UM AMOR PROIBIDO ( REVISANDO)

CAPÍTULO 13 - O TREINO

Caminho pela floresta e agora posso senti-la melhor e tudo isso é incrível. Por um segundo fico pensando como isso tudo é real, como é possível? Híbridos, vampiros, lobisomens, bruxas... Essas coisas sobrenaturais. Há dezessete anos eu nunca acreditei em nada dessas coisas, para mim era só lenda e hoje sei que sou uma loba.

- Você está pronta? – Joe aparece do nada e pergunta.

- Você tem que parar de fazer isso! – Quase o ataco sem querer. – Pronta para o que?

- Treinar. – Ele se aproxima de mim. – A sua força, velocidade e a hipnose.

- Mas já estou boa nisso. – Viro as costas. – Pra que mais treino? Já estamos treinando praticamente há uma semana.

- Se você quer fazer mesmo isso, terá que está preparada. – Ele me ataca.

- Eu estava desprevenida! – Grito com ele.

- Vai ficar bravinha? – Mais um murro.

- Joe! – Ele está me deixando com raiva. – Você tá louco? – O jogo contra uma árvore quebrando.

- Ela tá bravinha. – E solta uma risada. – Você quer pegar um vampiro? Então lute, eles são espertos! – Ele me joga longe.

- Isso é tudo que pode fazer? – Começo a rir dele. – Só isso?

Dou vários socos seguidos nele, ele cai e fico sobre ele o enforcando e não percebo o que estou fazendo, uma raiva me domina, levanto e dou vários chutes sobre seu corpo, me abaixo.

- O que foi Joe? Não vai reagir? – Quando digo isto, ele começa a rir e me joga longe, impressionante a rapidez dele e ele me apaga.

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- Velocidade, força e hipnose são coisas que você precisa, mas você precisa da sua inteligência também, ou qualquer oponente seu a derrubará.

- O que você fez? Como me apagou? – Levanto. – Eu estava vencendo.

- Quebrei o seu pescoço. – Diz calmamente. – Estava, mas não venceu.

- Como é que é? – Estou boquiaberta. – Quebrou o meu pescoço? – Passo a mão sobre ele, está doendo.

- Logo passará. – Me olha sem se preocupar.

- Estou com fome. – Abro a geladeira de casa, estou no chalé. Desde que arranquei aquela grade ele decidiu colocar uma mais forte, mas até hoje nada. Ele que vai pensando que vai me prender de novo lá. – Cadê a comida dessa casa?

- Você irá caçar. – Ele está lendo um jornal.

- Caçar? – Começo a rir – Então irei mesmo fazer isso?

- Sim. – reviro os olhos, estou entediada. – Vamos.

O sigo, ele me leva até a floresta e me mostra como é. Animais.

Sem dificuldades e na primeira tentativa mato um veado, e o devoro rapidamente. A sensação de quando me alimento é maravilhosa, me sinto mais forte, mais veloz...

- Aquilo é verdade? – Limpo a boca de todo o sangue e me aproximo dele. – O lance do Jack. – Me sento do seu lado...

- Sim. – Um olhar triste. – Limpe a sua bagunça.

Faço o que ele manda; limpo toda a bagunça para que os caçadores não veja que tem lobos na região.

- Por quê? – Meus olhos começam a se encherem de lágrimas. – Por que isso?

- Não vou proibir você... – Uma pausa – Mas não é arriscado só para ele, mas para todas as pessoas que você ama. – Uma lágrima começa a rolar. – Isso é escolha sua. E se você o ama de verdade, irá protegê-lo.

- Mas protegê-lo de que? – Pausa. – De mim?

- Não só de você. Mas das pessoas que virão atrás de você. – Uma pausa e um suspiro. – Eles costumam machucar e até matar as pessoas que amamos para conseguirem o querem.

- Nossa. – Tento parar de chorar, limpo as lágrimas e saio de lá.

Nunca imaginei que uma coisa dessas iria acontecer comigo, pensei que isso viria para coisas boas, mas parece que veio para estragar o resto da minha vida. Mas farei de tudo para protegê-lo, mesmo que desistir dele seja difícil... Tenho que o proteger, não aguentaria a dor de retirar mais alguém que amo da minha família.

- Vamos? – Joe me pergunta, confirmo com a cabeça.

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