claro, eu entendo.

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