Trabalho novo

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Meg olhou em meus olhos de um jeito tão tímido e tão meigos, ela era realmente uma princesinha.

- Oi!- ela tinha uma voz doce e melodiosa. - Você vai atisti flozen comigo?

Ela era muito pequenina ainda, trocava algumas letras e outras palavras ela nem sabia ainda, mais isso a tornava ainda mais agradável.

- Tenho certeza que vocês se darão bem. - disse a sra Clark.

-Bom, eu tenho certeza que iremos nos divertir muito.- eu realmente adorava crianças, acho que acabaria sendo pediatra igual minha mãe, embora a medicina não me atraísse tanto quando a literatura.- Sra. Clark, eu vou lhe dar meu número, pra Sra me ligar quando precisar que eu fique com a Meg, tudo bem?. - disse lhe entregando um papel com meu numero.

- tudo certo Emma. Amanhã eu tenho plantão mais meu marido ainda não sabe se terá ou não. Qualquer coisa amanhã eu te mando um SMS.

Me despedi de Meg com um abraço meio tímido ainda, eu teria que conquistar a confiança dela aos poucos. A Sra. Eliza abriu a porta e me desejou boa noite. Ao sair esbarrei com a última pessoa que eu gostaria de vê agora.

- Nossa desculpa Emma, não te vi, estava distraído, na verdade um pouco atrasado.- o Alec disse passando a mão pelos cabelos já bagunçados, o carro dele estava parado em frente à casa com os faróis e som ainda ligados. Afinal que pressa era essa?

- Não, sem problema, pelo menos eu não estou no chão dessa vez.- disse rindo. Afinal que cina era aquela? Rsrs. Nas poucas vezes que eu vi o garoto eu acabava indo ao chão. Literalmente.- A gente se vê por aí.

- Ei, o que você estava fazendo na minha casa?- droga, a mãe dele não comentou que eu viria trabalhar aqui?

- Bom, eu vou ser a babá da Meg.
Ele me olhou com um sorriso meio de lado, não sei por que, mas acho que ele gostou da ideia. Ou não, quem eu tô querendo enganar ,esse cara não deve gostar de mim, ele tem namorada, ela pode ser insuportável mais é muito bonita. Se bem que beleza não é tudo. Respira Emma, ele não é pra você, não agora no seu último ano de ensino médio e principalmente não depois de tanto sofrimento.

- Que legal, minha mãe não tinha comentado nada, isso é bom, quando eles têm plantão eu fico com ela, mais ela dá trabalho para tomar banho e as vezes eu tenho que sair de uma hora pra outra.

Fiquei muito tentada a perguntar sobre essa saída, mais me contive. Não tenho amizade com ele e nem um relacionamento, e ele não me deve satisfações. Mais a curiosidade vai me matar. 1° o castigo que o levou a peça de teatro, depois saídas a noite de uma hora para outra? Sabia que esse garoto não podia ser perfeito.

- Pois a gente se vê, vá lá você estava com pressa. Até amanhã

- Até amanhã Emma. - ele me olhou no fundo dos olhos e entrou em casa. Respirei, expirei. será que eu fui muito fria com ele? Ele sempre me tratou com gentileza, estava na hora de retribuir, afinal teríamos uma encenação juntos, a peça e os esbarroes na casa dele. Então era bom eu começar a vê-lo como amigo, antes desse crush, virar algo no meu peito que eu não possa suportar no momento.

Fui andando até em casa e quando estava na porta vi o Alex saindo de casa e entrando no carro. Ele saiu em alta velocidade e virou a rua. coração ficou na boca. Alta velocidade era uma coisa que eu passei a odiar.

Só me restava agora entrar, tomar um banho e rezar para que eu consiga fechar os olhos e dormir sem pensar nele.

A Garota Da Casa Ao LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora