CAPÍTULO 23 - A VERDADE

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Três meses se passaram e finalmente conseguimos a ajudar Jack a se controlar, a não tomar sangue de humanos, e quando sentir fome caçar animais. Foi demorado, pois estávamos ajudando-o só à noite, Jack não vê a luz do dia desde que se transformou.

Estava indo tudo bem, até que Joe me olha com um olhar de misterioso.

- Então Jack, consegui uma coisa para você. – Ele diz com um sorriso de canto.

- O que é? – Ele diz curioso.

- Isso é uma ajuda minha, graças a Mia. – Ele entrega o anel.

- Joe! – Uma felicidade me atinge. – Você conseguiu! – Corro e dou-lhe um abraço forte.

- E como me ajudará? – Ele pergunta.

- Descubra você mesmo. – Ele faz um sinal que o sol nascerá.

Então ele coloca o anel no seu dedo, e com um sorriso no rosto de orelha a orelha vai para o sol.

Ele está saltitante de alegria, deu certo! – Obrigado Joe!

De repente eu começo a me sentir tonta, e Jack me segura.

- Você está bem? – Uma pausa. – Ei, ei.

- Mia. – Joe diz. – Está tonta de novo?

Confirmo com a cabeça, e começo a sentir um enjoo. Saio correndo para não vomitar em Jack.

- Está se sentindo melhor? – Joe me pergunta. Parece estar desconfiado de algo. Mas não sei de que.

- Sim, obrigada. – Uma pausa. – Só foi um enjoo bobo.

- Pegue isso. – Jack me entrega um copo de água. – Beba.

- Obrigada, não precisa... – Olho para a água. – Talvez seja o sangue que não deu bem com meu organismo.

- Você vem com essa tontura há alguns meses. – Joe diz. – Vamos ter que ver se você está bem mesmo.

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Vejo o sol se pôr pela janela. E uma fome louca surge do nada.

- Você tem que contar. – Joe diz, com um olhar de desaprovação. – Já está feito o nosso trato.

- Vou contar, eu prometo. – Um suspiro. – Vou comer algo, e ver se crio coragem. Estou faminta.

Jack aparece por trás e me dá um abraço. Eu o evito.

- O que foi? – Sem entender.

- Preciso te contar algo. – Olho em seus olhos, quase desisto. Mas não posso.

- Está me deixando preocupado. – Ele se senta à mesa.

- Não podemos continuar. – Tento evitar uma lágrima.

- Por quê? – Ele está confuso.

Tento dizer algo, mas não consigo. É como se algo me impedisse.

- Não podemos ficar juntos. – Grito sem perceber.

Ele solta uma gargalhada.

- Não brinca com isso. – Ele coloca a mão em meu rosto, mas evito-o mais uma vez. E não consigo impedir uma lágrima.

- É complicado... – Tento explicar, mas não sai nada. – Há uma lei, que proibi o romance entre lobisomens e vampiros...

- Então é isso que estava te incomodando tanto? – Ele deixa rolar uma lágrima.

- Eu te amo tanto, mais tanto... – Uma pausa. – Mas, há pessoas que vão vir atrás de mim...

- Que pessoas, Mia? – Ele pergunta.

- Lobisomens... – Uma pausa. – E... Preciso proteger você... Mesmo que doa tanto.

Ele apenas saiu pela porta da cozinha com lágrimas no rosto.

- Jack! – Joe aparece. – Jack! – Não aguento e começo a chorar.

- Ei, ei. – Joe me abraça. – Se acalme.

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UM AMOR PROIBIDO ( REVISANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora