UM AMOR PROIBIDO ( REVISANDO)

CAPÍTULO 5 - A MORDIDA

A noite está linda hoje, é lua crescente e está tudo perfeito, estamos sozinhos em frente à lareira, a abraço e dou-lhe um beijo calmo sem nos preocupar com nada e ninguém.

Mia me dá um beijo com mais vontade ainda, deitando-se sobre mim, acariciando meu rosto, faço o mesmo com ela.

- Eu te amo. – Ela diz entre o beijo sem dar pausa...

- Eu te amo – Digo, deitando ela sobre meu corpo, passo minhas mãos em suas costas.

É tão bom a sentir em meus braços, não há sensação melhor do que tê-la aqui comigo, estou feliz com isso.

Meu celular está vibrando, tento abrir os olhos, mas não consigo, não estou sentindo Mia nos meus braços; pego meu celular e olho, uma mensagem de Will "Estou feliz por você meu amigo". Procuro por toda casa onde está ela, e não a acho. Ela não está aqui.

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A noite está fria e a lua está linda, a neblina está forte, mais ainda sim consigo vê-la, não sei por que acordei é como se alguém estivesse me chamando, estou seguindo sem direção. Começo a pensar em Jack, deve já estar acordado e me procurando, pode ser perigoso aqui fora, vou voltar para dentro.

- Olá Mia Lee... – Uma voz de um homem aparece, e não é Jack, quem mais seria? Assusto-me. – Como está você, após presenciar a morte de seus pais?

- Quem está aí? – Digo gritando. – Como sabe disso?

- Todos sabem, não é mesmo? – Ele dá uma pausa. – Afinal, apareceu em vários jornais de Rokenwood.

- Quem é você? – Estou assustada, mas não com medo – O que quer de mim?

- Sabe... Fui eu que matei seus pais. – Ele sai das sombras. – Não se lembra de mim?

De repente, vem vagas lembranças daquela homem. É ele! Ele era o homem em que apareceu em minha casa na noite em que meus pais morreram, depois daquele dia, sempre tive pesadelos daquela noite...

- Então foi você? – Digo já com lágrimas sobre o rosto. – O que você queria seu maldito!? – Tento atacar-lhe com um murro, mas ele segura minha mão.

- Eu quero você! Mas seus pais queriam me impedir. E acabei matando-os. - Ele diz isso com um tom sarcástico em sua voz, como uma pessoa pode ser tão fria e chegar ao ponto de matar alguém?

- O que você quer de mim seu miserável? – Grito com ele.

- Só fazer o que seus pais não tiveram coragem. – Ele segura minha mão, puxa meu braço segura com muita força, seus dentes começam a se transformarem em presas, nunca vi nada igual, fiquei mais assustada ainda, tento correr, mais meus pés não se movem do lugar, e ele dá uma mordida em meu braço. Solto um grito de dor, minhas veias estão queimando e quando olho para meu braço está sangrando muito. Quando volto o olhar para procurá-lo, ele não estava mais aqui. Ele havia sumido.

Corro o mais rápido possível em direção ao chalé, os galhos estão batendo em meu rosto, mas tento não parar, começo a ver tudo embaçado e simplesmente caio na terra fria da floresta.

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