Capítulo 17

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**LORENZO**

Eu já não queria fazer mais nada, eu e o papai estamos no deck conversando sobre a Celeste, mas eu estava ansioso pra vê-la.

- Eu acho que ela vai trazer o namorado dela.

- Eu mato ele!

- A sua irmã da nó em gota d'água.

- E eu faço dilúvio em tampa de garrafa pai.

Rimos e ele tinha que tocar no assunto, nesse assunto.

- É hoje né filho.

- O que pai?

- A Sara.. Já comprei as passagens e são as três em lugares diferentes.

Não sei porque mais aquilo me incomodou.

- Qual a empresa aérea?

- A VVO, porquê?

- Nada, vou aqui.

E saí, cheguei na minha sala e a primeira coisa que fiz foi ligar pra empresa aérea.

- VVO, em que posso ajudar?

- É o Lorenzo Lambertini, eu quero trocar o lugar da Sara Bazzo e colocar do meu lado.

- Mas senhor, não pode, já está preenchido.

- Então se vire, ou encontraremos outra empresa aérea pra todos os membros da minha  empresa, de todos os países.

- Okay senhor, ela estará ao seu lado.

Desliguei, nada mais justo, está preenchido, eu já falei ao papai que não gosto de andar de avião, pra quê se tem um jato, quando não se usa?

O dia passou rápido e eu ficava ansioso a cada minuto que passava, eu não estou me reconhecendo, ela está me tirando do sério. Chegou a hora de ir pro aeroporto, eu e o papai fomos pra casa, tomei um banho e vesti um terno azul.
Pode parecer obsessão, mas a primeira coisa que eu fiz foi procurá- lá, demorei mas achei, ela estava de vestido branco rodado e tinha os cabelos presos numa trança.
Ela estava com sua amiga a Fanny, como ela a chamava, as duas estavam chorando, quando a amiga dela se abaixou e beijou a barriga dela, mulheres, pensei revirando os olhos, depois uma mulher anunciou o nosso vôo, fui até elas que pareciam duas crianças indo tomar vacina. Encostei a mão em sua cintura.

-Hey, está na hora de irmos.

Disse e ela começou a gaguejar, eu amo quando ela fica assim.

- E..esta bem, tchau Fanny, te amo tá!

- Eu também, vamos nos falar todos os dias. Vá logo antes que eu te prenda aqui.

Então eu a segurei mas forte à sua  cintura com uma mão já que a outra estava na mala dela, sim eu sou um cavalheiro.

-Posso levar, não se preocupe.

- Impossível.

Disse meio que sem saber o que era impossível, me preocupar com essa maluca que eu mal conheço, ou por não levar a sua mala, lembrei da pasta que estava em minha mala, mas ainda não decidi se vou abrir ou não. Chegamos a nossa cadeira e meu pai ria, sabia que eu tinha trocado nossos lugares.

- Mais eu não tenho dinheiro pra isso.

Mais eu não perguntei, pensei em dizer, mas ela desistiria, e esse pensamento fez meu estômago embrulhar.

- Mais eu quero você aqui!

Disse autoritário.

- Todo ignorante, orsh, só estou falando.

O valor de um sorriso (COMPLETO) EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora