UM AMOR PROIBIDO ( REVISANDO)

CAPÍTULO 25 - A DECISÃO

Já se passaram quatro meses e sei que terei uma garotinha, e já a amo tanto. Estou feliz, porém preocupada do que poderá acontecer.

- O que está pensando? – Jack pergunta.

- Nada, por quê? – Respondo.

- Não está escutando? – Ele diz.

Então tento escutar.

- O coração dela está acelerado. – Fico preocupada.

- Sim, mas não se preocupe. – Joe diz.

- Estou com fome... – Tento me levantar.

- Eu pego. – Jack se levanta e pega. – Aqui está.

- Vocês sinceramente tem que parar com isso. – Um suspiro. – Não me deixam fazer nada.

- Você já está com oito meses, quase nove, quer o quê? – Ele solta uma risada enquanto Joe olha o correio.

- Uma carta para você Mia. – Ele franziu a testa, e eu também.

- Para mim? De quem é? – Curiosa.

- Não sei; remetente desconhecido. – Ele me entrega.

- Deixe me ver. – Abro-a.

"Como está à futura mamãe?"

- Aí Deus! – Digo assustada.

- O que foi Mia? – Jack pergunta, Joe pega a carta da minha mão e lê.

- Como eles sabem? – E pergunta.

- Eu não sei. – Começo a ter dificuldade para respirar. – Eu não disse a ninguém. Tem meses que não saio daqui.

- Temos que sair daqui. – Joe levanta, e faz as malas imediatamente. – Vamos.

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Então o dia que Joe disse, chegou. O dia que iríamos começar a fugir para que não me matassem.

- Isso uma hora ou outra vai acontecer, certo? – Jack me encara.

- Está tudo bem minha pequena. – Acaricio minha barriga, pois ela havia chutado. – Falta muito? Estou cansada.

- Merda! – Joe diz. – Merda!

- O que foi? – Me deparo com cinco pessoas paradas na estrada. – Quem são eles?

- São eles. – Joe diz dando ré, mas algo o impede. – O que foi isso?

- Ah, por favor! – Um homem diz. – Colabora Joe, nosso problema não é com você. É com ela. – Ele aponta para mim.

- Por favor, Samuel não faça nada. – Joe diz com certo medo de me machucar.

- Por favor! – Grito descendo do carro. – Não nos machuque, estou grávida.

Ele solta uma risada. – Mas por que não deveríamos matá-la aqui, agora?

- Vocês me querem certo? – Tola.

- Por que acha que estamos aqui? – Ele responde.

- Então me deixe ir dessa vez, deixe ter a minha garota. – Um suspiro. – E depois disso, vocês faz o que quiser...

- Não! – Jack grita.

- O que pensa que está fazendo? – Joe diz.

- Eu estou fazendo o que é preciso! – Tento me acalmar. – Eu me entrego a vocês se me prometerem que deixará as pessoas que eu amo em paz!

- Que assim seja então. – Ele diz com um alívio, como se estivesse me ganhando sem precisar fazer nada e todos saem.

- O que você fez? – Jack bate no carro e fica gritando feito louco.

- Pare! Por favor! – Começo a chorar. – Eu fiz isso por nós! Pra salvar vocês, pra salvar a nossa filha! Será que é difícil entender?

- Você tem certeza disso, Mia...? Podemos lutar. – Joe tenta compreender.

- Não Joe! Não posso perder as pessoas que amo. – Um suspiro. – Eu estou determinada a isso e é isso que farei. Não se preocupe estou bem.

- Tudo bem então. – Ele diz

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