Traições

Treze

Eu sabia que desde o momento em que aceitei ter "isso" com o Jorge, não parariamos no primeiro round, e não paramos mesmo, e agradeço a Deus por isso, ele é insaciável e o pior é que eu também estou insaciável, não recordava o quão ele era perfeito na cama. A minha primeira vez sempre foi algo que eu gostava de recordar, nos primeiros meses, era só no Jorge que eu pensava, lembro que tocava o meu corpo quando ia tomar banho, lembro que sempre acordava molhada, mais com o passar dos anos, isso mudo, e agora que estou com ele novamente, não quero mais parar de sentir seu toque, de senti-lo dentro de mim.

Quando fechamos a porta do quarto da Pamela, sabia que iriamos aproveitar cada canto desse quarto. E também sabia que a Pamela me mataria quando soubesse que eu tinha fodido com o Jorge no quarto dela, e na cama dela, isso era coisa que nem ela mesmo fazia, a Pamela sempre teve muitos namorados, mais ela nunca usava o quarto dela, era sempre o quarto de hóspedes. Mais bom amiga, lamento te informar que vai ser eu quem vou inaugurar esse quarto.

Jorge separou nossas bocas, e abrir os olhos, para que eu pudesse encontrar aqueles belos olhos cor de mel, eles queimavam de desejo, ele vira meu corpo. Sinto meu corpo estremecer quando sinto seu hálito quente atrás do meu pescoço, sinto ele passar a língua antes de dar um chupão forte, que com certeza vai deixar uma bela marca, que vou ter que cobrir com quilos de maquiagem para que ninguém, principalmente o Juan veja.

- ta vendo esse quarto?- ele sussurra em meu ouvido- ta vendo essas quatro paredes?- não consigo responder pois não tenho voz para isso- eu vou te possuir em cada uma delas, até que você implore para que eu pare, eu quero te ouvir gritar Silvia, quero ver você revirando os olhos de prazer.

Antes que eu pudesse falar ou fazer algo, ele joga meu corpo contra o chão, e cerro os olhos com a dor que a queda faz.

- desculpa- ele sussurra, e logo em seguida morde meu lóbulo- mais antes vou te foder nesse chão, já vou logo avisando se prepare para ficar sem voz.

- isso é o que espero- falo com minha voz rouca e falha.

Sinto ele fazer círculos com sua língua em meu pescoço, e depositando vários chupões, ele é um filho da puta, mesmo sabendo que isso pode me deixar em apuros com o Juan, ele faz isso, mais vou me vingar.

Ele beijava e chupava cada vez mais meu pescoço, me fazendo gemer baixinho, sinto sua boca se separar da minha pele, e nossos olhos se encontram, eu não sabia o que ele tinha, mais era algo diferente, algo que me deixava alucinada, que me fazia querer sempre mais dele, há duas horas, quando cheguei no jornal, estava decidida a mandar ele ir pro inferno e nunca mais me tocar novamente, mais não pude, quando me vi parada à sua frente, tudo que meu corpo e minha mente gritavam era, para que ele me fode-se até que eu perdesse os sentidos, e quando ele me fodeu contra a parede eu sabia que meu desejo iria ser realizado, ele iria me foder até que eu perdesse totalmente o sentido, a noção do que é errado ou certo.

Sou retirada dos meus pensamentos por a invasão de sua língua na minha boca, que rapidamente deu espaço para que ela passasse, e quando nossas línguas se chocaram, iniciaram um belo tango entre elas, ele sugava minha língua com posse, eu gostava do seu beijo.

Suas grandes mãos apertavam meus seios de forma dolorosa, e ao mesmo tempo gentil, isso me faz gemer em sua boca, sinto sua mão descendo cada vez mais, passando as pontas dos seus dedos em minha pele, até que chegou ao meu clitóris, onde ele começa uma lenta massagem, isso era bom, muito bom.

Gemi alto quando senti ele deslizar dois dedos em minha entrada, mais não foi um gemido em aprovação, e sim um gemido de reclamação, odiei sentir seus dedos agora à pouco, eu não queria dedos, se não usaria os meus próprios, eu queria era sentir ele dentro de mim, se enterrando a cada estocadas, com seu grande e grosso pau, e não com seus dedos.