Capítulo 16

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**SARA**

4 dias depois, na casa da Fanny.

Estávamos tomando chá, já era duas e pouca da tarde, a Fanny achou melhor eu ficar na casa dela, do que gastar dinheiro no hotel, minhas malas já estavam prontas na sala e eu estava com um vestido branco de alcinha.

- Toma, leva nossa foto pra não esquecer de mim.

Diz ela é me abraça, eram as fotos que tiramos na ponte alta.

- Deixe disso Fanny, vou ficar na sua casa, você pode ir pra lá, basta você querer.

- Mais eu estou em Seattle não faz nem dois meses.

- Já falamos disso, quando sentir minha falta você vem.

Ela se abaixa e começa a falar com minha barriga.

- Cuide da sua mamãe tá bom? Ela gosta de se meter em encrenca, então não deixe, jaja titia vai te ver.

Sorri ao ver ela fazendo isso.

- Vamos, ou acabo sendo demitida antes de começar o trabalho.

Então ela me levou ao aeroporto, e quando eu os avistei fiquei como o de costume, paralizada, ele estava em seu terno preto com uma gravata azul fraca, estava lindo.

- Terra chamando Sara! Eu sei que ele é um gato, mas calma.

- Qu..quem? Estava pensando aqui.

- Eu sei bem esses pensamentos, são os mais tenebrosos.

Dei um tapa em seu braço e sorri com a verdade oculta, ou quase oculta. A abracei e ela chorou, ta, eu também chorei, mas foram os hormônios.

- Não chora Fanny.

- Vai sentir minha falta?

- Vou amor.

- Não estou falando com você.

Ela se abaixa e da um beijo em minha barriga, nem liguei pra eles.

- É claro que nós vamos sentir sua falta.

Então novamente me joguei em seus braços, ela foi minha única amiga aqui, e posso dizer que a mamãe a adoraria, mas parei de raciocinar quando um arrepio percorreu meu corpo. Era ele em seu terno lindo com a mão em minha cintura, sim, ainda bem que ele não sabia o que se passava  em minha mente.

- Hey, está na hora de irmos.

- E..esta bem, tchau Fanny, te amo tá!

- Eu também, vamos nos falar todos os dias.

- Vá logo antes que eu te prenda aqui.

Então ele segurou mais forte minha cintura com uma mão, e meus músculos doíam com seu toque, e com a outra mão ele empurrava a minha mala.

- Posso levar, não se preocupe.

- Impossível.

Congelei ali, impossível o que? Eu levar minha mala ou ele não se preocupar?

Chegamos e ele me mostrou meu assento, era primeira classe com toda certeza, até porque a cadeira era quase como uma cama, e macia como uma pena.

- Mais eu não tenho dinheiro pra isso.

O valor de um sorriso (COMPLETO) EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora