Onze

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Eu com certeza sou muito azarada, primeiro tenho uma péssima noite, depois ainda tenho que aguentar o mal humor do Jorge, mais eu já deveria esta acostumada com isso, na verdade eu estou, quem não esta é a Pamela, que passou a manhã toda xingando ele, e até me convenceu a ir na sala dele só pra provocar ele, e eu como a idiota que sou aceitei fazer isso.

- vamos almoçar?- Pamela, chega na minha mesa, me tirando dos meus pensamentos, por que ela esta tão feliz?

- vamos, estou morta de fome- falo, desligando o computador, pego minha bolsa. Vamos caminhando até o elevador- por que esta tão feliz?

- sei lá, você viu o olhar do sr. Salinas pra você, quando ele chegou do almoço- ela fala, e aperta o botão do elevador.

- e, só por isso você esta feliz?

- sim, meu plano deu certo- ela fala sorrindo, quando entramos no elevador, ela fala.

- eu ainda não acredito que me submeti aquilo- falo, me lembrando do momento em que quase esfreguei minha bunda na cara dele- ainda estou me perguntando como você me convenceu a fazer aquilo.

-simples, ele morre de tesão por você, e você ta doida pra dar pra ele- ela fala sorrindo, encarei a mesma, com reprovação.

- isso não é verdade- falo, me defendendo.

- claro que é, Silvia, a quem você esta querendo enganar? Qualquer idiota percebe a tensão que é quando vocês estão juntos.

- ô Pamela, só pra te lembrar, ele é casado com a minha tia, e eu tenho namorado, lembra?!- falo sarcasticamente.

- isso não te impediu de dar pra ele à dois anos atrás- ela fala ironicamente.

- você é uma vaca.

Quando saímos do elevador, pegamos um táxi, e fomos para um restaurante que tinha aqui perto. Falamos sobre tudo, e principalmente sobre o Jorge, o pior ainda não foi isso, foi ter que aguentar a Pamela flertando com o garçom.

(...)


Quando voltamos para o jornal, quase tomo um susto ao ver as pessoas correndo como desesperadas, parecia que alguém havia morrido, ou coisa do tipo, olho para a Pamela que também não entendia nada.

- o que sera que houve?- ela fala enquanto caminhavamos para as nossas mesas.

- não faço a menor ideia- respondo, e olho para a sala do Jorge que estava trancada como sempre.

- Nicoly, o que houve?- Pamela, pergunta, a Nicoly que não parece esta muito bem.

- parece que perderam a edição de amanhã do Jornal, e estão tentando refazer o mais rápido possivel- ela diz nervosa.

- esta tudo bem com você?parece abatida- pergunto.

- não, eu tive que aguentar o sr. Salinas descontar a sua raiva em mim, quando fui levar uma reportagem para ele.

- isso é tipico dele- Pamela fala, me surpreendendo.

- achei que você fosse fã dele- sussurro pada ela, sarcasticamente.

- vai pro inferno Silvia- ela fala entre os dentes cerrados.

(...)


Já estava no final do dia, eu estava exausta, tinha feito varias coisas, mais a principal delas era uma entrevista com o candidato a deputado federal, estava desconfiada de que ele esta envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro, e caso eu conseguisse provar isso, teria minha ultima nota garantida na faculdade.

Entrei na sala de xérox, que ficava bem perto da sala do Jorge, que estava trancado lá desde que eu havia chegado do almoço com a Pamela. Depois de uns vintes minutos trancada na sala de xérox, eu só tinha uma conclusão, nem a maquina de xérox gosta de você Silvia, quando por fim terminei, que sai da sala me surpresa, não havia quase ninguém nesse andar.

Estava caminhando até a minha mesa,quando senti uma mão tampando a minha boca, e me puxando de volta para a sala de xérox, minha voz falou quando tentei gritar, assim que estou dentro da sala de xérox, a pessoa me vira e me encosta na porta, meus olhos quase pulam pra fora, quando o vejo.

- Jorge- ainda com a boca tampada, o som sai abafado.

- deveria ser proibido você usar essas roupas- ele fala com os olhos grudados aos meus- eu vou retirar a mão da sua boca, nem ouse gritar- ele ordena.

- o que você quer comigo? O que esta fazendo? Você só pode esta louco.

- o que eu estou fazendo? O que você esta fazendo, você vai na minha sala me provocar com esse vestidinho do inferno- ele fala e passa a mão por meu vestido, me fazendo ficar arrepiada com o seu toque- olha o que você esta fazendo comigo, desde que eu te vi hoje cedo- ele pressiona sua ereção contra a minha barriga- estou a ponto de rasgar minha calça.

- vá comer sua mulher- falo, ele sorri, e logo em seguida beijar meu pescoço- não faz isso.

- eu já comi ela, a noite toda, mais só você vai resolver o meu problema- ele fala passando sua mão por meu corpo- vamos parar de nos enganar,Silvia, eu quero você, e você também me quer, chega de fugir disso, chega de tentar mentir para você mesma, vamos deixar isso acontecer, sem se importar com as outras coisas, ou com as consequências, vamos viver essa coisa que existe entre nós dois.

Sem me dar chance de responder, ele me beija de forma feroz e obscena, sua lingua explora cada centímetro da minha boca, descobrindo lugares desconhecidos, suas mãos viajam por meu corpo, me apertando cada vez mais contra a parede.

Ainda sem parar o nosso beijo, sinto sua mão levantando meu vestido, e só com o seu toque, minhas pernas ficam bambas. Merda! Esse homem tem um controle imenso sobre meu corpo, que nem eu sei explicar.

- você esta tão molhada- ele fala tocando minha intimidade- deve esta me esperando desde cedo.

- cala a boca.

Ele puxa a minha calcinha um pouco para o lado, e quando sinto o seu toque em meu clitóris, soltei um gemido alto, jogando minha cabeça para trás sentindo ele beijar meu pescoço, e soltei um gemido maior ainda quando senti seu toque em minha entrada.

- não faz barulho- ele fala e volta a me beijar.

Solto um gemido em sua boca, quando sinto ele me invadindo com seu dedo, primeiro ele colocar um,depois outro, estocando com ferocidade.

Escutamos alguem mexendo na maçaneta da porta, fazendo com que ele parece suas estocadas.

- tem alguém ai?Silvia?- reconheço a voz da Pamela.

Essa vadia tinha que aparecer logo agora.

- sim- falo ainda com a voz trêmula- eu já vou sair Pamela.

- ta, estou te esperando no elevador.

Jorge retira seus dedos, e logo em seguida me da um beijo feroz, que retribuo de imediato, arrumei meu vestido, ele apenas me observava, encostado na maquina de xérox, me atrevi a da um beijo nele, e logo em seguida sai.

Vi a Pamela me esperando em frente ao elevador, coloco os papeis na minha mesa, pego a minha bolsa, e caminho até ela.

- nossa que demora- ela reclama.

- Pamela Reis, cala essa boca antes que eu te mate.












Nova fic: O Estranho

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