SEU AFILHADO (ROMANCE GAY)

PENÚLTIMO CAPÍTULO ×

Mamãe nunca foi de muitas palavras mas a que ela, mais usava e me marcou, foi quando ela disse, que um dia eu iria olhar para trás e ver que os problemas  na verdade, eram, os degraus que Deus preparou para minha vitória.

Eu nunca discordei de Deus, ao contrário depois do Rick eu só tenho a agradecer, mas após assinar os papéis para liberação do seu corpo eu me pergunto o que de bom sua morte traria para me?

A resposta seria a vida do Rick, mais já se passaram três dias e duas noites e nenhum sinal dele.

E horrível um filho enterrar uma mãe, ver aquela pessoa que te botou no mundo e ensinou o que é a vida desaparece da sua vida por tempo indeterminado.

Minha avó me ensinou que era para sempre manter um sorriso no rosto, principalmente nos melhores dias da minha vida, mais como todo pós tem seus contras eu deveria ter paciência nos dias ruins por que uma hora ou outra eles iriam chegar e que o que eu mais deveria usar era fé todos os dias e nunca deixa-la ir embora, mais já não sei o que fazer.

Após o sepultamento da mamãe a Barbie foi embora e eu fiquei só. Não acredito como papai teve coragem de aparecer. A casa está vazia os cômodos pequenos se transformar em minúsculo sem o Rick aqui.

Já não sei mais o que fazer. Dia a pós dia e nenhum resultado, os médicos disseram que ocorreu tudo bem, mais ele não acorda, as quarentena é oito horas já passou e nem um membro se que se moveu.

Ele não pode né deixá, mamãe deu a vida por ele e ele nem se quer teve a oportunidade de aproveitar. Já orei, já chorei e estou chorando, passei horas e horas conversando mesmo sabendo que ele não vai me responder, já bati em seu peito a ponto de ser proibido de visita-lo, mais nada.

E como se eu estivesse em um buraco no qual só precisava jogar a terra para me apagar. A cada segundo que passar vejo a esperança ir embora, não consigo dormir, a cama continua do mesmo jeito da última vez que dormimos e quase fizemos amor.

A mala da viagem ainda está arrumada e as roupas sujas estão com seu perfume o que me traz lembranças e logo começo a chorar.

Depois de algumas horas de sono, acordo e tomo um chocolate quente em sua cabeça, na intenção de trazer lembrava de algum momento nosso. Acordo esperançoso, fiz uma promessa a Deus que só sairia do hospital com quando ele acordasse ou quando minhas esperanças tivesse esgotado, faço uma pequena mala com coisas necessárias nossas e vou.

Mesmo com todos aqueles tubo ele continuava lindo, parecia que estava em um sonho perfeito no qual ele não queria acorda, tanta gente ruim no mundo, matando por dinheiro ou prazer. roubando pra sustentar vício, abortando crianças que não tem culpa de nada e logo uma pessoa pura de coração tem que passar por isso ?

Um Livro, e uma música e minha única distração sentado em uma cadeira dura de madeira. Eu tento né concentrar mais e difícil a cada exatos um minuto e dois segundo, eu olho para ver como o Rick está e no único momento que realmente presto atenção no livro, e esqueço do que está acontecendo ouço uma gritaria horrível no lado fora.

Vou até a recepção e vejo médicos amparando uma senhora, medido a pressão e tal e qual chego perto reconheço aquela senhora que ficou conversando comigo no hospital.

- O que houve com ela?  - Pergunto para a enfermeira mais próxima.

- O marido dela não reagiu ao câncer e faleceu.

Meus pés congela, lembro bem da nossa conversa e ela me disse que tudo iria ficar bem,  e agora acontece isso depois de anos de luta, isso só faz eu querer está mais perto do Ricardo caso ele não acorde.

Saiu correndo aí lembra que ele está só. Antes de chegar no quarto o meu coração para eu ouço o mesmo som continuo do sonho no quarto do Ricardo. Eu não sabia se chamava os médicos ou se me despediria dele.

Mesmo com o coração aflito eu entro na sala e congelo ao ver ele sentado, e arrancando todos os tubos colado nele.

- Isso só pode ser um sonho, só pode. - Digo virando as costas e dando meia volta, para fora do quarto.