Ao chegar no shopping a primeira coisa que me chamar a atenção e um BMW na garagem, eu sei que é um carro famoso e tão mais ele me trás lembranças e acabo me perdendo nelas até o Ricardo por a mão em meu ombro e me trazer para realidade.
- Tá tudo bem?
- Estar só tiver uma sensação estranha, mais vamos entrar.
Entramos no shopping enquanto ele contava a história de como ele conheceu meu pai. Ele contou que ele sempre se esforçara, fazia todos os trabalhos enquanto meu pai só levava o crédito e na vida real, hoje em dia é mais o menos assim apesar do seu cargo alto de vice presidente, continua ficando atrás do papai mesmo fazendo quase todo trabalho.
Está na ala grife do shopping era uma das coisas que eu mais gostava de fazer, você via no rosto no andar das pessoas que eram diferentes até no ar. Porém não esperava estar aqui nesse exato momento, pois nem condições eu tenho e apenas uma festa na sexta à noite não precisa exagerar.
- Essa loja e muito cara e só uma festa. - Digo parando na entrada da loja.
- E ? - Pergunta ele levantando as sombrancelhas como eu queria que ele visse o quanto ele ficar fofo fazendo isso.
- Eu não tenho dinheiro para pagar e uma festa sexta à noite, não precisa de muita elegância.
- Apenas pessoas bonitas não precisa de muita elegância, coisa que não é seu caso.
- Oi? - E isso mesmo que eu entendi uma hora me chama de elegante e na outra me chama de feio. Isso responde minha pergunta sobre até que ponto elegante pode ser considerado bonito.
- Você quer entrar ou que que eu haja feito um homem pré histórico com você? Apenas o observo sem entender quando ele começa a dar um grito chamando toda a atenções da ala para nois dois.
- AHHHHHHHHHHHH. - De certeza forma tenho que admitir foi estranho, esquisito e pré histórico, mais acabo entrando na loja não com medo dele, mais sim por todos estarem olhando para nós.
- Assim que eu gosto. - Sussurrou ele atrás de mim.
Foi mais o menos vinte minutos vestido roupas de calça social a Jeans de regata a capote mais nada agradava ao Ricardo, até quando ele me entregar uma camisa estampada de flores, na qual levei um ano para abotoar e uma calça jeans bege.
- Vamos se dizer que essas foram as que mais caiu bem em você. Como você vai usar agora vou pagar espera ai.
Fico na frente do espelho e começo achar que a roupa caiu muito bem em me e combinou com o meu tom de pele e meu cabelo.
Quando olho para o espelho foi como se eu tivesse sido petrificado, como só ar que eu respirasse tivesse se esgotando e a escuridão tivesse tomado conta de toda luz disponível. Lá estava o homem rígido e cruel que me enviou expulsou de casa a uma semana.
Ele sempre na sua postura seria, com seu cabelo bem arrumado grisalhos, vestido uma camisa social preta e uma calça jeans azul eu havia herdado sua beleza de longe aparentava ter a idade que tem.
- Quer dizer que você achou alguém para brincar de casinha. - Seu tom era de puro ódio e deboche.
- Ele e meu padrinho e estar me dando o que você nunca me deu. - Digo quase cuspindo nele. Nunca pensei em passar por um situação dessas com meu pai ainda mais em público.
- Tipo o que? rola? - A raiva ao ouvir ele mencionar aquelas palavras me feriram, gays não são viciados em sexo eles também amam eu fiz menção de dar um muro em seu perfeito rosto, mais ele era formando em artes marciais e soube se esquivar e segurar o meu pulso.
- Uma semana fora de casa e a menina já acha que virou mulher? Foi essa educação eu eu te dei? - Perguntou ele apertando meu pulso até ver eu agachando ao seu pé epara minha salvação o Ricardo apareceu.
- Largue ele. - Gritou ele se aproximando de nós, mais não foi o suficiente para ele para de me machucar e me soltar.
- Se eu não larga o que você vai fazer? - Perguntou ele apertando mais ainda meu pulso e lembro vagamente do dia em que ele pisou em minha mão.
Ricardo estava sério de uma forma na qual eu nunca havia o visto, até mais do que horas atrás no colégio e a cada minuto coçava o nariz até ouvimos uma de uma mulher.
- Mãe. - Digo baixo sem forças para falar.
- O que estar acontecendo aqui? vamos embora agora. - Ela continuava linda, alta, seus belos e longos cabelos loiros, seu rosto estava diferente mais jovem e usava um vestido florido até os pés.
- Quero ver até quando isso vai durar. Você já contou a ele? Você já contou por que nunca cumpriu a parte da sua promessa? - Eu não entendia o que ele estava dizendo, talvez seja o motivo dele estar sério quando foi ao colégio.
- Já chegar vamos embora. - Falou minha mãe o pegando pelo braço.
- Mãe estou com saudades. - Mais ela apenas olhou para trás e seguiu seu caminho. Eu nunca pensei em ser largado pela minha família, as lágrimas queriam começar a rola, mais o Ricardo com apenas um gesto me fez me sentir seguro ao apertar minha mão.
- Se você quiser podemos ir para casa, podemos ver um filme, com salgados ou pipoca e podemos conversar. - Falou ele segurando em minha mão..
- Não, não vou ficar assim por causa de quem não quer minha felicidade, vamos quero beber.
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SEU AFILHADO (ROMANCE GAY)
RomansaDar o melhor presente, assumir responsabilidades, compartilhar o que tem de melhor essas sempre foi uma tarefa de um bom padrinho, coisas que para Maurício nunca foi necessário quando tudo isso era substituto por luxo. Mais quando seu segredo é desc...