P.S. Eu Te Amo

16 capítulo

Prendi a respiração  ao ouvi-lo  sussurrar meu nome. E ainda não  respirava quando ele se inclinou para perto de mim e seu nariz resvalou em minha bochecha.  O calor do seu corpo,  tão  próximo do meu,  me envolveu e me deixou tão  tonta que tudo que pude fazer foi levar as mãos  a seu cabelo macio e me agarrar a ele.
Seus lábios quentes e suaves se apertaram contra minha bochecha,  o canto da minha boca e por fim meus lábios.  A explosão  de sensações me pegou de guarde baixa - eu nem sabia que aquele tipo de coisa existia,  para começo de conversa!  Deve ter sido por isso,  pela curiosidade,  que entreabi os lábios  e levei a língua de encontro a dele.  Adam usou seu braço  livre para rodear minha cintura,  afundando os dedos na carne de minhas  costas,  ao passo que eu agarrava seu cabelo com mais vigor, querendo traze-lo para ainda mais perto. Suas mãos  eram macias e calorosas,  e seu toque era um dos melhores.  Ele era experiente,  pude notar isso quando ele apertou ainda mais o meu quadril  contra o seu.
Ele continuou me beijando até  Eu perder o fôlego,  até  Eu perder a consciência  de onde estava,  até não  restar um único pensamento coerente.  Então  libertou meus lábios, mas pressionou a boca contra a minha mais uma vez.
E outra ainda.  E novamente. 
Tomada por todas aquelas sensações,  minha cabeça pendeu para frente,  se alojando em seu pescoço.  Seus dedos acariciaram minha nuca enquanto eu tentava recuperar o fôlego e a consciência.
Em meio a tudo aquilo ele sorriu e me abraçou.
Isso realmente estava acontecendo? 
Ele estava realmente me abraçando  com tanta paixão  depois que nos beijamos? 
Ah,  esse foi o melhor beijo que eu ja dera em minha vida toda. 
Adam se afasta e olha nos meus olhos.  Ele estava ali,  e tudo que acabará de acontecer era real e verdadeiro. 
Sem dizer  uma palavra ele entrelaçou seus dedos nos meus e começou  a andar em direção a saída do parque. 
Eu só  pude segui- lo em silêncio  enquanto minha cabeça  tentava se recompor.

******

Antes de voltarmos para a  casa dele passamos em uma padaria e comemos um lanche,  o assunto  avia voltado e começamos  a conversar novamente. 
Aquele dia tinha sido um dos melhores da minha vida ( mesmo que mais cedo avia acontecido  a agressão de nicolas).
Adam me fez sorrir de verdade,  e não  um sorriso falso que eu sempre dava para evitar perguntas.  Ele me fez  sentir mulher outra vez.  Ele vez eu me sentir viva novamente.
Seguimos para  a sua casa conversando sobre o trabalho,  ainda não  aviamos resolvido o que iríamos fazer,  mais amanhã  esse problema não  estaria mais aqui ( eu acho ). 
Só  me toco que estamos  na casa de Adam  quando o portão  faz um rangido alto. 
Sou a primeira a entrar  já que não  iria querer fechar o portão. 
Observo a casa melhor agora,  era ampla e bem aconchegante,  a sala era um dos maiores cômodos,  depois da cozinha.  Era tudo bem limpo e organizado,  cada coisa no seu devido  lugar. 
Adam passa por mim indo na direção do sofá, Ele se joga sem ezitar fazendo um barulho de couro macio. 

- você  pode tomar banho,  depois eu vou.

Olho para ele concordando.

- você  vai passar a noite aqui ,  né? 

- hum... se você  e sua mãe  não  se importarem. - balanço os ombros. 

- claro que eu não  me importo,  e minha mãe  só  vai voltar  amanhã  a noite. 

Ele abaixa a cabeça  com um olhar tristonho.  Percebo que o fato da mãe  não  ter muito tempo para ele o incomodava. 
Afinal quem não  incomodaria? 

- vou subir então .  - olho para ele que concorda  e volta a olhar para a TV. 

Subo as escadas o mais rapido que pude,  Eu estava louca para tomar  um bom banho e colocar os pensamentos em ordem. 
Passo a chave na porta e começo  a tirar minhas roupas,  o que eu estava fazendo?
Alguns dias atrás  Eu nem pensava em um menino,  e agora Adam aparece e meus planos de não  me apaixonar vão  por água a baixo.
Reviro os olhos e fecho a cortina. 
Me reencosto na banheira e fecho os olhos. 
Instantaneamente o meu pensamento se volta  para a cena do beijo.
Ah aquele beijo foi incrivelmente bom.
Um arrepio sobe sobre meu pescoço  e tenho que apertar algumas vezes a região, que agora formigava ao lembra do beijo. 
Suspiro e balanço  a cabeça  várias vezes, para evitar pensamentos eróticos.
Começo  a me ensaboar e aproveitar enquanto ainda estava sozinha. 
Depois de alguns minutos eu estava limpa e cheirosa,  pronta  para  assistir a um filme ou fazer outra coisa.
Eu duvido muita que conseguiria dormir sem pensar no beijo ou no que aconteceu mais cedo. 
Eu não vou conseguir lidar  com todas as perguntas  da minha mãe depois que eu voltar para a casa.  Concerteza ela iria pergunta sob o enorme ematoma em meu rosto,  e o porque de eu ter passado a noite fora. 
Ah,  seu eu pudesse nunca mais voltaria para aquela casa.
Claro que eu amo minha mãe ,  e ainda mais henry,  mais as vezes toda aquela pressão  e discussões me fazia mal demais. 
Até  mesmo pelo simples fato de um estar morando sobre o mesmo teto que Nicolas. 
Suspiro. 
Eu ja não  aguentaria  mais. 
Uma batida na porta me faz pular com o susto.