Lá fora caía um dilúvio, dava para ouvir o vento tentando leva r árvores. Dentro de casa estava tudo escuro até chegar na sala e ver a lareira acessa e o Ricardo sempre encantador.
Ele havia tirado a barba, não fazia muita diferença continuava belo, dentro de uma camisa social azul e uma gravata preta de bolinha, uma calça também social preta, um sapato preto e ele veio até me e me entregou uma xícara de achocolatado.
Antes mesmo que ele se aproximasse o seu perfume, já havia chegado ate mim.- Você está bonito. - Falou ele ao meu pé de ouvido e dando um beijo em meu pescoço.
- E você não está nada mal. - Responde
Havia um tapete em frente à lareira no qual nós sentamos e assistimos a lenha queimar.
- Tenho que admitir eu achei que esse final de semana seria uma furada. - Digo com vergonha de olhar para ele que segurar minha mão.
- Preciso te conta uma coisa.
- Não precisar eu já sei de tudo. - Digo colocando agora minha mão sobre a dele.
- Como?
- No dia que você foi demitido, você estava estranho, classificados no jornal marcados em algumas vagas de emprego e você não parava de coçar o nariz, coisa que você sempre faz quando está bravo ou nervoso, e apesar da fantasia o papai sabia que aquele dia fomos nós é ele não iria perdoar e você também o enfrentou.
- Eu não faço isso quando estou nervoso. - Rebateu ele é coçando o nariz.
- Fez isso agora. - Digo e ele me puxar para perto dele. - Mais não se preocupe você ficar muito fofo quando estar nervoso.
- Vem vamos jantar. - Falou ele me puxando pela mão.
Ele acendeu algumas velas e colocou um refrigerante e uma garrafa de vinho e outra de refrigerante acompanhado de dois pratos bem bonitos e cheiroso que aparentavam ser burritos e mouse de morango.
- Se não consegui outro emprego já tem uma profissão. - Falei debochado dele que me olhou cruzado e o puxei pela gravata e lhe dei um selinho.
- Agente deveria abrir um bife. - Entrou ele na brincadeira e dei um soco de leve em seu braço.
Ele colocou o rádio para tocar e a primeira música da lista foi Born to die da Lana del Rey e em seguida We are Young do fun.
- Cozinheiro, gato, e ainda tem bom gosto musical, garanto que pretendes para você não deve falta.
- Se você estiver interessado em saber quantos existe na sua frente pode ter certeza que é um número que pode te desanimar. - Falou ele piscando o olho e soltando um beijo para me, mais fecho a cara e continuo jantando.
O jantar estava uma delícia que eu queria até repetir. E no final teve o brinde fizemos como nos casamentos cruzamos os braços de e cada um bebeu o copo que estava na mão do outro.
- Se isso for um sonho eu não quero nunca mais acorda. - Digo olhando no fundos dos seus olhos e dava para ver que era real, e que ele estava ciente do que estava rolando.
- Se isso for um sonho não vejo problema nenhum você acorda, pois farei que esse sonho se torne realidade só para te ver feliz e para que eu possa ter a chance te te amar.
Estávamos sentados frente à lareira quando começou a tocar Halo da Beyoncé e ele me puxou eu tentei resiste, mas ele era mais forte do que eu.
- Eu não sei dança.
- E assim dois passos para lá e dois para cá. - Falou ele pondo uma das minhas mãos em sua cintura e outra no seu ombro. - Só não pode pisar no meu pé. - Brincou ele é fico paralisado com seu olhar, já estava viciado em vê-lo mais parece que sempre que o via era a primeira vez.
- Sabe as vezes tenho medo de olhar nos seus olhos, eles são tão azuis que tenho medo de me afogar nesses olhos e não ter mais força para sair.
- E assim que você se sentir em relação a me? - Perguntou ele parando de dançar e fixando seus olhos no meu.
- Sim. E você como se sentir em relação a mim? - Pergunto praticamente gaguejando e com medo do que poderia ouvir.
- Me sinto como um soldado que mesmo com colete a prova de balas, acabou de ser baleado em um campo de batalha.
- Isso é bom? - Mais uma vez Perguntou gaguejando feito uma criança medrosa.
- Você não imagina o quanto.
Aquelas palavras soaram como uma sinfonia para me, eu não conseguia pensar, falar e nem mesmo me mover eu só conseguia sorrir e sentir.
- Ei diga alguma coisa. - Pediu ele tentando me tirar do transe. Mais não digo nada apenas puxo pela gravata e o beijo ao som de Speechless da Lady gaga.
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SEU AFILHADO (ROMANCE GAY)
RomanceDar o melhor presente, assumir responsabilidades, compartilhar o que tem de melhor essas sempre foi uma tarefa de um bom padrinho, coisas que para Maurício nunca foi necessário quando tudo isso era substituto por luxo. Mais quando seu segredo é desc...