Part VII

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O homem ficou pálido, e se virou para trás, enquanto (S/N) suspirava com alívio. Nunca tinha ficado tão feliz em ver Tomlinson como naquele momento.
- Louis ! - Alan saudou, tentando parecer natural, mas gotas de suor escorriam - lhe na testa.
- Já bebeu demais, Alan, se voltar a se aproximar de minha esposa vai desejar nunca ter nascido. - Louis disse numa voz macia, o que causou ainda mais arrepios à ameaça.
- Sim, sim, não se preocupe! - Alan concordou, feito um cãozinho que levou bronca do dono. - Estava apenas brincando, conhecendo sua esposa...
- Não me apareceu brincadeira. E não quero que nenhum homem "conheça" minha esposa, somente eu. - Louis disse com voz dura. - Celine !
A loira se aproximou, sem graça.
- Seu marido já bebeu demais, fique de olho nele.
- Sim, senhor. - Celine se aproximou de Alan, olhando para (S/N) . - Sinto muito. - Alan se afastou. - Sinto muito. - Celine repetiu para (S/N) .
- Você não tem culpa, eu é que sinto muito.
- Sente por quê?Eu já estou acostumada com meu marido. - Celine disse com desânimo. - Até mais, (S/N) , foi um prazer. - Acenou e foi atrás de Alan.
"Pobre Celine ", (S/N) pensou.
- Vamos embora. - Ela ouviu a voz autoritária de Louis ao seu lado. (S/N) assentiu. Estavam saindo quando Meredith parou estupendamente na frente de Louis . - Já vão?Ainda é cedo!
- A festa acabou para mim, Meredith . Até mais. - Ele respondeu, fazendo um aceno de cabeça e puxando (S/N) .
- Fique um pouco mais, Tomlinson ! - Um homem, que estava sentado bebendo com os outros, exclamou ao vê - los passar.
- É, e nos deixe conhecer sua belíssima esposa!Teve sorte, meu caro! - Outro disse, passeando os olhos pelos cabelos macios de (S/N) , os seios, a cintura e a coxa exposta pela fenda do vestido. - Ma qué bella!
(S/N) não entendeu nada, mas supôs que o homem fosse italiano.
- Não, já é hora de eu voltar para casa com minha esposa. - Louis respondeu, puxando (S/N) ao encontro de seu corpo como se ela fosse algo que lhe quisessem roubar. Dizendo isso, saíram finalmente da festa. Quando estavam de volta à Mansão (ainda do lado de fora), (S/N) olhou para Louis . Ele parecia pálido e congestionado.
- Porquê está bravo? - Perguntou, hesitante.
Ele se virou de repente para ela, como um louco, e (S/N) foi para trás. Ele a agarrou pelo braço.
- Hoje será minha, (S/N) . Hoje vamos consumar este casamento.
A morena arregalou os olhos como duas esferas, e tentou se soltar; estava horrorizada de medo.
- Não tente fugir! - Louis urrou. (S/N) se assustou ainda mais, e por milagre conseguiu se soltar dele. Saiu correndo, em desespero, e para seu temor viu Tomlinson correndo logo atrás de si.
- Fique longe de mim!!! - Berrou.
- Não fuja, (S/N) Anne , ou será pior pra você!
(S/N) tapou os ouvidos, com o coração descompassado, e quando viu estava na frente de uma grande Fonte feita de gesso e escura já por causa do tempo que estava ali,com algumas figuras de querubins que soltavam água pela boca, à metros do Borboletário.
Nunca tinha notado aquela Fonte antes. Antes que pudesse mudar o rumo e correr para outro lado, Louis a alcançou e a agarrou, derrubando os dois dentro da Fonte.
- Me solte!!! - (S/N) berrou quando emergiu, cuspindo água. Louis a segurava com tanta força pelo pulso que doía muito.
- Não vou soltar!Vai ser minha, (S/N) ... nem que seja a última coisa que eu faça! - Ele parecia insano, parecia um animal, e (S/N) se encolheu.
- Eu não quero! - A morena se levantou. Foi um erro, pois ao seu levantar os cabelos molhados colaram - se nos seios, e o vestido, que já era bem colado, ficou como uma segunda pele no corpo da morena , enfatizando cada recanto e cada curva. A perna, exposta pela fenda lateral do vestido, parecia perolada à luz da lua.
Louis ofegou, com os olhos nublados, e puxou (S/N) de volta á água. A morena se desequilibrou e caiu no colo dele.
- Eu não quero, Tomlinson !Não! - Ela gritou com todas as forças, quando ele começou a rasgar o vestido ferozmente.
- Não me importa se quer ou não, EU te quero agora! - Ele tinha um olhar de ódio, e (S/N) sabia que ele não ia parar. - Todos aqueles homens te olhando hoje estavam me enlouquecendo! Ficaram te elogiando, dizendo o quão bonita e delicada você é! Como se eu não soubesse! E você ainda faz questão de provocar, usando um vestido sensual como esse! Quando vi Alan quase em cima de você me segurei para não fazer uma loucura!
- Louis ! - (S/N) berrou de olhos arregalados, quando ele rasgou a parte da frente do vestido e os seios cheios e delicados ficaram à vista. Na mesma hora ela os tapou com a mão.
- Você é MINHA! E que fique claro para todos! Inclusive para você! - Tomlinson murmurou, cego pela fúria e pelo desejo, tirando as mãos de (S/N) da frente.
Ele olhou os seus seios e ofegou. (S/N) virou a cara e fechou os olhos, desesperada e ardendo de vergonha.
Louis apertou os seios, sentindo a pele macia e fina. Depois desceu a boca para os mamilos, arrepiados por causa da água gelada, e os chupou com voracidade.
(S/N) fechou os olhos com mais força.
- Terminou? - Perguntou, nervosa, quando Louis se afastou.
- Mal começamos. - Ele respondeu, perverso, somente se levantando para tirar a própria roupa.
(S/N) tentou sair da Fonte, mas Louis a segurou e a puxou de volta, sério.
- Se continuar tentando escapar vai piorar sua situação!! - Ele disse alto, e (S/N) tremeu.
Quando ele terminou de tirar a roupa molhada, (S/N) virou o rosto. Não queria ver nada.
- Olhe para mim! - Ele mandou, virando o rosto dela para ele de uma vez.
(S/N) arregalou os olhos. Louis era forte, tinha muitos músculos, peito malhado e... quando a morena olhou para baixo ofegou.
- Você é muito... grande! Vai me matar!! - Ela disse assustada, olhando abismada para a masculinidade de Louis .
- Não vou te matar, garanto. - Ele sorriu com ironia.
- Mas sou muito pequena para tudo isso!
Ele sorriu, pela primeira vez; parecia se divertir naquele momento.
- Vamos conseguir. - Ele respondeu simplesmente. - Vou entrar TODO em você, e vai ser bom para nós dois se você relaxar.
- Tomlinson , pare de me torturar! - Ela gritou, chorando, em absoluto desespero. - Não vou conseguir relaxar e você não pode me forçar!
- Isso é o que veremos. - Ele disse, arrogante.
- Você está ficando maior! - (S/N) exclamou, vendo como o marido ficava ainda mais duro e ereto a cada segundo.
- Culpa sua. - Ele a olhou com perversidade, os olhos brilhando.
Se aproximou e deitou (S/N) no batente da Fonte. Ela tentou sentar, mas Louis a empurrou de volta.
- Fique aí!!
Começou a passar a mão pelo corpo esbelto de (S/N) , sentindo a pele alva sob a palma. Passou a mão lentamente sobre a coxa torneada da morena , apertando.
Virou o corpo de (S/N) para ele, e antes que ela pudesse conter o gemido de surpresa, Louis lhe abriu as pernas, segurando com firmeza para que (S/N) não as fechasse.
- Tomlinson , pare com isso! - Ela gritou, fazendo força com os joelhos para fechar as pernas e cobrir sua feminilidade.
Ele não deu ouvidos, abrindo - lhe ainda mais as pernas e observando, com um certo encantamento, aquela rosa fina se abrir para ele.
Abaixou - se e deu uma mordida na parte interna da coxa de (S/N) , fazendo- a ofegar. Depois ele lambeu a parte mais íntima da morena , de cima a baixo, numa lentidão torturante, e (S/N) gemeu alto pela surpresa. Nunca tinha sentido aquilo antes.
- Tem que estar molhada para me receber. - Louis disse, arrogante, como se aquilo justificasse seu ato de segundos antes.
- Não...
Louis se colocou em cima dela, pousando uma mão no pescoço pequeno e fino dela, sentindo a pele suave.
Desceu o rosto para os seios dela. Lambeu um mamilo sensualmente, e depois enfiou a mão na água da Fonte. Trouxe a mão de volta, com uma poça de água na palma, e derramou a água sobre os seios de (S/N) , espalhando com os dedos.
A morena ofegou, enquanto os mamilos ficavam duros. Sentiu, com surpresa e horror, uma mão de Louis passar por toda a lateral de seu corpo, explorando as curvas, e chegar até o interior de sua coxa. Ele subiu a mão e tocou a feminilidade.
Ele ofegou no ouvido dela, e enfiou lentamente um dedo. (S/N) se retesou, mas a outra mão de Louis a segurou firmemente pelos cabelos.
- Vai me machucar... - (S/N) choramingou, sentindo o dedo de Louis cada vez mais dentro dela. Sentia algo estranho... um prazer esquisito lhe formigava.
- Só irei te machucar se você ficar nervosa demais e tentar fugir. - Ele respondeu, tirando o dedo e sorrindo com satisfação ao sentir o íntimo de (S/N) úmido e quente. - Posso machucá- la sem querer, por isso não lute contra mim.
Louis abriu as pernas de (S/N) e colocou- se no meio delas antes que (S/N) as fechasse.
Ela soluçou de susto e medo.
- Tomlinson !
- Fique calma! - Ele gritou, segurando- a pelo rosto e a olhando nos olhos.
- Não!! - Ela voltou a chorar, de tanto nervosismo.
Louis resmungou alto alguma blasfêmia, e se enterrou dentro de (S/N) de uma só vez, de forma feroz.
(S/N) gritou alto, enfiando as unhas nos ombros de Louis e sentindo lágrimas quentes de dor nos olhos.
- Você está me rasgando! - Berrou, gemendo de dor e esmurrando Louis .
- Não estou!! Fique quieta que vai se acostumar! - Ele ordenou, sem a mínima pena.
(S/N) virou o rosto para o lado, chorando, enquanto sentia o grosso e comprido membro do marido dentro de si.
Louis começou a se mexer dentro dela, e (S/N) logo apertou os olhos, achando que doeria de novo... mas não doeu mais. Ela abriu os olhos, confusa, engolindo os soluços.
- Viu, não precisava de tanto escândalo. - Ele sussurrou observando- a. - Já passou.
(S/N) não respondeu. Ficara um pouco mais calma agora que sabia que não ia mais doer, mas ainda sentia pontadas por dentro, devido à brusca invasão que seu corpo não estava acostumado.
Louis , olhando (S/N) , passou a mão pelo rosto dela e pelos cabelos molhados, limpando o suor que se misturara com a água da fonte.
Começou a entrar e sair, lentamente, do corpo da morena .
(S/N) arregalou os olhos quando sentiu uma profunda sensação de prazer que se espalhou por dentro de seu corpo.
Louis sorriu, frívolo, quando notou que a esposa finalmente estava começando a sentir prazer.
Pegou as delicadas mãos de (S/N) e colocou - as em suas costas. (S/N) apertou e desceu as mãos, involuntariamente, até que chegaram ao traseiro musculoso.
Louis sorriu com sarcasmo; (S/N) abriu os olhos e quando notou onde tinha as mãos, corou e as subiu de novo para os ombros do homem.
Ele tinha um cheiro tão bom... tão masculino.
Sentiu Louis aumentar os movimentos, rebolando dentro dela com intensidade. (S/N) deixou escapar um gemido longo, como uma gata em puro deleite.
Louis investiu com mais força, fazendo a morena ter que se segurar para não cair, e finalmente o ápice explodiu.
Louis caiu em cima de (S/N) , com o rosto dentro dos cabelos macios. Os dois ofegavam, sem forças para se mexer.
- Vai me esmagar. - (S/N) murmurou enquanto retomava a consciência, sem olhar para Louis .
Ele saltou de cima dela. Se aproximou, virando o rosto da morena para ele com força.
- Sabia que ia gostar. - Disse, cruel.
(S/N) apertou os olhos, que estavam molhados pelas lágrimas.
- Você me forçou! Nunca vou lhe perdoar por isso!
Ela virou o rosto com brutalidade, e viu manchas vermelhas na água da Fonte.
- O que... você me machucou, Tomlinson ! Isso é sangue! - Ela disse com desespero.
- Isso é normal. - Ele respondeu, vestindo - se com a roupa molhada.
(S/N) soluçou. Quando Louis estava vestido, se aproximou dela.
- Fique longe de mim, seu monstro! Nunca mais vai tocar em mim! - Ela gritou, se afastando.
A expressão dele ficou dura como gesso.
- Tocarei em você sempre, porque agora sim você é minha mulher.
- Eu te odeio, Tomlinson !
Ele sorriu sarcasticamente e se aproximou. (S/N) se encolheu.
- Eu não disse que podia forçá- la se quisesse? - Ele perguntou com crueldade. - Tenha cuidado comigo, pois eu SEMPRE cumpro os desafios que me proponho. E no final você até aproveitou, não?
Louis mandou- lhe um olhar divertido e saiu dali. (S/N) recolheu o vestido rasgado de dentro da Fonte, em prantos. Sentia- se a pior das criaturas, usada, humilhada... e seu corpo inteiro doendo terrivelmente.

Amour DemoniàqueOnde histórias criam vida. Descubra agora