5: Be As You Are

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Notas: boa noite, meus amoreeeeeees. Capítulo de hoje tá aqui, espero que vocês gostem. Obs.: já estou surtando antes mesmo de ver qualquer imagem do AMAs e vocês?

: já estou surtando antes mesmo de ver qualquer imagem do AMAs e vocês?

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Be As You Are – Mike Posner

"Everybody's got scars that they hide and everybody plays the fool sometimes."

- Por que vocês não querem vir assistir comigo? – Normani fez um biquinho quando recusamos pela quarta vez sua proposta de irmos todas para o seu quarto assistir a mais um filme de lutas.

- Sem chances, Mani. Não vou trocar a massagem da Lo por esse filme que nós já assistimos três vezes. – Dinah se pronunciou, enquanto reunia os cachos dourados em suas mãos para prendê-los em um rabo de cavalo no topo de sua cabeça. Agora sua nuca estava de fora e era impossível manter meus olhos longe dela.

Dinah tinha uma pintinha do lado direito, um pouco abaixo de sua orelha, e eu a achava tão encantadora. Não posso imaginar quantas vezes já imaginei como seria cobri-la de beijos naquele lugar.

- Vocês podem fazer a massagem enquanto assistem comigo. Prometo que não vou gritar. – Desviei meus olhos para Normani, desejando mata-la. Eu não queria massagear Dinah com ela ao meu lado! Não, sem chances!

- Você vai tirar minha concentração, Mani. E eu estou com dor de cabeça, não quero ficar ouvindo o barulho da TV. – Pensei na melhor desculpa que pude, ouvindo Normani bufar.

- Eu assisto com você, Mani! Eu acho que ainda não vi esse. – Camila disse, fazendo a morena dar um gritinho em comemoração por ter conseguido companhia para seu filme. A latina me olhou e me deu um sorriso cúmplice. Eu não acredito que Camila estava fazendo aquilo por mim. Sorri de volta e desviei meu olhar para o chão. Eu ficaria sozinha com Dinah em seu quarto, céus.

Quando o elevador se abriu, Ally caminhou para o seu quarto, Camila acompanhou Normani e eu fui junto com Dinah. Ela se atrapalhou toda para abrir a porta, fazendo-me rir. Até que não aguentei e tomei o cartão de sua mão, abrindo-a na primeira tentativa.

- Olha como você é lerda! – Brinquei, dando língua para ela e recebendo um beliscão em minha costela.

Nós entramos e Dinah acendeu as luzes, sentando na poltrona de frente para a cama para se livrar de suas botas. Quando o fez, ela apoiou os braços e a cabeça na parte de trás da poltrona e fechou seus olhos, visivelmente relaxando. Eu queria tanto ir até ela e beijá-la naquele momento. Céus, como eu queria.

Mas apenas caminhei até a cama e me sentei na beirada, retirando também os meus sapatos e prendendo meus cabelos em um coque mal feito.

- Você disse que está com dor de cabeça, tudo bem se quiser ir dormir, Lo. Eu não preciso tanto assim da massagem. – Ela disse quando abriu os olhos escuros, me encarando.

- Não estou com dor, era só uma desculpa para não ter que assistir aquilo com Mani. – Dinah riu. Ela se levantou e começou a tirar a roupa. Congelei.

Ela abriu primeiro o casaco e o jogou no acento onde estava antes. Cruzou os braços na frente do corpo e puxou a camiseta por cima da cabeça, revelando o abdômen que ela vinha malhando diariamente nas últimas semanas. Estava tão definido. Engoli a seco quando meu olhar subiu um pouco mais, deparando-me com o par de seios mais lindos que eu já tinha visto, cobertos apenas por um sutiã de renda preta.

Eu estava enganada. Dinah não é nem um pouco inocente. Ela não é aquela criança que eu enxergo todos os dias. Dinah é uma mulher. Uma mulher linda e desinibida, que jamais daria bola para mim. 

Eu estava perdida quando ela levou as mãos até o botão de sua calça e o abriu. O barulho do zíper sendo puxado para baixo parecia um som muito distante para mim naquele momento, quando percebi que ela começava a puxar a calça coxas a baixo. Sua calcinha era tão pequenininha. Em conjunto com o sutiã, um triângulo preto rendado cobria sua intimidade, mas olhando para seu reflexo no espelho atrás dela, eu podia ver apenas um fio que sumia no meio de sua bunda. Meu bom Deus, o que era aquela bunda modelada por um fio dental? Eu estava roxa, sem ar, perdida. E Dinah sequer havia notado. Ela virou-se de costas para mim e caminhou até um dos armários do quarto, retirando de lá uma toalha branca felpuda.

- Vou tomar um banho bem rápido, e depois você pode ir. Você tem roupa aí, certo? – Eu ainda estava abobalhada com aquela visão. – Lo?

- Ah, oi... Claro, tenho sim. – Apontei a cabeça para a pequena mala que eu trazia em minha mão.

Dinah riu, como se tivesse achado graça do meu jeito atrapalhado, mas logo sumiu para o banheiro. Foram os treze minutos mais torturantes da minha vida, imaginar que a deusa que perturbava meus sonhos nos últimos dias estava nua, apenas a alguns passos dali, com seu corpo molhado e todo ensaboado enquanto cantarolava alguma coisa que eu podia ouvir de longe, com sua voz de anjo.

Quando ela voltou, apenas enrolada na toalha e a clavícula visivelmente molhada, com algumas gotinhas de água escorrendo para o vale de teus seios, eu tive certeza. Eu estava fodidamente apaixonada.

Apaixonada por Dinah fucking Jane sexy Hansen.

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Notas finais: Sim, fiz vocês de trouxa e a massagem vai ficar só para o próximo capítulo. PAKSOPASKP Não me matem, espero que estejam gostando, beijos de luz. <3

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