CAPÍTULO OITO ×

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Uma parte de me se sente cansada e com leves dores no corpo, como se a cama estivesse encolhida na noite passada. Já a outra parte superior se sente feliz leve e completa.

Um bilhete sobre uma mesinha faz tudo se torna real e não apenas um sonho ele realmente dormiu na mesma cama que eu

    " Bom dia. Acordei cedo para caminhar, mais chegarei a tempo de leva-lo para a escola"

Após o banho me visto e resolvo descer para preparar o café e logo vem uma cena de Ricardo chegando da corrida sem camisa, todo suado e me abraça por trás fazendo minhas costas mela com o seu suor e em seguida me põe sobre a mesa e me beijar.

Caio na real quando sinto cheiro de queimado e era o pão na sanduicheira. Faço dois sanduíches, acompanhado de suco de laranja e vitamina de banana já que ele estava fazendo exercícios.

- Bom dia. - Quando olho lá estava ele sem camisa com seu belo corpo todo suado e um short de futebol preto e aqueles olhos quando faziam fusão com o sorriso era a imagem do paraíso.

- Perdeu muitas calorias?

- E bem mais fácil eu ter ganhado. -Falou ele pegando na barriga querendo encontrar um pouco de gordura só que não existia.

- Fiz vitamina de banana para você. - Digo pondo em um copo e entregando em sua mão.

- Estou com essa moral toda e? - Ele deu uma bela golada e acabou derramando um pouco em seu peito. Seu corpo estava suado mais como eu queria passar a língua no lugar em que a vitamina havia derramado.

- Vou tomar banho e saímos e a propósito você está bem elegante.

Fui olhar logo no espelho, meu cabelo continuava cacheado, a barba estava já a ponto de fazer e vestir uma bermuda verde Jeans com uma camiseta branca. Há que ponto elegante pode se considerar bonito?

Hoje ele resolveu inovar. uma camisa pólo branca com uma calça jeans azul e um sapato social preto. As vezes me pergunto como pode nascer alguém tão belo assim.
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Está na escola me trazia uma sessão agradável e saber que estava tocando a vida sem meu pai era melhor ainda. Tirando o fato que tinha uma aula de redação da chata da Paula.

- Quero que sentem em dupla e façam uma redação sobre o preconceito tanto faz se for de gênero ou racial e livre. Todos já haviam formado suas duplas e só sobraram eu s o garoto bonito, loiro de olhos castanhos que por sinal era o meu ex.

- Nos dois juntos de novo. - Falou ele puxando a carteira e sentado ao meu lado com o belo sorriso que eu já não sabia mais se era sincero ou falso.

- Tá ouvindo isso? - Pergunto para ele e colocando a mão atrás da orelha.

- Não. Você está ouvindo o que?

- Os fogos de artifício sendo lançados pelo fato de estamos juntos novamente.

- Não seja tão duro. - Falou ele encostando sua coxa na minha, mais logo afastei.

- Você nunca me viu sendo duro.

- Pior que já. - Falou ele abrindo um sorriso safado e no mesmo estante entendi o que ele queria dizer.

Essa redação seria mamão com açúcar para me, pois era o que eu estava passando e poderia ser a chance de expor tudo que eu estava sentindo bem e não tinha coragem de falar.

- Sinto sua falta.

- Se você não fizer silêncio eu não vou poder me concentrar na redação. - Digo não dando importância a ele.

- Sinto sua falta, falta dos seus beijos falta dos seus.. - Falta do meu sexo. - Digo o interrompendo

- Naquela noite eu estava bebo e você sabe que não sou assim.

- Eu achava que sabia quem você era. E a propósito 47℅ das pessoas falam o que realmente quer falar e mostrar quem são de verdade quando estão alcoolizados.

- Eu poderia amar você outra vez. - Falou ele é vir a tristeza em seu belo par de olhos, só agora percebi que ele estava um pouco mudado mais magro. Não era mais aquele gato sarado loiro de olhos claros.

- Enquanto você poderia amar eu ainda amo, mais existe uma coisa ele está se esgotando e quando acabar só restará cinzas a qual é varia questão de jogar no lugar mais longe no qual eu nunca poderia alcançar. - Falo um pouco exaltado e vejo alguns olhos se virarem para nós é imediatamente levanto para apresentar a redação.

Fomos aplaudido pela sala toda até por alguns garotos que sei, que são homofóbicos.

Logo a aula acabar e tento fugir do Caio mais ele tirou o dia para me infernizar, estava tipo o diabo querendo fazer o nosso senhor peca.

- Por que é duro você me perdoar? - Perguntou ele me puxando fazendo eu trombar com a multidão de pessoas querem saiam da sala no mesmo momento.

- Não e assim que as coisas funcionam. Você esmaga o coração de alguém só porque sabe que ele te amar e vai te perdoar e depois vem com a cara de pau como se fosse o seu coração que tivesse sido partido.

- O que custa você me dar uma chance?

- Não custaria nada se eu não tivesse te dando outras trezentas chance.

- Maurício. - Ouço uma voz alta e grave me gritar e lá estava Ricardo em pé diante do seu carro atraindo atenções.

- E isso neh, você já tem outro neh.

- Não posso ser flor em um lugar onde só se colhe pedra. - São minhas últimas palavras antes de caminhar até o carro.

Estar próximo do Caio não me deixava como antes em chamas, hoje o desejo que eu  sentia se esvaiu junto com a sua confiança.

Ricardo aparentava estar chateado com algo, mal mente falou no caminho de volta para casa e estava na sua mania de coçar o nariz . Um jornal sobre o banco estava aberto sobre os classificados de empregos e algumas opções estavam circulados.

Chegando em casa ele se trancou em seu escritório e não o vir durante a tarde toda, também me tranquei no quarto dos sonhos e só sai quando não aguentava mais de fome. E o encontro sobre a mesa lendo o jornal com um copo de achocolatado.

- Hoje e sexta você deveria sair, curti. - Falou ele roubando minha atenção, para quem não falou comigo a tarde toda isso já era um progresso.

- Prefiro ficar em casa assistindo série. - Na verdade eu nunca fui de preferir série em fez de boate, mais agora estou no mundo sozinho e a cama sexta à noite e minha melhor companheira.

- Você e jovem, não deveria se privar de certas coisas.

- Você falar como se tivessem setenta anos

- Tenho trinta e cinco, quase o dobro que você. - Mais com cara de um jovem da minha idade. - Falei o interrompendo e ele se calou por alguns segundos.

- Coloque sua melhor roupa por que vamos sair para Curtir. 

Era a palavra que eu estava esperando. reviro todas as  minhas roupas e nenhuma me agrada, resta por uma calça surrada jeans, com a camiseta tá que fui a aula e um tênis all star.

Ricardo estava belo como sempre com uma calça jeans e um tênis Sport e uma camisa branca desenhado todo seu corpo escultural e seu cabelo molhado o mesmo que ele nunca enxugar mesmo, porém sua cara era de assustado e de repreensão.

-  Essa e a melhor roupa que você tem? - Perguntou ele levantando a sombrancelhas que eu achei tão fofo.

- Sim. Meu pai não deixou eu escolher as roupas que eu deveria trazer

- Se saímos agora dará tempo de compramos alguma coisa melhor para você vestir.

SEU AFILHADO (ROMANCE GAY)Onde histórias criam vida. Descubra agora