Chego em casa e a primeira coisa que faço é tomar um banho, não estou me sentindo muito bem hoje, Ainda mais depois que Adam me pegou olhando os hematomas em meu pescoço, só Espero que ele não conte a ninguém, já pensou Vitória espalhar para todo o Colégio que estou sendo espancada ou algo pior!! Deus me livre, ja tenho problemas de mais e não preciso de mais um.
Coloco um vestido Branco sem frescura e desço para esquentar meu almoço , pensando bem não vou comer agora.
Pego meu celular e decido sair, dar uma volta sei lá, espairecer a cabeça um pouco, Mais antes que eu saísse Nicolas me Barra.
- Aonde vai?
- Na casa da Lila - menti.
- você vai fazer uma coisa antes.
- oque?
- vai no bar da esquina e me compra uma cerveja. - ele olha para mim .
- Eu não vou fazer isso, não Sou sua empregada se você quer uma coisa faça você mesmo! - me viro pronta para sair, Mais sou segurada pelo cabelo, a dor me atinge instantaneamente.
- você vai e pronto! Quem manda nessa casa sou eu! Agora vá , antes que o bar feche e eu fique sem minha cerveja - ele olha para mim com um tom de malícia.
- eu acho que você não gostaria de me ver bravo né.
Abro a porta e saio, Mais antes de fechar o portão Nicolas abre a porta da frente e fala :
- há mais uma coisa querida, fale para aquele vagabundo do Gabriel que amanhã sua mãe vai pagar ele.
Nicolas fecha a porta enquanto fico ali furiosa por ele viver nas custas de minha mãe , que cara vagabundo! Eu juro que se minha mãe não colocar ele para fora de casa eu mesma saio!!
Faço oque Nicolas mandou, depois sigo para o lugar que realmente posso chamar de meu.
Me sento ao lado do túmulo de meu pai, o cemitério mudou muito desda última vez que estive aqui, se eu não Me engano foi semana retrasada.
Por mais que seja um cemitério, Me sinto livre para fazer oque quiser, aqui eu realmente posso respirar e sorrir livremente sem que alguém Me julgue.
Abro meu caderninho de composições ,
Você esta se perguntando se eu componho? Sim eu componho músicas, Mais só quando estou aqui , no meu lugar.
Algumas pessoas que ja me viram cantar dizem que tenho uma Voz encantadora, Mais não acredito muito nisso, só componho para me livrar das magoas e sentimentos que tenho dentro de mim.
Tento me concentrar várias vezes, Mais a tentativa foi em vão , então decido bater um papo com meu pai, me parece um pouco tonto, Mais mesmo assim estou disposta a tentar , afinal é meu pai.
- oi, então faz um tempão que a gente não se vê né , Me lembro de algumas coisas do passado, como seu morte e o novo casamento de mamãe , é minha mãe se casou com um cara bêbado e nojento, Mais em fim não quero falar nele agora. Pai eu realmente sinto sua falta, depois da sua morte mamãe virou outra pessoa , não demonstra mais amor algum pela família; lembra aquela vez que fomos a praia e mamãe não queria entrar de jeito nenhum na água porque ela tinha acabado de fazer chapinha? Pois é eu lembro, você pegou ela no colo e saio correndo direto para o mar, ia ser uma cena bem romântica se você não tivesse tropeçado e caido de boca na areia - dou uma gargalhada gostasa de ouvir, as cenas do passado passam como um filme na minha cabeça, mamãe estava tão feliz relembrando as cenas e me contando - você deve estar se perguntando como me lembro dessas coisas ne, pois é mamãe Me contou tudo, desdo primeiro momento até o último, você precisava ver a cara de felicidade dela, até os seus olhos brilhavam a falar de você , Mais hoje o brilho que ela tinha.... desapareceu completamente.
Olho a hora no meu celular.
- bom eu preciso ir agora, foi muito Bom e divertido conversar com o senhor pai, prometo que virei mais vezes aqui.
Pego minhas coisas e antes de ir falo :
- tchau pai.
Passei tanto tempo no cemitério que Me esqueci que tenho que passar na biblioteca antes de voltar para a casa, a professora de português falou que vai passar um teste sob o livro A culpa é das estrelas, nunca o li mais falam muito bem dele.
Assim que entro na biblioteca meu celular toca era um número desconhecido , mas mesmo assim resolvi atender :
- alô
- oi
- quem é - falo curta e Grossa.
- sou eu Adam - gelo, como ele conseguiu meu número? Eu queria perguntar isso a ele, mas não consegui, simplesmente travei.
- Lila me passou seu número, você deixou cair sua pulseira quando você saio correndo.
Minha pulseira!! Coloco a mão no meu pulso aonde deveria estar a pulseira, e realmente ela não estava lá .
- me desculpe por ser tão mal educada e Grossa com você , eu não estava em um dia muito bom.
- Deixa pra lá, nem todo dia eu estou de bom humor também, só liguei para avisar, pensei que você sentiria a falta dela.
- É, realmente estou sentindo.
- te devolvo amanhã ok?
- ta, e obrigada por me avisar.
Desligo o celular em choque , como não pude sentir a falta da minha pulseira? Eu sou mesmo muito desligada.
Pego o livro e vou direto para a casa, no caminho inteiro penso em que raios Lila foi Passar meu número para um estranho como Adam! Amanhã vou ter uma conversa seria com ela.
Mal entro em casa e sou bombardeada por perguntas sem sentidos.
- Aonde você estava Sofia?
- estava na biblioteca, mãe .
- esse tempo todo?
- sim, esse tempo todo! Que raios deu em você para ficar me fazendo perguntas idiotas? - deixo o livro em cima da mesa e vou para a cozinha.
- eu me preocupo com você Sofia.
- sério?! Agora você se preocupa comigo? Tarde demais para isso não acha? .
- não fale assim comigo! - ela fala alterando a Voz.
- você que que eu fale como? Pra mim já deu, você nunca se preocupou comigo, não é agora que deve se preocupar. - subo as escadas e fecho a porta com a chave, tudo que eu menos precisava agora era discutir com minha mãe . Tomo mais um banho depois começo a ler o livro para o teste. Duas horas mais tarde ouço alguém batendo
em minha porta.
- mãe por favor não estou afim de descutir agora.
- não é a mamãe , sou eu Sofia Henry.
Me levanto na cama em um pulo, assim que destranco a porta Henry me abraça e começa a chorar.
- Ei oque aconteceu?
Entre soluços e abraços Henry diz :
- papai me bateu!
Oque!? Como ele pode bater em seu próprio filho?
- ele estava bêbado, eu só queria tomar um Danone.
Henry chora sem parar.
- ele te machucou?
- sim, minhas costas estão doendo - ergo sua camisa e sinto náuseas ao ver as feridas sangrando, no momento só tenho vontade de cuidar de Henry e nunca mais deixar aquele monstro chegar perto dele.
O pego no colo e o levo para o banheiro, lavo suas feridas com cuidado
- está sentindo dor?
- sim
- já tá acabando prometo. - eu não posso mais deixar que isso aconteça.
Depois do banho passo pomada nas costas de Henry e deixo ele dormir na minha cama, leio mais um pouco e depois me deito junto a ele, querendo ou não ele era a pessoa que eu mais me identificava, pois apesar de ele ter um pai vivo, ele não tinha o amor dele.
Ali abraçada com Henry adormeço .~~~~~
Oi, queria pedir a vcs que votem na minha história, isso me motiva muito, faz com que eu tenha cada vez mais vontade de escrever novos capítulos para vcs. Qualquer dúvida sob a história é só Me perguntar nos comentários.
Obrigada, e até o próximo capítulo!!
Se tiver alguns erros me desculpem.
Bjoss
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P.S. Eu Te Amo
Подростковая литератураSofia clark passou pelas piores coisas da vida , inclusive a perda do pai , e as brigas de sua mãe com seu padrasto . Sofia nunca conheceu o amor de verdade , agora no ultimo ano na faculdade ela conhece um carinha "misterioso" mais que por algum m...