I Am The Fire

Don't Cry

No dia seguinte...

Hoje seria a festa, meu pai me apresentaria à todos os seus amigos e familiares, e finalmente amanhã voltarei para Oakland.

Vesti um vestido azul e rendado, coloquei um colar de pérolas e calcei um par de saltos brancos. Treinando um pouco para não cair.

Passei uma maquiagem forte e um batom vermelho, meus cabelos estavam cacheados e presos por uma trança de lado. Aquela garota não parecia ser eu.

Assim que desci encontrei papai sentado no sofá tomando uísque, ele me olhou surpreso e abriu um sorriso.

-Você esta linda, filha.- Se aproximou de mim e beijou minha testa.- Esta pronta?

-Sim.- Dei um sorriso de lado e peguei na sua mão.

Saímos lá fora e encontramos várias pessoas no jardim, tudo estava decorado com luzes e flores, as pessoas se vestiam elegantemente e bebiam aquelas bebidas que... Vocês sabem.

-Quero apresentar à vocês, minha filha, Avril!- Disse ele em voz alta, as pessoas olharam para mim e sorriram, fiquei sem jeito.

-Meus parabéns por ter conseguido encontrar sua filha, depois de tantos anos...- Disse um homem de cabelos grisalhos.

-Estou num dos melhores momentos da minha vida.- Respondeu meu pai.

-Prazer, Donald Lambert.- Pegou na minha mão.

Ao seu lado estava um homem alto, de belos olhos azuis e cabelos castanhos jogados de lado, seu olhar era penetrante.

-Esse é meu filho, Adam Mitchel Lambert.- Apresentou-lhe

-Prazer...- Adam pegou na minha mão e a beijou.

-Avril Ramona Lavigne, o prazer é todo meu.- Sorri.

-Então, Avril, o que você faz?- Perguntou Donald.

-Por enquanto estudo.

-O que pretende fazer depois que terminar?

-Eu não sei...

-Talvez possa seguir o caminho do seu pai, assim como Adam fez, não é filho?

-Avril não perderia o tempo dela com isso.- Resmungou meu pai.

-Ela parece ser uma garota bem inteligente, além de ser bonita. Logo você escolherá um noivo para ela, não é John?!

-C-como assim?- Perguntei confusa.

-Logo vai se tornar uma mulher, de negócios, casada, com filhos, sendo o orgulho da família, assim como sua irmã.

-Mas não agora.

-Não seja bobo pai, ela só tem 16 anos.- Adam

-E você tem 21, e parecem ser iguais, não acha John?- Donald

-Sim...- Respondeu.

-Aonde você viveu durante todos esses tempos Avril?

-No Canadá, depois fui para California morar com meu primo.- Respondi.

-E sua mãe?

-Er... Eu nunca fui tão próxima dela.

-Adam nunca conheceu a mãe, ela morreu no parto.

-Licença, posso dar uma palavrinha com a Avril um momento?- Ashley apareceu do nada. Mas que porra ela quer?

-Com licença.- Me afastei dali.

-Um filho da puta quer falar com você.- Me arrastou pelo braço.

-Quem???

-Ele diz ser seu namorado.

-Billie?

-O que seja, ele esta ai!- Me jogou em um canto isolado.

Me deparei com Deryck, paralisei.

-O que você quer desgraçado?

-Você me trocou, não foi?- Se aproximou de mim com os olhos pegando fogo.

-Eu amo o Billie.

-Eu amo você, ele não.

-Cale a boca.

-Ele só quer seu corpinho, depois ele vai te chutar!- Apertou neu rosto.

-Você não o conhece, tire suas mãos de mim, seu nojento!- O empurrei.

-Você mudou Avril, conheceu o papai, namora o Billie, estuda, vive numa família rica e... Ficou gostosa.- Me olhou dos pés a cabeça.

-Idiota!- Bati em seu rosto- Eu te odeio.

-Cadê a minha garota que gostava disso aqui?- Me espremeu na parede e beijou meu pescoço.

-Vai embora Deryck.- Gritei.

-Eu sei que ainda gosta disso.- Passou a mão por cima do meu membro.

-Me solta!- O empurrei.

-Vai continuar assim, vou vou ter que te bater?- Puxou meus cabelos com força.

-Não, Deryck!- Implorei

Deryck tirou uma faca do bolso e apontou para o meu pescoço, ele sempre andava com essa faca.

-Tire a roupa.

-O que?

-Você ouviu, TIRE A ROUPA!

-Deryck, não.

-Você não aprende!- Me jogou no chão e bateu em meu rosto, rasgando meu vestido em seguida.

-Seguranças, tirem-o daqui.- Escutei uma voz masculina, era a de Adam.

Os seguranças tiraram Deryck de cima de mim, o mesmo berrava, me xingando de vários nomes enquanro era arrastado.

-Você esta bem?- Adam me levantou, fiquei sem resposta- Tome, vista meu terno.- Tirou seu terno e me deu.- Quem era aquele cara?

-Meu ex-namorado.

-Hey! Venham tirar uma foto com a gente!- Gritou meu pai fazendo um sinal para mim.

Eu e Adam nos juntamos para a foto junto com os sócios de meu pai, Adam envolveu seu braço em volta de minha cintura, apertando meu corpo contra o dele, o que me assustava.

Depois que a festa terminou, as pessoas foram saindo aos poucos, alguns ainda ficaram para conversar, já eu fiquei do lado de fora para tomar um ar.

-Vai ficar sozinha ai? Olhando para as estrelas?- Adam apareceu

-Ah, seu terno!

-Não, pode ficar.

-Ok... Obrigada... Pelo o que fez por mim hoje.

-Denada. Bom, vou indo.- Deu um beijo em minha bochecha.- Boa noite, meu anjo.

-Boa noite, Adam.- Abaixei a cabeça.