Capítulo 6

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**LORENZO**

Depois de horas de vôo, chegamos, já era madrugada então entramos no carro e fomos para o Hotel Palace, o papai pegou uma suíte em frente à minha, é claro que pegamos as suítes presidências.

Tomei um banho e o cansaço me atingiu feito um raio, dormi ali como vim ao mundo.

Acordei e fui para a empresa, como estava sem carro, pedi que o associado daqui providenciasse um conversível pelo resto da semana, estava pensando em comprar um apartamento por aqui.

-Vamos? Quero adiantar logo essa reunião.

-Vamos sim pai.

Seguimos para a primeira reunião do dia, era nada mais que sobre um novo hospital em Washington, só tínhamos que resolver onde e como seria o tal.

-Podemos dar início à reunião, me digam o que vocês pensam.

E deixei que eles falassem, afinal ser o CEO, não significa que eu sou o único que pensa aqui dentro, eles são nada mais que os co-vices-presidentes das outras filiais dos hospitais que estão espalhados pelo mundo, as vezes acho que é muita coisa pra administrar, mais fazer o que eu gosto, gosto de ter a resposta final para qualquer um, e gosto do sabor que tem o respeito de todos.

-Achamos que ele deve ser do tamanho do hospital de Tókio.- diz o Rafael.

-Ele ficaria muito pequeno, o de Tókio é menor porque temos mais de dois hospitais lá.

Indaga o George e eu creio que ele é um dos mais inteligentes aqui presente

-O tamanho do hospital deve ser medido de acordo com o número populacional - diz ele me entregando um papel- ou seja ele tem que ser do tamanho desse hospital, ou com alguns metros a mais.

Todos o olharam imaginando o mesmo que eu

-Bom alguém se opõe?- perguntei e ninguém se manifestou - Então o hospital de Seattle terá 140m² a mais que o nosso aqui em Seattle, irei providenciar ao governo sobre isso , George o resto é com você!

Discutimos onde seria o local e quando as obras começariam, depois de algumas horas a mais, resolvendo a parte burocrática eu encerrei a reunião

-A reunião está encerrada, espero estar atualizado semanalmente sobre os passos das obras, e sobre o desenvolvimento daqui de Seattle.

Todos assentiram e se retiraram da sala, eu e o papai fomos para meu escritório, e pra falar a verdade esse escritório quase nunca é usado, pois todos os hospitais Lambertini tem uma sala para mim

-Pai, mudando de assunto, a mamãe me disse que está preocupada com o senhor.

-Sua mãe se preocupa até se eu me engasgar.

-Então o senhor está bem?

-Melhor impossível filho.

Tomamos nosso café e voltamos a minha sala, analisamos o lucro de Seattle e depois o meu pai saiu, finalizei o histórico de retiradas e resolvi ligar para uma das garotas que eu conheço, de todos os nomes fiquei entre a Polly e a Vanessa, mais optei pela Polly, que Vanessa é muito pegajosa

-Hey gatinha, advinha onde estou?

-NY?

-Seattle!

-Não acredito! Que ótimo, vem me ver não é?

-Só quero saber em que hotel você está!

-Estou no Patth1!

-Passo aí amanhã à noite.

-Mal posso esperar.

Desliguei e voltei minha mente para as reuniões. Terminadas fui no Salazar ver como andavam as coisas, peguei os papéis de admissões que tinham chegado, para ver as novas estagiárias e tinha uma mulher com apenas 23 anos com duas formações médicas, achei incrível, claro que ela irá trabalhar aqui, queremos os melhores, mas não tinha foto, vou implantar a regra de currículos só com foto.

Depois de sinalizar as que eu queria no hospital, deixei tudo com o meu sócio do Salazar, voltei pro hotel, passei na suíte do papai e falei o que fiz no Salazar, ele assentiu dizendo que o hospital estava com o melhor, logo depois fui pra minha suíte, comi e dormi

***

Acordei cedo e tomei meu banho deixando meus cabelos cheirosos, gay, gay nada sou metrossexual e tenho orgulho disso, então fique calada, disse a minha consciência, as vezes penso que sou louco, fico brigando com minha própria cabeça, qualquer dia irei passar na ala da psicologia

Passei no meu pai e fomos para a Lambertini, ele estava com a fisionomia abatida, mas quanto eu perguntei me disse que não dormiu bem, chegamos e fomos informados que a reunião seria em 10 minutos, me preparei e fui, acompanhado do meu pai

-Acho que devemos dar um tempo de aceitação para nossos clientes e pacientes.

Disse, afinal nosso hospital começou por que sempre cativamos nossos clientes

-Eu não concordo, afinal, nós temos o poder, pra quê aceitação, é só lançar e pronto.

Que infantil, como ele mantém o hospital dele vivo?

-Primeiro, eu tenho o poder- disse impassível - segundo, a nossa empresa sempre foi e sempre será de acordo com o conforto dos nossos clientes e pacientes, e pra finalizar, nós da Lambertini, exigimos que o Salazar acrescente o LB, em seu nome, já que agora teremos a aliança.

-Você está louco? Não vou colocar LB no meu hospital!

-Você tem até o final da semana pra mudar de ideia, caso contrário, não existirá aliança. A reunião está encerrada.

Disse e todos saíram, ficando apenas eu e o meu pai, que estava me olhando com o olhar da mamãe

-Esse é o orgulho do papai- disse apertando minhas bochechas- igualzinho ao papai.

-Mamãe é você?

E nós caímos na risada, passamos o resto do dia falando sobre a Celeste que viria pra cá antes da data prevista, mas queria fazer surpresa para nós.

Quando chegou a noite o papai foi pra suíte dele é eu pra minha, tomei um banho e vesti qualquer roupa, afinal a Polly era só uma companhia para não ficar a noite sozinho

-Confirmado?

-Estou à disposição.

Peguei meu carro e fui para o seu hotel, parei na frente e saí, sem me preocupar com as multas de trânsito, fui pro elevador e esperei ele chegar, mas encontrei uma mulher baixinha de cabelos ruivos toda de branco, cheguei a pensar que ela era do candomblé ( não que eu tenha nada contra) mais achei ue, e quando eu penso que ela não era certa, a maluca da uma crise.

Revisado

O valor de um sorriso (COMPLETO) EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora