Sexto

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É impossível sair desse quarto, mas ela já tinha se afastado e estava abrindo o chuveiro. Quando cheguei na porta para sair, olhei mais uma vez para ela: já cercada pelo vapor do banho, olhando para mim enquanto eu deixava o quarto. E talvez ela nunca fosse admitir, mas seu rosto mostrava o mesmo conflito que eu sentia.

Sem pensar, atravessei o quarto, tomei seu rosto entre minhas mãos e a puxei para mim.

Quando nossos lábios se encontraram, ela deixou escapar um gemido sufocado de entrega,imediatamente mergulhando as mãos em meus cabelos. Eu a beijei com mais força, tomando seus sons como meus,tomando seus lábios como meus, seu sabor como sendo minha propriedade.

- eu quero ter você pra mim, por uma noite- eu disse e pressionei três pequenos beijos em seus lábios, um em cada lado e um mais longo no centro, no coração da sua boca- por favor, Sílvia... Só preciso de uma noite.

Ela me encarou por vários segundos dolorosos, ela estava claramente em conflito. E então, com um breve som suplicante, esticou os braços e me puxou,ficando na ponta dos pés para chegar o mais perto que podia.

Meus lábios exploravam os delas, ferozes eu esperava que ela se afastasse, mas ela não se afastou, pressionando suas curvas contra mim. Eu não pensava em mais nada além dela. Nós batemos contra a parede, contra a pia, a porta do chuveiro, agarrando e puxando em nosso desespero. O banheiro estava completamente coberto com vapor e nada mais parecia real. Eu podia sentir o cheiro, o sabor e a delicadeza de sua pele, mas nada disso parecia suficiente.

Nossos lábios se tornaram mais profundos, nossos toques mais selvagens. Agarrei sua bunda, sua coxas, subi as mãos até os seios, e ela estremeceu, eu tinha a necessidade de tomar todas as partes de seu corpo ao mesmo tempo. Ela me empurrou contra a parede e uma cascada de água quente se derramou sobre meus ombros e meu peito, arrancando-me de meu transe. Ainda vestidos, nós tínhamos entrado debaixo do chuveiro. Estávamos ficando ensopados.

E não nos importavamos.

Suas mãos percorreram meu corpo freneticamente, puxando minha camisa de dentro da calça. Com mãos trêmulas, ela começou a desabotoar, arrancando alguns botões apressadamente antes de tirar o tecido molhado dos meus ombros e jogá-lo para fora do chuveiro.

É até que para uma virgem, ela estava bem assanhada.

O tecido molhado do seu vestido, se agarrou contra o seu corpo, acentuando cada curva. Toquei o tecido ao longo dos seis, sentindo os mamilos endurecidos. Ela gemeu e pousou sua mão sobre a minha, guiando meus movimentos.

- se eu começar agora, eu não vou consegui parar, tem certeza que você realmente quer isso?

- eu não sei- ela sussurrou em minha boca- eu só quero ver você e eu desmoronando.

Eu queria dizer a ela que isso já estava acontecendo, desde o momento em que ela me beijou naquela cozinha, eu desmoronei em seus lábios, mas minhas palavras sumiram quando deslizei as mãos ao lado de seu corpo e por baixo do seu vestido. Nós mordemos e  provocamos  a boca um do outro, e o som do chuveiro abafava nossos gemidos. Passei a mão para dentro de sua calcinha, e senti seu calor em meus dedos.

Desejando ver mais dela, tirei os dedos e agarrei a barra do seu vestido. Com um único movimento, puxei-o por cima de sua cabeça e quase tive um infarto com a visão do que estava oculto. Meu Deus. Ela estava tentando me matar.

Dei um passo para trás e encostei na parede em busca de algum apoio. Ela é mais perfeita que em meus sonhos. Ela estava na minha frente, molhada da cabeça aos pés, vestindo uma calcinha branca de renda com dois laços pequenos nas laterais. Seus mamilos estava duros e visíveis por baixo do sutiã que combinava com a calcinha, eu não pude impedir a mim mesmo de tocá-los.

TraiçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora