Parte XIII

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(S/N) sentou- se na enorme mesa de café- da- manhã, observando hesitantemente Louis , que estava sentado do lado oposto sem ao menos erguer os olhos.
- Louis . - Após dez minutos de silêncio, ela o chamou. - Eu gostaria de fazer um passeio à cavalo hoje.
- À cavalo? - Ele ergueu os olhos, com uma expressão meio distante.
- Sim. - (S/N) estranhou. - Ouvi dizer que aqui perto há...
- Não acho que seja uma boa idéia. - Ele a cortou friamente, voltando a mexer seu café.
- Por quê? - Ela o olhou desapontada.
Louis a olhou duramente.
- Louis , o que tem de mal... eu só quero...
- Não, já disse, (S/N) Anne !
Ela piscou por causa do susto (ele aumentara o tom de voz de repente).
A morena baixou os olhos, sem saber o que dizer, e mexeu no seu mingau. Ficaram em silêncio novamente, e cinco minutos depois (S/N) se levantou da mesa.
- Volte aqui. - Ela ouviu a voz firme do marido.
(S/N) parou, ainda de costas.
- Venha, (S/N) . - Ele ordenou novamente. Ainda estava sentado na mesa.
Ela soltou o ar, hesitante, e virou- se, indo até ele. Parou na frente de Louis , os olhos baixos, sem dizer nada.
- Olhe pra mim. - Ele mandou, levantando- se.
(S/N) levantou os grandes olhos, eles estavam molhados.
- Por quê está chorando? - Ele perguntou, agarrando o queixo dela.
O queixinho dela tremeu e os olhos ficaram com mais lágrimas.
- Foi por causa do meu grito? - Ele insistiu, mas continuava com a voz dura. - Perdoe- me, não foi minha intenção ser tão grosseiro.
- Não, é que hoje é folga do jardineiro e eu não terei nada para fazer. E Celine me contou que há um campo aqui perto, ideal para andar à cavalo, e eu queria conhecer. - (S/N) contou, se acalmando. - Não sei por que você ficou assim, eu não vejo problema.
- O problema é que eu não acho aconselhável você ir sozinha.
- Vá comigo, então. - Ela disse.
Louis soltou o ar.
- Não posso, (S/N) . Hoje tenho um compromisso.
- Novamente? - A morena perguntou irritadiça. - E de novo quer que eu fique aqui, presa?
- Você não é uma prisioneira, (S/N) . Entenda! - Ele disse com raiva. - Você só é casada com um homem muito rico e importante da cidade. E não pode me acompanhar em todos os lugares.
- E por isso eu tenho que ficar aqui dentro todo o dia, sem sair?
- Eu já lhe disse várias vezes que pode sair, contanto que seja acompanhada por algum criado da Mansão.
- Claro, porque você não confia em mim e acha que eu posso fugir se sair sozinha.
- Isso também. - Ele debochou. - Porém tampouco é respeitoso uma dama sair sozinha por aí.
- Quando eu morava com meus pais sempre saía sozinha. - Ela rebateu.
- Claro, e pelo que seu pai me contou ele morria de desgosto com isso, pois você desaparecia e voltava depois de horas. - Ele disse com ironia. - Nada adequado para uma mocinha de família.
- Isso nunca me importou. - Ela teimou.
- Mas agora importa, pois é uma mulher casada. Ou sai na companhia de algum criado meu, de confiança, ou NÃO sai!
- Um dia eu posso me cansar e escapar daqui sozinha! - Ela deu um sorriso provocativo.
- Você já sabe que se tentar está perdida comigo. - Ele sorriu maldosamente, como numa ameaça.
(S/N) ficou séria.
- Ótimo. Então se eu quisesse ir andar à cavalo hoje, acompanhada por alguém da mansão, o que você diria?
Louis a observou sem expressão.
- Faça o que quiser então, desde que quando eu retorne você já esteja aqui. - Respondeu de maneira fria, segurando (S/N) pelos ombros e afastando- a de seu caminho para passar.
- Que estranho... - A morena murmurou, pensativa, observando a porta pela qual o marido acabara de sair. - Por que será que ele hesitou tanto em permitir que eu fosse andar de cavalo? Quando eu falei nisso a expressão dele mudou!


[... ]


(S/N) esporeou o cavalo com mais força, para que corresse mais rápido. Olhou para trás e viu que um dos criados de Tomlinson a seguia, correndo em outro cavalo e a mantendo sob vigilância.
Suspirando com impaciência, (S/N) voltou- se para frente. Fez seu cavalo branco correr mais rápido pelo campo, e logo viu um atalho.
Olhou para trás e viu o criado que a seguia olhando- a com advertência. Sem pensar duas vezes, guiou as rédeas e fez o cavalo entrar no atalho entre as árvores.
Passado algum tempo, olhou para trás e se viu num local deserto no meio de árvores e folhas. O criado não a seguia mais, provavelmente tinha lhe perdido de vista.
- Finalmente. - (S/N) murmurou, parando de correr e fazendo o cavalo trotar.
Olhou para frente, tomando fôlego.
Viu os pedaços do céu ficando cada vez mais encobertos pelas enormes árvores.
- Mas eu não sabia que havia esse atalho aqui no campo. - Ela disse, olhando ao redor e adentrando cada vez mais. Vários minutos se passaram, e logo (S/N) se viu perdida no meio daquelas árvores.
- Ah, não... - Ela suava e tinha o olhar perdido, procurando uma saída.
O cavalo já estava nervoso, e por isso (S/N) tentava manter as rédeas firmes, enquanto tentava achar um caminho.
- Calma... - Ela murmurou ao cavalo, acariciando- o quando o animal empinou devido à um barulho estranho vindo das árvores.
O barulho se repetiu, e (S/N) olhou ao redor, assustada e ofegante.
De repente, ouviu risadas masculinas. O alívio inundou a morena , ao ver que não estava mais sozinha ali e que poderia pedir ajuda.
Dois rapazes saíram por entre as árvores, montados em dois enormes cavalos marrons. Estavam rindo.
Ambos tinham aspecto bem cuidado e eram jovens. Um tinha cabelos pretos, o outro cabelos cacheados e castanhos. Na hora em que viram (S/N) , pararam de rir e pararam os cavalos.
- Ora, ora... que surpresa agradável. Eu não fazia idéia de que encontraríamos uma sereia perdida por aqui. - O de cabelos pretos disse, com tom rouco e interessado.
- Bela surpresa. - O outro disse, esporeando o cavalo para chegar mais perto de (S/N) . A morena piscou, olhando- os
- Olá. Será que podem me ajudar? - (S/N) perguntou.
- No que quiser, beleza. - O de cabelos pretos respondeu, trotando para perto dela. - Sou Marco Libertini. Esse é meu irmão, Franco.
O de cabelos castanhos sorriu de canto.
- Como se chama?
- Sou (S/N) . (S/N) Anne .
- (S/N) ... - Marco murmurou com encanto. - Nome ideal para uma criaturinha tão encantadora.
- Obrigada. - Ela suspirou, meio sem- graça. - Bem, então vão me ajudar?
- O que foi?
- É que me perdi... Não consigo encontrar um caminho de volta, mas vocês parecem conhecer muito bem isso aqui. - (S/N) ainda estava ofegante, com o rostinho ansioso e os cabelos perto da testa suados. - Podem me mostrar algum caminho que dê de volta ao campo?
- Podemos sim. - Franco se aproximou com um olhar malicioso. - Mas não de graça. Que tal uma troca de favores?
(S/N) franziu o cenho, começando a estranhar o olhar daqueles dois rapazes.
- Que tipo de troca? - Perguntou baixo.
Franco trocou um olhar com Marco, que sorriu levemente para o irmão.
- Acho que vai ser uma troca boa para os três. - Marco disse, descendo do cavalo. Franco também desceu do dele.
(S/N) apertou as rédeas de seu próprio cavalo, meio confusa e assustada.
- Não entendi.
- Vamos lhe mostrar. - Com um sorriso malicioso, Marco ergueu os braços e tirou (S/N) de cima do cavalo com a maior facilidade.
- Espere, o que está fazendo? ! - Ela gritou, com o coração ao saltos.
- Se acalme, belezinha. Só estamos tentando ajudar. - Marco sorriu, segurando- a. - Não quer sair daqui? Nós a ajudaremos, mostraremos o caminho...
- Mas antes você vai ter que fazer algo por nós também. - Franco completou com malícia.
- Não! - (S/N) gritou, se debatendo. - Me solte!
- Pare de tentar fugir, linda, ou poderá se machucar. - Marco a apertou mais.
- Não, por favor! - Ela se desesperou e começou a chorar.
- Não precisa chorar, princesa. - Franco a abraçou por trás, deixando o pequeno corpo da morena preso entre ele e o irmão.
- Vai ser bom, prometo. - Marco sorriu, rasgando o vestido dela.
(S/N) gritou, se tampando e segurando o pano do vestido para cima
Franco mordeu o delicado pescoço da morena , por trás, e Marco lhe apertou um seio. A morena quase vomitou de tanto asco, o rosto delicado empapado de lágrimas.
Quando sentiu a mão dos dois descendo- lhe pelas coxas, por baixo do vestido, deu um grito estridente que fez um eco pelas árvores.
- Chega! Socorro!
De repente, todo o desespero ficou petrificado. O vento pareceu parar, as árvores ficaram silenciosas.
Marco e Franco olharam para trás, estranhando.
- Não deviam ter feito nada disso. - (S/N) ouviu uma voz profunda, malévola, arrepiante... e ela bem conhecia aquela voz.
Olhou para trás, soluçando e segurando o vestido, e quando viu Louis quase desvanesceu de tanto alívio.
O marido não a olhava, tinha os olhos cravados em Marco e Franco. (S/N) até estremeceu, nunca vira aquele brilho obscuro nos olhos de Louis .
Nem mesmo quando ele a pegara no Borboletário.
Agora ele parecia possuído pelo ódio... E (S/N) soube que não havia piedade.
- Você... - Franco engoliu em seco. - É o Tomlinson , não?
- Sim. - Louis respondeu maciamente. Estava rígido como uma estátua, as pupilas estavam dilatadas, parecia um tipo de demônio saído das trevas. Estava assustador. - E por acaso sabem quem é esta moça?
Marco e Franco olharam para (S/N) e a soltaram. A morena tremeu e correu para o outro lado.
- Er... nós...
- Minha esposa. - O porte macio e calmo de Louis era de dar arrepios, pois contrastava com sua expressão demoníaca.
- E- Esposa? - Franco gaguejou, suando. - Nós não sabíamos...
- Eu imaginei. Suponho que se soubessem, não teriam tido tanta audácia.
- Por suposto que não... - Marco engoliu em seco.
- E agora suponho que seja tarde demais para arrependimentos. - Louis ergueu a cabeça mais para cima, deixando a luz marcar seu rosto. Os olhos dilatados de ódio, como de um animal, fizeram Marco e Franco tremerem.
- Nos perdoe... por favor, nós não sabíamos...
- Perdão é uma palavra que não consta no meu vocabulário. - Louis respondeu friamente, a voz rouca e a expressão diabolicamente assustadora.
Mal acabara de dizer isso, ele puxou as rédeas do garanhão negro em que estava montado. O cavalo empinou, as patas dianteiras se movendo para frente. Com um relincho, o cavalo acertou os dois rapazes em cheio, com força, derrubando- os no chão.
Em seguida Louis esporeou o cavalo para frente, e o garanhão pisoteou os dois rapazes sem pena.
A expressão do homem era totalmente fria, enquanto apertava as rédeas com ódio e fazia o cavalo ir para cima dos outros dois mais uma vez.
Marco e Franco berraram.
- Louis ! - (S/N) gritou, assustada.
Ele não ouviu, parecia nublado de tanto ódio. Fez o cavalo ir para cima dos rapazes pela terceira vez.
- Pare! Está quebrando meus ossos! - Marco berrou, com sangue na boca, tentando rastejar para fora do alcance do cavalo e de Louis .
Quando os dois já estavam praticamente desmaiados no chão, sem forças, Louis desmontou do cavalo e foi até eles. Chutou o rosto de Franco, e em seguida chutou Marco.
- Pare... por favor... - Franco se esforçou a dizer.
- Vão chegar perto da minha mulher novamente? - Louis disse entre dentes, observando- os sem a menor piedade.
- Não... - Marco virou- se e cuspiu sangue no chão.
- Ótimo. E tampouco vão tentar violentar outra mulher, nunca mais. Escória! - Louis cuspiu e levou o pé até o meio das pernas de Marco, pisando com força.
Marco berrou tão alto que fez- se um eco.
- PARE!
Antes que Franco pudesse fugir, Louis fez o mesmo com ele. Praticamente podia- se ouvir o som do órgão masculino dele se partindo.
- AHHHHHHHHH!
- Louis ! - (S/N) se aproximou, em choque. - Já chega, vai matá- los!
Com um urro impaciente, ele chutou mais um vez os dois e se virou. Pegou (S/N) no colo e a colocou em cima de seu garanhão negro. Em seguida subiu atrás, passando as mãos pela cintura dela e segurando as rédeas.
Esporeou o cavalo e eles saíram à galope.
- Meu cavalo ficou lá. - (S/N) murmurou, perdida.
- Depois alguém volta para buscá- lo. - Ele respondeu.
A morena começou a tremer muito.
Poucos minutos depois, começou a ouvir um barulho de água, e o céu foi aparecendo novamente. Não estava mais escuro como por dentro do atalho, onde as árvores tinham encoberto tudo.
(S/N) de repente se viu no meio de uma paisagem. O céu límpido, borboletas, pássaros e um rio estavam bem à sua frente. Era tudo muito belo.
Mas ela mal enxergava o que tinha à sua frente... as mãos daqueles rapazes passeando por seu corpo ainda estavam vivas, lhe queimando a pele.
Estava com a garganta fechada e a expressão vazia, pelo choque.
Louis desceu do cavalo, e em seguida puxou (S/N) para ele com leveza. Amarrou o cavalo num tronco de árvore, e logo voltou para (S/N) .
A morena abraçava os próprios braços, como se estivesse com frio, e olhava para o rio com o olhar perdido. Venha, (S/N) . - Louis tocou- a, e ela se encolheu de susto.
- Não...
- Calma, sou eu. - Parou na frente dela. - Não vou te fazer nada.
Ela não o encarava. Os olhos estavam direcionados à camisa dele, o queixinho delicado tremia e os olhos estavam brilhantes. Era o retrato da fragilidade e do medo. E era tão pequena e formosa!
- Eles... eles... - Ela tentou dizer, tremendo.
- Esqueça, agora eles receberam o que mereciam. Se tiverem sorte, viverão cheios de seqüelas e nunca mais tentarão fazer algo assim novamente. - Louis disse com desprezo. - Mas agora você está a salvo. Enquanto eu estiver por perto, nunca te acontecerá nada. Tranqüilize- se.
Ele ergueu o rosto dela e (S/N) o olhou nos olhos, querendo chorar.
Com um muxoxo, Louis puxou- a e a apertou contra si. (S/N) começou a soluçar, nervosa e amedrontada.
Ela apertou os braços ao redor do marido, procurando apoio e proteção.
Louis sentou e colocou- a no colo, colando os lábios na testa delicada dela e a ninando, a acalmando. (S/N) gemeu, ajeitando- se no colo dele de forma angustiada.
- Shhh... já passou. - Ele cheirou os cabelos dela, com a expressão fechada. O ódio ainda lhe corria nas veias, mas ele tinha que acalmar (S/N) .
- Não... aquilo me assustou... - A morena derramou mais lágrimas, o rostinho em choque. Parecia uma menininha assustada e indefesa. - Eu achei que eles iam...
- (S/N) . - Louis agarrou o rosto dela e virou para ele. - Eu jamais permitiria que te tocassem. Você é só minha, e a pessoa que ousar tentar te tocar irá se ver comigo. Se aqueles inconseqüentes tivessem lhe feito alguma coisa, eu os teria perseguido até o inferno e os matado da pior forma. Até suas almas iriam pedir por piedade. - Ele declarou, implacável.
A morena soltou o ar, ainda chorando. Agarrou- se mais à ele, querendo conforto.
Ele passou a mão pelas costas dela.
- Agora se acalme, já acabou.
Quando (S/N) se remexeu no colo do marido, ele a agarrou forte pela cintura e a morena ergueu os olhos marejados para ele.
Com um barulho afogado, Louis a olhou nos olhos e logo puxou- a para si, beijando- a de forma quente.
(S/N) gemeu. Estava tão exausta e sem ação com aquilo, que sequer resistiu. Se deixou ser beijada... E sentiu a forte e potente ereção de Louis debaixo de si, já que estava praticamente sentada em cima, devido ao fato de estar no colo dele.
Ele se remexeu, excitado, e virou (S/N) de frente para ele, colocando- a com uma perna de cada lado ao redor de sua cintura.
- Você está duro, Louis . - Ela murmurou, já mais calma e controlada, interrompendo o beijo e olhando- o com aqueles seus enormes olhos cor de avelã. Aqueles olhos de cílios longos e negros, que seduziam qualquer homem, mas que no momento ainda estavam um pouco molhados pelas lágrimas derramadas.
(S/N) moveu os quadris no colo dele, bem em cima do membro potente do marido, e Louis resmungou baixo, agarrando os cabelos negros dela.
- Não faça isso...
- Machuca? - Ela perguntou inocentemente.
Louis balançou a cabeça, segurando os cabelos dela na mão com leveza.
- Não, mas provoca uma reação bem pior. Me deixa louco. - Ele agarrou- a pelo quadril, com desejo e fome, forçando a feminilidade dela contra sua ereção por cima da roupa e repetindo o ato.
(S/N) gemeu baixinho e se arqueou mais.
- Você gosta disso, verdade? - Ele perguntou, observando cada reação dela.
- Uhumm... - (S/N) moveu os quadris para frente de novo, tentativamente, como uma fêmea impulsiva em busca de prazer.
- Deus, você vai ser minha agora, (S/N) . - Louis disse de repente, após soltar um gemido e segurar as ancas dela no lugar. - Não vou suportar.
A morena abriu os olhos, e na mesma hora Louis se levantou, trazendo (S/N) consigo sem o menor esforço.
- Mas antes vou banhar você, para tirar as marcas daqueles imundos. - Ele disse com voz dura.
Levou (S/N) no colo até a beira do rio, colocou- a no chão e a despiu lentamente. A morena não protestou, afinal necessitava apagar as manchas que ainda sentia no próprio corpo devido às mãos cruéis de Marco e Franco.
Quando estava nua, ela olhou ao redor.
- Se me virem...
- Ninguém vai te ver, creio que ninguém conhece esse lugar. - Louis assegurou.
- Mas e se alguém conhecer?
- Eu não deixarei que coloquem os olhos sobre você... se por acaso acontecer, eu mato o indivíduo. - Ele disse com naturalidade, colocando a morena dentro da água.
(S/N) se assustou com o que o marido disse, ele parecia falar sério, mas não comentou nada.
Ele lentamente ergueu as mãos, o olhar fixo no corpo cheio de curvas delicadas de (S/N) , e começou a acariciá- la.
A morena piscou.
- Aqueles malditos deixaram você marcada. - Ele comentou de repente, com uma fúria mordaz e cega.
(S/N) olhou para seu próprio corpo. Viu uma mancha vermelha em um dos seios, outro vermelho ao lado do quadril e uma marca escura na coxa.
Ergueu os olhos assustados e marejados para Louis novamente. Ele soltou um gemido de irritação e entrou no rio, de roupa e tudo, e puxou- a para si. Eles estavam no raso, e a água mal chegava à metade de suas coxas.
- Bastardos. - Ele xingou. - Porém nunca mais vão poder fazer outra coisa dessas, os malditos. Está sentindo dor, (S/N) ? Aqueles imbecis machucaram você?
A morena se afastou e negou com a cabeça.
- Não... mas meu corpo ainda arde pelo contato da mão deles. Tenho nojo.
- Não se preocupe, vamos tirar essa sensação de você agora mesmo. - Ele murmurou, enchendo as mãos de água e começando a passar pelo corpo da esposa.
Jogou água nos cabelos dela, e as gotas rapidamente desceram pelo corpo frágil e feminino. Os seios de (S/N) se arrepiaram pelo frio da água, e Louis desceu os olhos para observar isto na mesma hora.
- Só de pensar que aqueles imundos a tocaram aqui... - Ele levou a mão à um dos seios de (S/N) , tocando a marca vermelha com um olhar alucinantemente furioso. - Aqui... - Desceu a mão para o quadril dela. - E aqui. . - A mãos foi à coxa esbelta de (S/N) . Ele a apertou, e logo tocou com os dedos a mancha escura, fazendo um movimento circular como se quisesse que a marca desaparecesse daquela maneira.
A morena estava se excitando novamente com as mãos do marido tocando- a daquela forma.
Mordeu os lábios, deixando- os vermelhinhos e saborosos como uma pequena pétala. Os mamilos ficaram rígidos e vermelhos.
Louis levantou os olhos, o olhar embaçado de desejo, e percebeu a excitação da esposa.
- Não posso mais suportar. - Ele começou a se despir, com o olhar preso ao corpo molhado de (S/N) . Logo ele levantou os olhos e a encarou famintamente, como um tigre diante da presa, enquanto tirava a camisa e desafivelava o cinto.
A morena sentiu sua feminilidade molhada e arfou.
Após baixar o zíper da calça, tirar o resto das roupas e ficar nu também, Louis se aproximou de (S/N) . Os passos firmes e decididos como os de um animal muito confiante de si mesmo.
(S/N) deu um leve passo para trás, dentro do rio, mas ele foi rápido e a segurou contra ele.
Apertou as bochechas de (S/N) com uma só mão (a outra a mantinha firme diante dele), forçando- a a encará- lo. A olhou nos olhos por um momento, a expressão arrogante, e logo desceu a mão que a segurava até sua feminilidade.
- Está quente e molhadinha... como uma lava em brasa. - Ele murmurou com um olhar subitamente cheio de malícia, acariciando- a e provocando- a com os dedos.
(S/N) corou, de excitação e embaraçamento ao mesmo tempo.
Ele sorriu muito brevemente, os dentes alinhados e brancos destacando- se no rosto dourado.
Era umas das raras e únicas vezes que (S/N) o via sorrir, e isso deixou- a ainda mais encantada naquele momento. Deus, como ele era bonito! Um retrato de beleza masculina dominante.
- Não tenho tempo, preciso de ti nesse instante. - Ele avisou, pegando- a no colo e deitando- a na grama na beira do rio.
Ele continuou dentro da água, segurando (S/N) pelos quadris. Ela estava deitada de costas na grama, um pouco incerta.
- Abra suas pernas. - Ele mandou.
Com o coração aos saltos, (S/N) afastou um pouco as coxas.
- Abra mais, (S/N) ! Ou prefere que eu a abra?
Engolindo em seco, a morena afastou as pernas, os joelhos elevados. Ficou exposta ao olhar de Louis .
Ele observou- a por alguns segundos, a respiração um pouco entrecortada, e logo gemeu, indo para frente e enfiando o membro duro e ereto na esposa.
(S/N) gemeu, arqueando as costas e fechando os olhos. Remexeu um pouco o quadril, procurando uma melhor posição para aceitar a invasão. Mesmo já tendo feito aquilo algumas vezes, o corpo pequeno da morena ainda se acostumava a acolher o membro grosso de Louis naquelas maneiras abruptas.
- Está tudo bem, não é? - Ele murmurou, deixando o corpo de (S/N) se ajustar a ele.
- Sim... - Ela fincou as unhas nas costas dele, arfante.
Logo, Louis já se movimentava ágil e fervorosamente sobre (S/N) .
Sem perceber, ela ergueu uma perna e passou a coxa macia sobre as ancas do marido, de forma lenta, segurando- o pelos ombros.
Louis gemeu e colocou uma mão sobre a coxa torneada dela, apertando e deixando- a parada para que (S/N) parasse de provocá- lo (ainda que sem intenção) e ele pudesse continuar concentrado nos movimentos ritmados.
Antes de chegarem ao ápice, Louis diminuiu os movimentos.
- O que está fazendo? - Ela perguntou, desapontada, movendo- se para que ele continuasse.
Louis retirou o membro de dentro dela, colocou- a de novo dentro da água e a pôs de costas. Colocou o peito firme colado nas costas macias dela, e fez (S/N) baixar o tronco. Ela colocou as mãos apoiadas na grama.
- Separe as pernas. - Ela o ouviu ordenando.
(S/N) obedeceu, e sentiu as mãos de Louis lhe abrindo por trás.
Logo algo quente lhe tocou, e a morena fechou os olhos. Estava com a mente nublada de desejo, um desejo lacinante como nunca havia sentido, por isso não conseguia pensar em nada.
Ao final, Louis caiu sobre ela e (S/N) fechou os olhos, sentindo o peso dele sobre si e uma satisfação como nunca havia sentido. Ele rolou de lado, ofegante, e (S/N) continuou de bruços na grama, exausta.
Sabia que Louis devia estar sentindo a mesma satisfação que ela. Fez um esforço para erguer- se e sentou na grama, as pernas dobradas e os cachos ruivos esvoaçando.
Deus! Estava confusa de tal forma que mal sabia explicar o que acabara de acontecer!
Vendo o olhar de confusão e incerteza da morena , Louis virou a cabeça e a observou, ainda arfando.

Amour DemoniàqueOnde histórias criam vida. Descubra agora