CAPÍTULO SETE ×

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Ao se assumir gay os jovens não tem medo da Rejeição pública ou de ser espancado na rua, mais sim da reação da sua própria família. Será que vou apanhar? será que vou ser expulso de casa? mais o menos foi o que aconteceu comigo e esses dias que passei com meu padrinho está sendo o suficiente para esquecer tudo que estar acontecendo, exceto pelo vazio que tenho por dentro.

- Por que está fazendo essa cara feia? a comida está ruim? - Pergunto assistindo as caras e bocas do Ricardo ao experimentar a omelete de forno rápido.

- Para um iniciante na cozinha, tenho que admitir tá de parabéns.

Realmente estava ótima, mais com receita pronta na internet e só seguir os passos e não tem como errar.

- Como você estar? - Pergunta ele e já sei muito bem do que se trata.

- To bem. Você está me ajudando muito, mais sinto falta de casa, da minha família.

Lembrar desse assunto me fez ficar até ficar sem fome.  Fico brincando com a comida até Ricardo levantar tirar meu prato da mesa e pedir para o acompanhar.

Sua casa era de poucos cômodos, mais era elegante e bem aconchegante, sem falar que cada móvel dessa casa não foi barato. Apesar de haver só um quarto já havia notado uma porta extra na casa porém só ficava fechada.

A porta se abrir e ao ligar a luz eu pisco os olhos duas vezes e até me belisco para ter certeza que não estou sonhando e que esse quarto e real.

- Seja bem vindo ao meu mundo.

Uma TV tela plana no alto da parede, TV essa que não tem menos de quarenta polegadas. Um sofá super confortável e uma mesa de centro ao lado. O teto era acústico impedido que o só se propague para fora do quarto, devido a qualidade extrema dos amplificadores de som, parecia uma sala de cinema.

As paredes tinha personagens de filmes desenhado por toda parte como: Homem aranha, Lanterna verde, Harry Potter e o elfo, Goku, chaves o tordo do primeiro filme do jogos vorazes, avatar, esponja, transformem e até personagens de monstro S.A .

Eu sempre sonhei ter um quarto desses, porém por mais dinheiro que meu pai tivesse ele nunca iria realizar esse sonho meu. E ainda havia três estantes de altura mediana em formato de n .

Uma estante estava repleta de livros que nem preciso conferir, que estar organizando em ordem alfabética eu chutaria uns quietos livros. Na outra havia DVDs de todos os tipos, box de séries até de pretty litte liars que no Brasil não há vendas em DVD. Passo meu dedo sobre os de The Vampire diaries, Glee e supernatural e o eterno lances da vida.

Já a outra estante estava repleta de vinhos antigos e atuais, dos mais baratos ao mais caro, sei disso pois meu pai sempre apreciar um bom vinho. Ainda havia um balde cheio de salgados e biscoito e um pequeno frigobar, eu queria saber como tinha aquele corpo comendo tanta besteira.

- Sem palavras. - Foi minha única reação é ainda havia um PlayStation três em baixo da mesa de centro.

- Comece escolhendo um filme para assistimos. Falou ele sentando no sofá

Enquanto eu colocava o filmes Meu namorado e um zumbi ele trouxe refrigerante e fandangos. Ele perguntou qual motivo da escolha do filme eu achei a sinopse legal, mais também filme para me o ator principal tem que ser gato se não ficar sem graça, mais e claro que essas últimas palavras eu não revelei.

O filme estava muito divertido mais o cansaço do dia já não estava me deixando prestar atenção no filme e eu estava quase caindo em cima do Ricardo,  até quando ele abriu os braços sobre o sofá.

- Se quiser chegar mais perto pode se apóia. - Meu sono logo foi embora e nossos olhos se encontram e aquela velha cena de ficar alguns segundos se encarando.

- Da próxima vez que você ficar me encarando por mais de vinte segundos eu vou te agarrar e te beijar. - Aí ficamos nos encarados por mais vinte ou mais segundos eu queria o beijar, mais o emcarei por que não esperava ouvir aquelas palavras no final em vez de beijos rimos da situação, ele me puxou para perto colocando seu braço em minha cintura e apoiei minha mão e cabeça no seu  peito.

Pude sentir o cheiro que emanava do seu peitoral e os pelos que começavam a crescer, fez cócegas em minha bochecha. Ali fiquei assistindo o filme na verdade eu adormeci alí e só acordei quando sentir algo me tocar e era ele me pondo na cama e me cobrindo.

- Posso te fazer uma pergunta?

- Já fez. - Falou ele brincado mais minha cara seria interrompeu seu lindo sorriso.

- Você falou que você é meu pai fizeram um trato de um ser padrinho do filho do outro. Por que você não deu seu filho para o meu pai batizar?

- Por que não tenho filho.

- E o garoto da foto? - Lembrei vagamente da hora que vir o quadro e do momento que eu quebrei.

- Naquela foto eu tinha dezessete anos e tinha acabado de beijar a segunda garota na minha vida e segundo aquele menino lindo nos meus braços nesse exato momento estar na minha frente e deitado em minha cama, agora precisamos dormir. - Falou ele com sua mania de bagunça meu cabelo e estava saindo até falar.

- Não e justo a cama e sua, a casa e sua, eu que deveria estar dormindo no sofá.

- Me diga uma coisa justa nessa vida. Aliás me diga o que seria justo para você? Boa noite e até amanhã.

- Você dormir na sua cama. Ele segurou a porta entre aberta e virou seus olhos para me.

- Tá me chamando para dividir a cama com você? - Um leve sorriso surgiu no seu rosto o mesmo fez surgir no meu, abrir um pequeno espaço na cama no qual ele deitou.

SEU AFILHADO (ROMANCE GAY)Onde histórias criam vida. Descubra agora