Tempo de Amar conta a história do Dr. Heitor Bragança Martinelli, 32 anos, um homem experiente que detém personalidade forte, sério, focado e que controla com rigidez a direção dos- Hospitais da família Martinelli.
Não tem tempo(e nunca teve) par...
Oiiii vamos lá...sente-se e aprecie a comida opsss leitura, e hoje tem clássico, Pois ele não só canta, mais declama um Poema tudo a ver. Obrigada Robertin rsrs... intimidade.
{Tudo é precioso para aquele que foi, por muito tempo, privado de tudo} Nietzsche.
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Realmente o restaurante é perto de casa. Quando chegamos a primeira impressão que tive, é a temática italiana fácil de se destinguir, não como se encontra nas cantinas italianas normalmente aqui é mais...como posso dizer?
Elegante?!
Creio ser essa a palavra, mas sem aquela pompa toda a iluminação é baixa e tem um ar intimista aqui, que faz sentir-me envolvida pelo ambiente, e como se não bastasse tem vista para o mar.
Perfeito!
Quando o rapaz que nos recepcionou leva-nós a mesa, constato que somos apenas eu Heitor o rapaz, uma moça trabalhando no bar. E um homem de terno que canta Maria Rita no momento, acompanhado de uma pianista de cabelo rosa.
As mesas se encontram vazias...todas estranho!!
-Não tem mais ninguém Heitor- falo baixinho me inclinando pra ele. Quando já estamos sentados, e com os cardápios em mãos.
-Por que você está sussurrando?- pergunta ele baixinho também, e rindo um pouco.
-Não sei-digo em sussurro ainda, e tento me recompot da gafe.
É o nervosismo.
-Apenas relaxe, as outras pessoas devem chegar daqui a pouco-responde.
Eu apenas concordo meneando a cabeça.
E assim vamos...o jantar vai transcorrendo, conversamos amenidades, assuntos do hospital, rimos lembrando algumas travessuras da infância. Ele me conta de seu período no exterior, lugares, situações curiosas nossa ele teve grandes aventuras, até nadou com tubarões. E quase escalou o Everest.
Doido!!
O clima todo é tão bom, tão leve, me sinto tão bem nunca tive um momento assim!
Nunca me permite, que pecado.
Entre uma garfada e outra, Heitor me lança o tão velho"olhar de raio x" que me deixava outrora em pânico agora apenas me faz...ansiosa, curiosa...
Eu queria perguntar a ele, o que pensa quando me fita assim? É intenso demais pra ser apenas"um olhar", e era esse o motivo de todo meu nervosismo pouco tempo atrás.
Mas agora? Não tanto, me sinto tão mais próxima de Heitor, afinal ele é a primeira pessoa que vejo pela manhã, e a última que vejo antes de ir pra cama, nos últimos sessenta e poucos dias.
Ele não me amendronta como antes, bom...um pouco ainda, claro, mais tem algo mais avançando junto a importancia que ele vai tomando em minha vida, só não consigo definir o que?
