× ÚLTIMO CAPÍTULO ×

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- Isso não é real eu apenas queria que fosse real, más não eh, não eh. - Digo balançando a cabeça e caminho rumo para fora do quarto, com um único pensamento, Durante esse  tempo, não falamos sobre sua família, será que ele tem algum parente? devo ou como devo avisa?

Ouço um barulho forte dentro do quarto o que me faz voltar correndo e não o vejo mais sobre a cama. Olho por todo lado e não vejo entro no quarto e caminho até a janela e o vejo caído no chão.

A preocupação toma conta de mim, sonho ou não eu não posso deixa-lo no chão. Apoio sobre meu ombro e o coloco sobre a cama em seguida pego a mochila e caminho até a porta quando tenho a impressão de ouvi-lo falar comigo.

- Para onde vai?

- Para casa. - Respondo com lágrimas nos olhos e sem olhar para trás.

- Por que?

- Por que você está em coma e não acorda a 48 horas e eu já perdi as esperanças e prometi que  se eu pendesse as esperanças de você acorda eu iria embora.

- Você está achando que isso é um sonho? - Perguntou ele é ouço ele dar uma leve gargalhada seguida de um torce.

- Sim. Meu subconsciente e eu queria que tudo isso fosse verdade. Eu tenho sofrido muito ido em igreja e passando horas com você, enquanto nada acontece.

- Acontece sim. Olhar eu aqui. - Com tristeza nos olhos vejo ele de braços aperto como se estivesse me esperando para um abraço de matar toda a saudade que eu estava sentindo.

- Prove que isso não é um sonho. - Digo colocando a mochila no chão e me aproximando dele.

- Chame o doutor e ele irá te confirmar que você está doido e isso é real eu estou aqui na sua frente, doido para te abraçar e  te beijar. - Levanto a sombrancelhas sem acredita no que acabei de ouvir.

- Quero que você me prove e não o doutor - Rebato

- Realmente você não vai querer que eu faça isso. - Respondeu ele.

- Apenas prove. - Digo e vejo ele pará em pé na minha frente e dar um soco no meu queixo fazendo eu cair para trás.

- Para um doente eu até que estou forte. Ah não esquecendo isso foi pelos murros que você deu em meu peito. - Falou ele massageando as mãos e voltando a sentar na cama.

Meus olhos começaram a chorar e eu só sabia chorar. Não de dor, apesar de estar doendo, mais sim por que ele estava mesmo vivo, esse tempo todo. O doutor falou que talvez ele não pudesse falar ou mexer algum músculo, mais poderia ser que estivesse me escutando ou sentindo ao meu toque.

Levanto e corro para seu braços. Ficamos abraçado por um tempo e se balançando, ele passar as mãos em meio rosto e vejo seus olhos azuis chorar assim como o meu, vejo o amor em seus olhos e nossos lábio se encontram fazendo um dilúvio acontecer.

Ficamos abraçados em silêncio por um tempo até que sinto ele amolece e cai na cama e caio sobre ele. Ele estava inconsciente,frio, eu chamava seu nome, o balançava e nada eu entrei em pânico, sai correndo e chamava alguém para ajudar e ninguém ouvia, até que alguns médicos surgem e mim colocaram para fora da sala.

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Depois três horas de angústia ele acordou, estava meio drog, cansado, corri até ele, tentando acalma-lo e pedindo que descansasse mais teimoso do jeito que ele eh não calava a boca.

- Você não vai se ver livre de mim tão cedo. - Falou ele dando um forçado sorriso que mesmo assim continuava lindo.

- Eu não quero me livrar de você tão cedo, só tem que para de me dar susto assim, mais você precisa descansar. - Digo dando um beijo na sua testa quando ele segura em meu pulso.

- O que foi? - Pergunto

- Minha roupa que eu estava vestido, veja o bolso traseiro da calça. - Eu havia esquecido de lavar, mais estava separada e quando coloco à mão no bolso puxo é ao ver uma caixa o meu coração acelerar, não pode ser o que eu estava imaginando. Abro a caixinha e havia um anel de ouro impecável com meu nome por fora e o dele por dentro.

- Você aceita cansar comigo? - Uma parte de me estava feliz, pulando, vibrando agora eu poderia chamar de meu de verdade, mais a outra parte era orgulhosa e queria que tudo fosse da forma dele, e queria que tudo você dá maneira correta pedido de namoro, para depois de casamento e isso foi o bastante para que eu não respondesse a pergunta.

- Mais.... - Foram as únicas letras que saíram da minha boca.

- Mais o que?- Perguntou ele sem entender.

- Você nem me pediu em namoro, sei que é idiotice, mas eu queria que fosse assim. - Eu queria me sentir um completo idiota por pesar assim, ainda mais depois de tudo que passamos mais eu não conseguia, e mais estranho é que ele não parava de rir.

- O que foi? - Você achar isso engraçado?

- Não e que eu já previa isso. Tire essa esponja da caixa e me responda se você aceitar namora comigo antes de aceitar meu pedido de casamento.

Não acredito no que eu vejo era a mesma aliança, mesmo detalhes só que de prata, eu me sentia o homem mais feliz do mundo e o mais idiota ao mesmo tempo.

- Vem cá. - Falou ele abrindo os braços e fui correndo para seus braços, cheio de lágrimas de felicidade.

- Sim eu aceito namorar, casar, ficar, passar todo o resto dos dias da minha vida com você. - Digo e o dou um beijo demorado.

- Que amar e viver cada dia junto seja o nosso destino. - Falou ele colocando a aliança de prata na minha mão esquerda. - Que esse amor que nos uniu se multiplique a cada dia nessa nova jornada que irá se iniciar em nossas vida. - Falou colocando dessa vez a aliança de ouro no meu dedo da mão direita.

Quanta saudade eu sentir desse homem, de ouvir sua voz, do seu sorriso, dos nossos lábio se tocando, da explosão que acontecia quando nossas línguas se encontravam.

Depois de horas abraçados e do médico fazer seu diagnósticos, ele foi tomar banho, na verdade ele me pediu para lhe dar banho e era claro que eu não iria rejeita.

Apesar de tudo que passamos, era impossível não resistir a ele, ambos era a única felicidade um di outro. Quando minhas mãos deslizava sobre seu peitoral, com a água escorrendo seu corpo é quando ensaboei, sua virilha beijando suas costas até chegar no seu pênis que estava a ponto de bala não resistimos alí mesmo no hospital, em baixo do chuveiro e ao som de Both Of Us do B.O.B com a Taylor Swift, que tivemos a nossa primeira vez.

                           × FIM ×

SEU AFILHADO (ROMANCE GAY)Onde histórias criam vida. Descubra agora