Hoje foi de longe um dos dias mais cansativos que já tive, e o pior é que eu tenho que me acostumar com essa nova rotina, e o pra piorar tenho que acostumar que vou ver ele todos os dias a partir de hoje.Ele, que tenho evitado o máximo possivel nesses últimos dois anos, e estava muito feliz quando a Pamela me chamou pra dividir o apartamento com ela, eu estava super entusiasmada que não iria mais ter que ver ele, até que separaram os alunos e me mandaram para fazer estágio nessa merda de jornal onde ele é o editor chefe.
Agora estou aqui nessa droga de elevador, que a cada minuto que passa fica menos espaçoso, e eu fico cada vez mais perto dele. A Pamela passou o dia todo, falando que estava super feliz de trabalhar com o Jorge, e o quão bonito e gostoso ele era, e pra completar seus comentários sobre ele ela disse " se eu fosse você não teria parado de foder com ele nunca, porque se fosse eu foderia com ele, a cada hora do dia e da noite ". Eu realmente mereço uma amiga que é a fã número um de Jorge Salinas.
Finalmente chegamos ao térreo, e as pessoas começam a sair do elevador com toda pressa, e quando vou saindo ele segura meu braço.
- fiquei feliz em saber que iremos trabalhar juntos- ele fala, e só de ouvir sua voz, minhas pernas já ficam bambas.
- eu também- puxo meu braço, e dou um passo para me afastar dele- tenha uma boa noite.
Sai rapidamente do elevador, e nem me dei ao trabalho de olhar para trás. Só seu toque me fez fica assim, o que será de mim, daqui pra frente?
- o que foi que ele falou?- a Pamela pergunta curiosa.
- não é da sua conta!- falo irritada, não sei porque estou irritada.
- grossa!
- desculpa, é que essa situação me deixa nervosa- falo calmamente.
- entendo, com um homem daqueles também ficaria nervosa- ela fala sarcasticamente.
- vamos logo pra casa, vou jantar com o Juan hoje.
- não! Silvia eu to triste, precisando da minha amiga e você vai me trocar pelo namorado- ela faz biquinho.
- você não tem mais idade para " biquinho " Pamela- falo, e ela revira os olhos.
Pegamos um táxi, e o caminho foi tranquilo, chegamos rapidamente em no prédio onde moramos.
Quando chegamos em casa, entro rapidamente no banheiro, tomo um banho rápido, e vou direito para o closet, escolho um vestido vermelho, justo e bem curto, e um scarpin preto, e quando sai do quarto que fui para a sala, vi a Pamela com um pote de sorvete e deitada no sofá.
- você ta gata- ela fala comendo um pouco do seu sorvete.
- eu sei disso querida- falo ironicamente.
- Sil?- ela me chama- eu tenho um pote de sorvete, Brad Pitt pelado nesse filme, e você ainda vai me trocar pelo Juan?
- Pamela, eu você acha mesmo que eu vou trocar uma transar pra ta vendo o Pitt pelado?
- pelos velhos tempo- ela faz biquinho novamente.
- olha aqui, não é porque você e o Sam terminaram que eu vou ficar aqui te consolando, e eu to esperando essa noite faz dois meses.
Antes que ela pudesse fala algo, a campanhia começar a tocar, e corro para abrir, vejo o Juan, ele esta lindo, mas esta no telefone mais uma vez.
- ei?- o chamo, ele se vira e desliga o telefone, me da um leve beijo nos lábios.
- vamos- me puxa pela mão, e vamos caminhando até o elevador, ele não para um minuto de mexer nessa droga de telefone.
- aonde vamos?- pergunto.
- pra minha casa- ele fala sem ao menos me olhar.
(...)
Quando chegamos ao seu apartamento, subimos em silêncio como foi todo o caminho até aqui, no elevador tento beijá-lo, mais ele se vira e vai atender uma ligação.
Quando entramos em seu apartamento, ele desliga o telefone e me olha, da um breve sorriso, e vem caminhando, até que finalmente me da um beijo de verdade, sua língua explora cada centímetro da minha boca.
- vamos pro quarto, estou exausto e agora só quero dormir- ele e começa a caminhar em direção ao seu quarto.
- o que? Eu não acredito que me arrumei toda pra você dizer que só quer dormir- falo irritada, enquanto sigo ele.
- Silvia, eu passei o dia tenho varias reuniões, e tudo que mais quero é dormir- els fala se jogando na cama.
- então por que diabos me chamou pra vim aqui?- pergunto quase gritando.
- pra dormir Silvia, eu gosto de dormir ao seu lado.
Eu não posso acreditar nisso, eu aqui na esperança de que iria transar a noite toda e ele vem com essa de " eu gosto de dormir ao seu lado", a vai pro inferno.
Me viro e vou saindo do quarto, se eu quisesse dormir,não teria nem saido de casa.
- onde você vai?- ele pergunta.
- pra casa.
- o que? Não Sílvia, vem cá- ele me chama, mais o ignorei.
Sai do seu apartamento, e bati a porta com força, eu realmente sou uma pessoa muito sortuda.
(...)
Quando cheguei no meu apartamento, achei estranho não ver a Pamela, na sala assistindo.
Vou para a cozinha, tomo um pouco de água e logo depois, vou para o meu quarto, tiro minha roupa, ainda não acreditando no que aconteceu.
O Juan e eu namoramos há quase três anos, e transamos tão poucas vezes que até posso contar nos dedos, ao todo, fora apenas dez, sim, só dez.
E agora só tem uma coisa que posso fazer que é dormir.
(...)
-bom dia- a Pamela fala sorridente, enquanto entra na cozinha- você chegou cedo.
Se eu tivesse feito algo durante a noite, com certeza, não estaria aqui agora.
- eu dormir aqui- falo enquanto mordo uma maçã.
- como assim? Eu vi você siando com o Juan- ela fala enquanto sentava na cadeira na minha frente.
- bom, voltei para casa- falo, mais não digo o porquê- e você por que esta tão sorridente?
Antes que ela me responda, vejo o Sam, entrando na cozinha vestindo apenas uma bermuda. É parece que alguém teve uma ótima noite.
- você não tinham terminado?- pergunto.
- foi só uma despedida- Pamela fala na defensiva.
- estávamos sem fazer nada, então apenas resolvemos nos despedir direito- Sam fala, enquanto abria a geladeira e pegava o presunto.
- não pega o queixo que é meu- falo.
- ok- ele diz e vai para a sala.
- achei que não gostasse de despedidas- falei enquanto observava minha amiga comendo.
- cala a boca, você não quis ver o Pitt pelado comigo, então eu cai na tentação por sua causa- ela fala acusando-me.
- então a culpa agora é minha.
- sim, e vai se arrumar ou chegaremos atrasadas no jornal.
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Traições
Fanficcom a morte de seus país em um acidente de carro. Sílvia se vê obrigada a morar com a irmã mais nova de sua mãe Elizabeth e com o seu atual marido Jorge. Sílvia tinha apenas 14 anos e sem a menor condições de morar sozinha após o acidente, ela é cri...