Segundo

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Hoje com certeza foi um dos piores dias da minha vida, estou com a cabeça bagunçada, definitivamente eu preciso de umas férias. Além de esta duro desde o episódio no banheiro da Sílvia.

Tudo que eu quero agora, é terminar de ler esse livro, mais tudo que eu consigo pensar é naquela garota, que ainda teve a petulância de vir me pedir pra sair com o namorado, é muita ousadia.

- amor vamos dormir- Eli fala, interrompendo meus pensamentos.

Me sinto um pouco culpado, a Elizabeth sempre foi uma excelente esposa,estamos há cinco anos casados, e ela não merece que eu esteja dormindo com ela, e pensando na sobrinha dela, que esta no final do corredor.

- vamos- falo, enquanto me levantava do sofá, coloquei o livro sobre a mesinha que fica no centro da sala, e fui em direção a Elizabeth, envolvi minhas mãos em sua cintura, e a puxo para mais perto, ela olha fixamente para os meus olhos, e quando olhos nos seus o que vejo, são os olhos verdes da Sílvia, era como se a Elizabeth tivesse se tornado ela, então a beijei com toda ferocidade possivel, minha língua explorava cada centímetro de sua boca, até que nos separamos.

- nossa! Jorge, você nunca havia me beijado assim- ela fala, me tirando da fantasia de esta beijando outra mulher, uma mulher proibida, mais que não saia dos meus pensamentos.

- vamos dormir- falo, enquanto me afastava dela, subi as escadas o mais rápido que pude, e assim que cheguei no corredor dos quartos, a primeira coisa que avistei foi a porta do quarto dela.

- o que foi, amor?- escuto a voz da Elizabeth, logo atrás de mim.

- nada- falei e adentrei o nosso quarto, fui direito para o banheiro.

Tomei banho o mais rápido que pude, sabia que se eu continuasse por muito tempo no banho, não iria acabar bem, sai do banho e a Elizabeth já estava de pijama como sempre, deitada na cama lendo um livro. Depois de trocar de roupa, fui para cama, e deito meu corpo virado contra a Elizabeth.

Estava quase pegando no sono, quando ela falou algo que me interessou:

- falei com o Juan- ela disse, fazendo com que eu virasse meu corpo para lhe observar.

- que Juan?- pergunto, mesmo sabendo de quem ela estava falando, e tentando mostra o menos desinteressado possivel.

-você sabe Jorge,o namorado da Sílvia- ao ouvir isso, senti uma pontada no peito, que até então é totalmente desconhecida.

- e o que ele queria?- pergunto.

-ele veio me pedir, permissão para deixar a Sílvia viajar com ele.

Merda! Quem esse cara é para achar que pode viajar com ela?

-e você disse o que? Claro que você não deixou né, Elizabeth- falo, sem demostrar a raiva que estava sentindo.

E por que merda eu estou com raiva? Eles são namorados, e ela com certeza já transou com ele. E isso o que é da sua conta Jorge? Você é apenas "tio" dela.

- não deixei, mais convidei ele para ir conosco para a nossa casa de praia daqui há dois meses.

- você o que?- pergunto surpreso, essa mulher só pode esta de brincadeira comigo.

-qual o problema? Se é pra eles viajarem juntos, que pelo menos eu possa ficar de olho neles- ela fala, enquanto se aproxima de mim e deita sua cabeça sobre meu peito.

- você as vezes não parece usar o juízo- falo, irritado.

- como não? Jorge, ele é namorado dela, o que tem demais em ele viajar conosco?

TraiçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora