Why Do You Look So Familiar?

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Os dias foram se passando rápido, Billie e eu começamos a namorar de verdade, admiro toda essa coragem dele de enfrentar HTC la mídia e até seus fãs.

Na escola consegui fazer alguns amigos, como Jess e Matt. Jess tem 17 e Matt tem 18, pois ele reprovou um ano na escola por faltas.

Hoje eu consegui prestar atenção em algumas matérias, estava me esforçando para não parecer uma "garota problemática que quer socar o primeiro pela frente".

Uma bola de papel caiu na minha mesa, vinha da fila onde Evan estava sentado, ele estava me encarando e fazendo um sinal para mim. Abri a folha e estava escrito:

"Topa ir na lanchonete com nossos amigos na saída?"

Peguei a caneta do meu estojo e respondi:

"Sim, mas não posso voltar tarde, senão o Billie vai pirar!"

Amassei a folha e joguei de volta para ele, por pouco não cairia na mesa do professor.

Deu o sinal, guardei meus materiais e peguei minha bolsa, Evan se aproximou de mim com a folha amassada ainda na mão.

-Imprensão minha, ou você esta tentando agradar esse cara?- Perguntou.

-Não estou... Só não quero perder meu encontro com ele.- Menti.

-Ah sim... Você não acha ele muito velhinho para você.

-Sempre com o mesmo assunto...

-Av, eu me preocupo com você porque você é minha melhor amiga.

-Relaxa. O Billie não me faz mal, e idade é apenas número. Vamos, eles já devem estar nos esperando.

-E uma cela é apenas uma sala.- Disse ele andando atrás de mim.

-Tá bom, tá bom. O que mais?

-Ele pode ir preso.

-Ele não fez nada.

-E ai gente, por que estão discutindo?- Perguntou Matt encostado no portão com Jess.

-Nada, é só o Evan tendo um ataque de ciúmes.- Respondi.- Vamos?

Fomos andando e conversando, Matt e Jess falavam sobre o baile do final do ano, com certeza a escola inteira iria só para tirar uma valsa e usar roupas de mais de não sei quantoa dólares. A única coisa que eu espero é que no final do ano é que eu saia desse inferno.

Entramos na lanchonete e nos sentamos em uma mesa, fiquei olhando em volta e adivinha quem eu encontro? John Lavigne.

Fizemos os pedidoa e ficamos esperando, eu roía as unhas e olhava toda hora para John, ou eu posso chama-lo de "pai".

-Avril, o que foi?- Perguntou Jess.

-Nada. É só ansiedade para ver o Billie.

-Os lanches chegaram!- Disse Matt alegre.

Depois de comer Matt foi pedir a conta, meu celulae vibrou, era uma mensagem, o tirei do bolso e olhei.

"Não vai dar para sairmos, estamos presos numa turnê na Europa."- Billie.

Algo me chateou quando li isso, acho que era a ansiedade de ve-lo algum dia desses, pelo jeito vou passar o final de semana sozinha.

-Vamos Avril? Vai ficar parada ai?- Disse Evan se levantando.

-Podem ir, depois eu vou.

-Ué, você não iria se encontrar com o Billie.

-Não vou mais.

-Se cuida então, nos vemos na segunda.- Disse Jess.

Fiquei lá, sozinha, fitando meu prato vazio, acho que estou sendo boba de me chatear por isso.

Logo um homem de pele clara se sentou comigo, levantei minha cabeça e me deparei do John Lavigne me olhando com um sorriso no rosto.

-Se incomoda se eu me sentar com você?

-Não...

-Qual o seu nome?

-Avril.

-Do que?

-Ramona... Lavigne...- Respondi gaguejando, ele me olhou assustado, e logo estendeu a mão para mim.

-Prazer, John Richard Lavigne.- Apertei.- Quantos anos você tem, Avril?

-16...

-Tão nova... Me parece tão perdida. Já trombei com você antes, parece ser boa em escolher um par.

-Obrigada... O que faz aqui?

-Estava apenas observando... E parece que achei o que eu perdi.

-C-como assim?

-Eu tenho uma filha perdida, contratei até detetives para descobrir, e parece que achei.

-D-do que esta falando?

-Não seja boba. Acha que não conheço Luiza, aquela mulher loira, linda, com os sonhos que foram por água a baixo?

-Minha mãe não é assim, ela não é.

-A Luiza que eu conhecia era uma mulher bela, que se acabou nas drogas quando perdeu a mãe. Logo ela descobriu que estava grávida, e teve sua irmã. Depois, em um momento embaraçoso, acabamos nos apaixonando e tivemos uma menininha linda...- Acariciou meu cabelo.- Só que não aguentamos por muito tempo, e o destino nos separou...

-V-você esta querendo dizer que...

-Eu sou seu pai.- Disse diretamente, até o mesmo sabia da verdade.

-Não... Tem algo errado nisso.

-Nâo Avril, não tem nada de errado, eu passei anos te procurando e te encontrei, para te levar comigo e viver como pai e filha.

-Você... É meu pai...- Disse ainda paralisada, eu já queria chorar.

-Sim! Eu vim te buscar!- Disse ele enxugando uma lagrima do rosto.

Não fiz nada, encarei seus olhos molhados e o abracei com todas as forças, começando a chorar.

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