Namoradinhos

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Harry P.O.V
Inspiro e abraço Draco mais forte enquanto ele 'chora'.
Alguém traga um Oscar para ele.
Todos estão comovidos, e Hermione dá tapinhas carinhosos nas suas costas.
"Tenho certeza de que ele está em um lugar melhor, ahn, Draco." - diz Ron.
Draco confirma com a cabeça e se solta do meu abraço.
"Merlin... Como? Ele estava tão bem... Céus!" - ele diz, gaguejando.
Ator.
"Snape disse que viu fumaça. Ele morreu queimado. Perdoe-me por ser tão direta, mas achei que você precisava saber." - diz McGonagall.
Draco acena com a cabeça e cai de volta no travesseiro.
"E a minha mãe?" - ele pergunta.
"Bem... Ela está sendo tratada no Hospital St. Mungus. Disse que em breve vai te mandar uma coruja." - diz McGonagall.
Hermione faz sinal para eu me juntar a ela e Ron.
"Posso ir, Draco? Ou você precisa de alguma coisa...?" - eu pergunto.
"Não, não... Estou bem." - ele diz.
Ele me dá um sorriso rápido que ninguém além de mim percebe.
Ron e Hermione me conduzem para fora.
"Então? Como ele está? Vocês obviamente voltaram, então, meus parabéns. A propósito, Pansy? Sério? Harry, o Nott e o Zabini são ambos lindos e pelo menos um deles deve ser gay... Enfim, como está Draco, o que aconteceu?" - Hermione me pergunta.
"Ele está mal no modo geral. Nariz quebrado, mas já consertado, costela lesionada mas em processo de recuperação. O pior é a sua perna direita. Draco me disse que seu pai enfiou uma faca lá, e Madame confirmou. Desgraçado. É isso. Ele vai voltar a andar em alguns dias." - eu digo.
"O pai...? Eu estava certa! Foi o pai dele que o forçou! Sabia! Agora me conte essa história toda, inclusive a semana que ele esteve fora. Ainda não acredito. Você e... Ai, eca." - Hermione diz.
Ron fica quieto como ele sempre está ultimamente.
Explico tudo, poupando eles de alguns detalhes. (Declaração extremamente maravilhosa de amor, que eu derreto só de lembrar. Conchinha. Beijos)
Ron parece chocado. Hermione parece estar pensando.
"Harry... Isso... Estou sem palavras!" - Ron diz.
"Ultimamente você anda bem sem palavras, Rony." - eu digo, dando de ombros.
Parece que desde que eu sem querer assumi o meu namoro com Draco na aula de Herbologia, Rony está meio distante. Como se eu tivesse passado para o outro lado. Simplesmente cansei.
"O que você quer dizer com isso, Harry?" - ele me pergunta.
"Não sei. Realmente não sei. Desde que eu comecei a namorar o Draco você parece estar com medo de falar alguma coisa perto de mim. Como se eu fosse cortar sua língua e entregar de presente para o Draco no nosso aniversário de namoro. Cara, se liga. Eu te conheço há seis anos." - eu digo.
"Não é que eu não confie em você. É que eu não confio nele! Ele é da Sonserina, é um Malfoy, é um metido que humilha a mim e a você há anos!" - ele diz.
Empurro ele na parede.
"Olhe o jeito como fala sobre a minha casa e do meu namorado. Pessoas mudam." - eu sibilo.
"Sua casa? Agora você perdeu completamente todos os anos na Grifinória?" - Ron exclama.
"Ah. É por isso. Você acha que ele está usando algum tipo de manipulação secreta comigo. Deixe eu te contar uma coisa, Ronald. Deixar uma coisa muito clara. Não sei como você pensa que meu relacionamento com o Draco é. Mas NÃO é abusivo. Ele não me força a fazer nada que eu não queira. Ele não põem ideias na minha cabeça. EU não viro NÓS assim que começo a namorar alguém. Eu tenho consciência! Eu tenho pensamento próprio! Se você acha que eu sou tão estúpido a ponto de ver o Draco e já cair de joelhos e ser influenciado com tudo que ele fala, talvez seja melhor mesmo a gente não se falar. Se essa é a sua visão de mim." - eu grito.
Hermione está sem reação em um canto e Rony me olha com uma expressão desafiadora.
"Passou no teste, cara. Desculpe por fazer você passar por isso." - diz Rony.
"Teste...?" - eu pergunto, boquiaberto.
"Nós estávamos meio preocupados com a história toda e não sabiamos se você ainda era confiável." - diz Hermione.
"Seu bando de doidos! Ron, eu estava quase te metendo um soco na cara!" - eu digo, rindo.
"Bom, agora sabemos que você realmente é você. É que o negócio é o seguinte. Snape deixou sua varinha aqui quando partiu. Eu sei, ele usou feitiços lá. Ele provavelmente estava com outra porque iria fazer um trabalho sujo. Eu chequei seus últimos feitiços, e adivinha? Ele escreveu uma carta por magia. Recentemente. Gina morreu há duas semanas. As datas batem. Nós vimos Snape e Lucius se beijando. Eles tinham um caso. E se Snape estivesse indo ver Lucius para discutir um plano ou até mesmo "namorar" e Gina tivesse visto? Então eles tiverem que controlar ela. Que jeito melhor do que usar o estoque pessoal de Lucius, que está espalhado no oceano? Harry, só precisamos juntar as evidências e colocar Draco para testemunhar contra as pancadas que ele recebeu e todo mundo vai juntar dois mais dois, e voilà! Snape preso." - diz Mione.
"É genial. E tem Narcisa! Ela estava presa no porão por meses! Ela testemunharia contra Lucius. Falando nele... Quem será que botou fogo no desgraçado?" - pergunta Ron.
"Sinceramente? Não tenho ideia. Pensei em todos, até em Draco, o que é impossível já que ele chegou aqui horas antes do fogo e estava detonado, mas não consegui pensar em ninguém. Acho mais provável ter sido ele mesmo em um acidente. Onde ele morreu? No sótão. Onde Draco tinha seus livros trouxas. Acho que ele quis botar fogo lá e não conseguiu sair." - diz Mione.
Eu sei a verdade. Mas Draco não disse que eu poderia contar, e eu vou respeitar. Eu não gostaria que contassem por aí que eu matei meu pai. Mesmo que ele "merecesse".
"É uma boa teoria. Ele e sua arrogância o mataram." - eu digo, dando de ombros.
"Como Draco escapou, afinal?" - pergunta Ron.
"Saiu por uma passagem secreta, invadiu a ala dos antepassados e roubou uma varinha e vassoura. Depois foi embora o mais rápido que conseguiu." - eu digo.
"Que doido. Imagina a cena. O Lucius deve ter ficado doido e então tentado incendiar tudo dele!" - exclama Ron.
"É. Pode ser!" - diz Hermione.
"De qualquer jeito, preciso voltar. Mesmo que o pai dele tenha sido um otário, ele deve sentir a perda." - eu minto.
Hermione e Ron acenam e eu saio da vista deles.
Deito rapidamente do lado de Draco.
"Me explique tudo. Agora." - eu digo, olhando em seus olhos.
"Eu passei uma semana lá. Depois de três dias, eu conseguia andar com um apoio improvisado. Achei a passagem secreta. Procurei em vários quartos abandonados e sinistros até achar um móvel velho com um bicho papão dentro.
Coloquei no meio do sótão.
Como eu sou um mestre em Poções, fiz uma mistura altamente inflamável e distribuí em um círculo. Esse fogo pode durar por dias. Continuei minhas tarefas normalmente.
Toda vez que eu sentia arrependimento, eu me olhava no espelho. Esperei até o melhor dia e fui.
Garanti não só que ele morresse, mas que morresse apavorado com o bicho papão. Desculpe, Harry. Deve parecer no mínimo psicopata, mas ele admitiu ter matado Gina. Ele estava aprisionando a minha mãe e eu sabia. Ouvia sua voz às vezes. Ele me tirou de você. Era necessário." - ele diz, e em seguida algumas poucas lágrimas saem.
Eu dou um abraço nele e lágrimas saem dos meus olhos.
"Isso está tão dramático. Quase uma novela mexicana, céus. Draco... São tempos horríveis. Não te culpo. Você fez o que era preciso. Não, você não é um psicopata. Você está chorando. Então não lhe faltam sentimentos. Qualquer um faria a mesma coisa." - eu digo.
"Sério?" - ele pergunta, me olhando.
"Sim." - eu digo, o puxando para um beijo longo.
Draco parece relaxar e chega mais perto de mim.
"Certeza de que não tem problema se mexer tanto?" - eu pergunto.
"Potter, cale a boca. Se Merlin te dá a oportunidade de beijar Draco Malfoy, você não pergunta se ele está com dor ou nada do tipo. Você só o beija." - ele diz, sorrindo.
Eu rio e o puxo para um beijo desesperado, tirando todo o atraso.
Merlin, uma semana sem ele...
Coloco as mãos na calça dele e puxo o zíper.
"Harry! Minha perna ainda não está boa!" - ele diz, rindo.
"Não significa que temos que virar santos. Dá para fazer bastante coisa sem ter que realmente transar. O que eu estou prestes a fazer, por exemplo." - eu digo, abaixando sua cueca.
Draco ri.
"Nós estamos na enfermaria, Merlin do céu!" - ele diz.
"É um quarto fechado! Olhe, vou trancar a porta." - eu digo, girando a tranca.
Logo deito de novo.
"De onde tínhamos parado." - eu digo, maliciosamente.
Pego seu pênis com as minhas duas mãos e o masturbo lentamente.
"Puta merda, Potter!"- ele sussurra baixinho.
Eu simplesmente continuo.
Por minutos, até usar a boca, alternando a velocidade a fim de deixar Draco doidinho. Estou meio limitado de movimentos por ele estar com a perna machucada, mas passo a mão delicadamente no seu abdômen, beijo de leve seu pescoço...
"Ai. Meu. Chuck." (N/A : Referências...)
Draco aperta meu cabelo enquanto eu o chupo rápido, cabeça indo para frente e para trás. Ele não aguenta muito; goza logo em seguida, e eu deito do seu lado, satisfeito.
"Viu só? Sem quebrar alguma parte do seu delicado corpo." - eu digo.
"Diga por você mesmo. Você quase chupou a minha alma naquele boquete." - ele diz, rindo alto e corando.
"Que piada horrível, amor!" - eu digo, rindo.
"Tão horrível que você está rindo até agora. Você acabou de me chamar de amor? Isso era exclusivamente meu." - ele diz, fingindo estar enfezado.
"Ah. Desculpe, amor." - eu digo, o provocando.
Draco ri e me beija. Ultimamente ele me beija o tempo todo. Não que eu não goste. Eu amo.
Ele me solta e abraça a minha cintura.
"O quê mais posso fazer, Merlin? Harry Potter me chamou de amor."- ele diz, sorrindo para o teto que nem um bobo.
"Você podia bater uma para o seu lindo e amável namorado." - eu digo, com um sorriso malicioso.
"Ai ai ai. Abaixa as calças." - Draco diz, rindo.
"Eu estava brincando, seu, ah..." - eu sou interrompido no meio da frase quando Draco abaixa minha calça e cueca, e passa a mão no meu pênis, que imediatamente fica ereto. Ele me masturba lentamente, e meu olho revira com o seu toque em mim; uma semana sem isso foi como a eternidade.
Draco termina depois de uns minutos (não durei muito; abstinência causa justamente isso) e deitamos lado a lado novamente. Ficamos em silêncio agradável por um tempo, no qual ficamos só fazendo carinho na mão um do outro, ouvindo os barulhos de Hogwarts.
"Draco?" - eu pergunto.
"Sim?" - ele responde.
"Não sei se já disse isso hoje ou em qualquer dia, mas obrigado por estar comigo. Acho que ninguém mais me suportaria." - eu digo, sorrindo.
"Eu sei, amor. Acho que não me suportariam também." - ele responde, me dando um sorriso também.
"Então somos basicamente perfeitos um para o outro." - eu digo.
"Uhum." - ele diz, e beija minha bochecha.
"Mais uma coisa."- eu digo.
"O quê?" - ele me pergunta.
"Eu ando por aí te chamando de namorado, mas nós nunca realmente fizemos um pedido. Então... Draco Malfoy, você quer seu meu namorado, me aguentar quando ninguém mais o fizer, me beijar e dormir de conchinha, transar loucamente, me aguentar chorando e fazer tudo que um namorado faz?" - eu pergunto, corando.
"Deixe-me pensar. Mas é claro, seu lindo e maravilhoso idiota. Merlin. Como se precisasse de uma pergunta. Você sabe que eu sempre direi sim a você." - ele me diz, sorrindo.
"Sempre?" - eu pergunto.
"Sempre." - ele diz e beija minha boca suavemente.

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