CAPÍTULO 21 - O CONTROLE

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Vou até o hospital para fazer uma hipnose em todos sobre o acontecimento com Jack, apagar câmeras, registros de hospitais de tudo que aconteceu.

Encarar a mãe do Jack que foi difícil, ela estava tão triste, tão sozinha... Quando cheguei a sua casa ela estava caída com um copo de na mão.

- Sra. Swan? – Tento acordá-la.

Ela acorda, ajudo-a a tomar uma ducha, e coloco-a para dormir.

- Está tudo bem Jack está bem, ele está em uma viagem e voltará logo. – Desce uma lágrima de seu rosto. Ela parece ficar feliz. – Não fique preocupada, ele pediu para eu avisar você.

- Obrigada minha querida nora, estava preocupada com ele.

- Passarei essa noite com você. – Deito-me ao lado da cama.

Ela adormece, e eu solto uma lágrima, não sei o motivo. Pode ser tristeza, pode ser felicidade... Não sei o que é talvez seja os dois.

Sei que é difícil encarar tudo isso de uma vez.

Pego no sono sem perceber, e acordo com meu celular tocando no meio da madrugada. É Joe.

- O que é? – Digo ainda sonolenta.

- Cadê Jack? – Ele diz desesperado.

- Como assim cadê ele? – Uma pausa. – Eu deixei com você, depois que sai não voltei.

- Eu saí para caçar e quando voltei, ele não estava aqui. – Ele diz. – Está tudo intacto.

- Então como ele saiu? – Pergunto curiosa.

- Ah droga! – Ele diz.

- O que foi Joe? – Pergunto preocupada.

- As chaves. – Uma pausa. – As deixei aqui. Ele usou-as.

- Merda! E agora? – Saio do quarto. – Vou procurá-lo.

- Não vai ser preciso. – Ele está na porta.

- Jack? – Espero que ele entre, mas ele não faz isso, desligo o celular. – Você me deixou preocupada.

- Não consigo entrar. – Ele diz tentando. – Por que não consigo entrar?

- Acalme-se, isso é normal. – Uma pausa. – Você não é mais um humano.

- Eu sei, ah Mia! – Ele está triste. – É tudo tão estranho...

- Vamos dar um passeio? – Um olhar de dúvida.

- Você vai me apagar novamente e me prender naquele lugar? – Ele parece estar com medo de mim.

- Não, não vou fazer isso. – Uma pausa. – Mas tem que me prometer que não vai atacar ninguém, e vai ficar calmo.

Ele confirma com a cabeça.

Começamos a caminhar pela floresta e vamos a rumo ao rio.

- Então, como você está se sentindo? – Pergunto a ele.

- Bem... – Ele olha para a água. – Estranho...

- Isso é normal. – Solto uma risada.

- Com fome na verdade. – Ele diz entediado. – Nossa, que cheiro é esse?

- Que cheiro? – Curiosa.

- Esse cheiro ta vindo de você! – Ele tampa o nariz. – Mia! Há quantos dias você não toma um banho? – Solto uma risada. – Isso é sério!

- Eu tenho que te contar uma coisa... – Em busca de palavras certas... – Eu sou uma loba...

- Sério isso? – Ele diz espantado. – É por isso que está fedendo?

Dou uma risada.

- Há quanto tempo? – Ele pergunta.

- Há quatro meses na verdade... – Sento no chão.

- Nossa! – Com um olhar duvidoso.

- O que? – Pergunto curiosa.

- Fiquei muito tempo fora pelo jeito. – Ele diz.

- Me transformei no dia que ocorreu o acidente... – Reviro os olhos.

- A noite está linda não é? – Ele olha o céu.

Não digo nada, apenas confirmo com ele.

Depois de alguns minutos observando o céu, Jack começa a passar mal e seus olhos começam a ficarem pretos.

- Saia daqui Mia! – Ele grita. – Ou poderei machucar você!

- Acalme-se Jack. – Solto uma risada. – Isso vai passar. – Ele se afasta. – Basta você deixar eu te ajudar a controlar isso.

Ele tenta parar com aquilo.

- Concentre-se. – Uma pausa. – Eu confio em você.

Ele consegue se acalmar, e apenas corro e dou-lhe um abraço apertado nele seguido de um beijo.

- Eu sabia que você conseguiria! – Eu feliz. – Eu sabia!

- Aí que saudades desse beijo!

Ele me dá um beijo cheio de desejos e vai me abraçando, e eu não consigo parar. Simplesmente me deito sobre ele no chão da floresta e o beijo sem parar, sem me cansar, até ficar sem o fôlego.

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UM AMOR PROIBIDO ( REVISANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora