**SARA**
4 dias depois, na casa da Fanny.
Estávamos tomando chá, já era duas e pouca da tarde, a Fanny achou melhor eu ficar na casa dela, do que gastar dinheiro no hotel, minhas malas já estavam prontas na sala e eu estava com um vestido branco de alcinha.
- Toma, leva nossa foto pra não esquecer de mim.
Diz ela é me abraça, eram as fotos que tiramos na ponte alta.
- Deixe disso Fanny, vou ficar na sua casa, você pode ir pra lá, basta você querer.
- Mais eu estou em Seattle não faz nem dois meses.
- Já falamos disso, quando sentir minha falta você vem.
Ela se abaixa e começa a falar com minha barriga.
- Cuide da sua mamãe tá bom? Ela gosta de se meter em encrenca, então não deixe, jaja titia vai te ver.
Sorri ao ver ela fazendo isso.
- Vamos, ou acabo sendo demitida antes de começar o trabalho.
Então ela me levou ao aeroporto, e quando eu os avistei fiquei como o de costume, paralizada, ele estava em seu terno preto com uma gravata azul fraca, estava lindo.
- Terra chamando Sara! Eu sei que ele é um gato, mas calma.
- Qu..quem? Estava pensando aqui.
- Eu sei bem esses pensamentos, são os mais tenebrosos.
Dei um tapa em seu braço e sorri com a verdade oculta, ou quase oculta. A abracei e ela chorou, ta, eu também chorei, mas foram os hormônios.
- Não chora Fanny.
- Vai sentir minha falta?
- Vou amor.
- Não estou falando com você.
Ela se abaixa e da um beijo em minha barriga, nem liguei pra eles.
- É claro que nós vamos sentir sua falta.
Então novamente me joguei em seus braços, ela foi minha única amiga aqui, e posso dizer que a mamãe a adoraria, mas parei de raciocinar quando um arrepio percorreu meu corpo. Era ele em seu terno lindo com a mão em minha cintura, sim, ainda bem que ele não sabia o que se passava em minha mente.
- Hey, está na hora de irmos.
- E..esta bem, tchau Fanny, te amo tá!
- Eu também, vamos nos falar todos os dias.
- Vá logo antes que eu te prenda aqui.
Então ele segurou mais forte minha cintura com uma mão, e meus músculos doíam com seu toque, e com a outra mão ele empurrava a minha mala.
- Posso levar, não se preocupe.
- Impossível.
Congelei ali, impossível o que? Eu levar minha mala ou ele não se preocupar?
Chegamos e ele me mostrou meu assento, era primeira classe com toda certeza, até porque a cadeira era quase como uma cama, e macia como uma pena.
- Mais eu não tenho dinheiro pra isso.
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O valor de um sorriso (COMPLETO) EM REVISÃO
RomancePLÁGIO É CRIME Obra registrada na BN. Ele era diferente, não bebia ou fumava, mas agora, eu não o reconheço, e o pior agora não é só a minha vida que está em perigo. Eu não era feliz, mas ele me tratava bem, mas de uns anos pra cá, ele começou a m...