Capítulo 8 - Diamante azul

185 36 26
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O coração apaixonado tem fome na espera

     E sede na chegada;

     Sente tristeza na sala e alegria na varanda

     Sente tristeza no vento e alegria na chuva.


Quando nos lábios calam as palavras

     Nos pensamentos desaparecerem as coerências.

Quando nos toques sedosos brotam calafrios

     O sentimento derruba, esparrama.


É hora de abanar as labaredas da lareira

     De desabotoar risos nos lábios

          Franzir a testa em alegria

         E fechar seus olhos úmidos.

     Hora de andar tocado de sentimento

         De sair a beber vento e comer sol.

         Deitar sono em colo carinhoso

         Deitar ombro aos abraços ao dia.


Quando o afeto fica forte como rochedo à beira-mar

     É hora de levar o ramalhete

     É hora de levar o corpo ralado ao almejado encontro

     É hora de andar lonjuras, ficar pertinho;

Ir ao encontro do diamante azul, da vida valiosa.    


(Do meu livro: Um dia para ter meu assovio)

https://www.clubedeautores.com.br/book/213472--Um_Dia_para_Ter_Meu_Assovio?topic=gaiaeenergiasdaterra#.WC9uZ_krLIU

  https://issuu.com/iolandabrazao/docs/revista_-_encena____o-_11-2016  

O Que é Poesia - O significado e o desafioOnde histórias criam vida. Descubra agora