CAPÍTULO 18 - DE VOLTA A VIDA

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A mãe de Jack apenas desmaiou, não aguentou ouvir aquela notícia horrível. Que mãe aguentaria saber que seu filho faleceu? Qualquer um não aguentaria.

- Não, não! - Estou chorando como se fosse há um ano. – Por favor, não!

- Mia, vamos. – Joe me segura, me arrastando para fora. – Vamos Mia, tem que se concentrar.

- Isso é mentira! – Estou gritando e ao mesmo tempo chorando.

Joe me leva para fora do hospital, pois estou desesperada.

- É tão difícil... – Tento falar a ele... – É tão doloroso...

- Eu sei o que você está passando... – Ele trás uma água com açúcar.

- Não! Eu não posso perdê-lo assim! – Não posso me conformar com isso.

- Mia, eu sei que é difícil... – Pausa. – Sei que é doloroso...

- Não! – Grito com ele. – Não sabe!

- Eu era casado, perdi minha esposa e meus filhos! – Ele para e solta um suspiro... – Isso é a coisa mais dolorosa que alguém pode sentir...

- Filhos? – Agora estou confusa...

Ele se cala, e só o que posso ver é uma lágrima descendo de seus olhos.

- Sim... – Ele está triste... – Minha mulher... – Ele se senta ao meu lado. – Ela estava grávida... – Ele limpa o rosto. – Era uma garotinha, mas a perdi antes mesmo de tê-la em minhas mãos...

Sinceramente não sei o que falar para ele, não sinto pena dele, mas fiquei triste por ele...

- Obrigada. – Pego a água para tomar e tentar me acalmar.

- Merda! – Espantado.

- O que foi agora? – Pergunto.

- Mia... – Pausa. – Escute isso.

- O quê? – Não entendo nada... – Ouvir o quê?

- Jack.

Tento usar minha audição... Mas não ouço nada.

- Tente novamente. – Ele segura meu rosto.

- É Jack. – Boquiaberta, o coração dele havia voltado a bater. – Ele está vivo!

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- Jack? – Vou direto para o quarto dele. – Jack, meu amor! – Beijo-o.

- Mia, o que aconteceu? – Ele está confuso.

- Nada meu amor, - Pego em seu rosto acariciando. – nada, não se preocupe. – Uma pausa, um suspiro de alívio. – Você está se sentindo bem?

- Sim, só com um pouco de fome.

- Mia o que está fazendo? – Joe entra no quarto rapidamente. – Saia daqui agora.

- Quem é ele? – Jack me pergunta.

- O que você quer aqui Joe? – Estou nervosa. – Pare com isso!

- Com o que Mia? – Ele começa a aumentar o tom de voz. – Me diga!

- Você está me sufocando, você não me dá espaço! – Aumento o tom de voz também.

- Como assim ele não te dá espaço? – Jack entra no meio. – Esse cara tá querendo algo com você Mia? – Ele começa a tentar se levantar.

- Cala a boca! – Eu e Joe dizemos junto.

Ele se cala e fica quieto por um instante, em seguida só escutamos um barulho de vidro se quebrando.

- Não, não, não. – Ele diz preocupado. – Merda!

- Para onde ele foi? – Não acredito nisso. – Por que meu namorado faria uma coisa dessas?

- Não é ele. – Ele diz.

- Como assim não é ele? – Estou confusa

- É ele, mas não é ele... – Ele tenta explicar.

- Como? – Estou mais confusa ainda.

- Mia, precisamos pegá-lo imediatamente! – Ele grita comigo. – O que ele disse a você?

- Nada! – Falo alto com ele. – Você não deu tempo!

- Ele tem que ter falado alguma coisa! – Ele está preocupado. – Pense Mia, vamos!

- Ele só disse que estava com fome, Joe! – Ele me olha espantado.

- Merda! Merda! – Ele fica repetindo isso umas quatro vezes.

- Chega! – Grito com ele. – O que está te incomodando tanto?

- O organismo rejeitou o sangue Mia! – Preocupado. – Ele morreu!

- Tá, mas se ele morreu por que ele estava vivinho aqui na nossa frente? – Tento rir, mas Joe está sério.

- Ele não é mais o Jack que você conhece! – Ele dá uma pausa. – Temos que pegá-lo agora, ou ele fará alguma merda!

- O que ele poderia fazer de tão grave assim? – Sento-me.

- A situação é complicada... – Ele me olha, passa a mão na cabeça.

- O que aconteceu Joe? – Levanto-me, e vou até ele. – O que você não me contou.

Ele apenas me olha...

- Jack está em fase de transição. – Preocupado.

- Transição? – Agora eu estou confusa. – Como isso foi acontecer?

- O organismo dele não aceitou o sangue de vampiro, então o sangue o matou. Mas era tarde demais. – Uma pausa. – Foi isso que aconteceu...

- Então ele vai se tornar um vampiro? – Boquiaberta.

- Se ele tomar o sangue de um humano... – Um suspiro. – Ele se tornará.

- Meu Deus. – A única coisa que consigo dizer.

- Vamos, temos que procurá-lo. – Ele sai correndo do hospital, e eu vou atrás. – Vou buscar os tranquilizantes, você o procura!

- Tranquilizantes? – Me pergunto.

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UM AMOR PROIBIDO ( REVISANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora