Acordo-me, meu pescoço está dolorido.
- Você me desacordou de novo? – Olho para ele irritada.
- Você tava descontrolada. – Olha o relógio. – Você até pulou do carro.
- Como? – Pulei do carro? Ele me olha rindo. – Ainda faltam uns vinte minutos para chegarmos a Rokenwood.
- Deixe-me ver... – Fica pensativo. – Você ficou desacordada por... Trinta e cinco minutos. Como foi o cochilo?
Começamos a rir novamente, nunca o vi fazendo piadas, isso é muito raro.
- Obrigada... – Dou-lhe um sorriso.
- Por quebrar seu pescoço? – Ele solta um sorriso. – Precisando, é só me pedir!
- Não. – Começo a rir. – Por estar me ajudando, por estar cuidando de mim... Por ser meu amigo...
- Desculpe... – Em sua voz a tristeza. – Por matar seus pais...
Eu acho que pelo simples fato de estar me ajudando a dominar isso, sem perceber já o havia perdoado. Mas não quero falar dos meus pais agora.
- Então... Quem é Ashley?
Nesse momento, ele não me olha, mas percebo que em seu rosto há alguma raiva, algum ódio escondido.
- Joe, não precisa responder se não quiser. – Olho para o vidro do carro.
- Minha ex-namorada... – Ele desvia de um buraco, e eu bato a cabeça no vidro. – Ela praticamente me usou para fazer seus jogos sujos...
Will está me ligando igual a louco, mas ignoro suas ligações. Ele manda uma mensagem, "Ele está na sala de cirurgia", Aquilo me preocupou, mas já estávamos chegando ao Hospital.
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- Pensei que nunca mais viria. – Ele me diz, olha para Joe, e de alguma forma ele pensa porque estou com aquele cara.
- Ah, esse é Joe, ele é meu... – Sou interrompida.
- Tio, sou o tio de Mia, e você quem é?- Pega na mão dele para cumprimentá-lo. – Sou o Joe.
- Will, muito prazer. – Ele volta o olhar para mim. – Então, ele ainda está lá.
- Vocês querem algum tipo de café, ou alguma coisa assim? – Joe pergunta, tenta não incomodar.
- Eu adoraria. Você quer Will? – Ele diz que não com a cabeça, e Joe sai. – Você sabe o que ouve com ele?
- Não, o que sei é que teve que levar ele para a sala de cirurgia imediatamente, ele está lá tem algumas horas... Duas eu acho.
Merda! E agora? Lembro-me do sangue, e me desespero.
- Perdeu alguma coisa? – Curioso.
- Não, é meu celular. Mas está no meu bolso. – Acho o tubo.
Joe está vindo com um pouco de sangue, posso sentir o cheiro de longe, o olho com de cara "como assim?".
- Aqui está o cappuccino preferido da minha sobrinha! – E me entrega.
- Obrigada tio. – Estou numa vontade de soltar uma gargalhada.
- O médico. – Will mostra com a cabeça. – Como ele está Doutor?
- Boa noite, bom, a cirurgia foi completada com sucesso, agora ele precisa um pouco se descansar, a cirurgia foi longa e é cansativa para qualquer um. – Uma pausa. – Já é noite e ele não poderá receber visitas, ele ficará em observação.
- Mas ele está melhor? – Pergunto.
- Sim, como eu disse, a cirurgia foi completada com sucesso. – Ele foi grosso.
Que homem sem educação, só fiz uma pergunta. Deu até vontade de arrancar a sua língua para aprender a ser mais educado.
- Então, você vai passar a noite aqui? – Will.
- Ah Will, tem como você ficar aqui? – Olho a minha roupa. – Fui buscar meu tio hoje, a viagem foi longa, ainda nem tomei uma ducha, pois vim direto para cá. – Ah, por favor, não fale que eu tenho que voltar, penso comigo. – Aí eu vou pra casa, e já volto pode ser?
Ele concorda.
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UM AMOR PROIBIDO ( REVISANDO)
أدب المراهقينJack era um garoto "beberrão e pegador" não ligava para nada; e Mia uma garota que esteve presente no assassinato de seus pais, não podendo fazer nada, nem se quer pedir ajuda. Agora eles são um casal. Mas Mia descobre algo que jamais imaginou que a...