8: I Do

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Notas: Boa tarde, bolinhos. Mais um capítulo com amorzinho laurinah pra vocês se apaixonarem assim como eu. <3 Não sei se vocês já tinham visto essas fotos delas, mas eu amei, então decidi colocar aqui. 

I Do - Susie Suh

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I Do - Susie Suh

"You shed light into this empty space and all I am all I have doesnt even matter now. I cant understand why I feel this way, but I do, I do."

Faz dois dias que cheguei em casa. Teríamos um intervalo de oito dias até o próximo show no Japão, então todas fomos para casa aproveitar um pouco nossas famílias. Mas aquilo estava me matando. Não poder ver Dinah todos os dias era uma verdadeira tortura. Eu desbloqueava meu celular de cinco em cinco minutos para ver se ela havia feito um novo snapchat ou postado alguma coisa em seu instagram. Por que diabos ela estava sumida daquele jeito?

Nós não tínhamos tido nenhuma conversa a sós depois do último show, e aquilo ainda martelava em minha cabeça. Não tenho ideia de quantas vezes eu assisti a aqueles vídeos, de quantos ângulos diferentes. Eu estava viciada naquilo. Ela era um vício.

- Lauren, você tá acordada? – Ouvi minha mãe chamar e pensei em me virar para o canto e fingir que estava dormindo, mas sua voz soou mais alta. – Lucy está aqui.

Lucy! Levantei-me rapidamente. Lucy sempre era minha salvação. Provavelmente ela iria me convidar para ir até a uma festa ou algum lugar com seus amigos, e me faria tirar aquilo da cabeça um pouco.

E foi exatamente o que aconteceu. Fomos para uma social na casa de sua amiga Perrie. Havia umas oito ou nove pessoas ali, uma fogueira nos fundos da casa, com música boa e bebidas de todos os tipos. A galera já estava bem animada, e confesso que acabei me empolgando um pouco no álcool. Quando dei-me por mim, já estava falando arrastado e meus olhos estavam pequenos.

Os meninos falavam besteiras e nós ríamos, mas no fundo, eu não queria estar ali. Oh fuckying God, eu não queria. Eu só queria poder voltar para o dia em que estava deitada na cama de um hotel ao lado de Dinah. Ouvindo o som de sua risada enquanto ela fazia comentários sobre alguma coisa que havíamos encontrado no twitter.

Eu não conseguia tirá-la de minha cabeça e aquilo estava me sufocando. Quando Lucy se distraiu com algum dos garotos, puxei meu celular para fora do bolso e desbloqueei, indo até minha agenda de contatos e chamando o número de Dinah. Eu sabia que iria me arrepender daquilo, oh sim, eu sabia. Mas eu precisava tanto ouvir sua voz.

- Alô? – Uma voz arrastada e sonolenta atendeu. Qual é, Dinah, é sábado a noite, não me diga que você estava em casa dormindo? Droga, era exatamente o que eu queria estar fazendo com ela nesse momento.

- Dinah... – Demorei tanto tempo para responder, que achei que ela pudesse ter desligado. Mas ouvi sua respiração do outro lado da linha, confirmando que ela ainda estava ali.

- Lo? Tá tudo bem? – Seu tom de voz parecia preocupado, e eu ri. Minha risada saindo alta e exagerada graças ao álcool.

- É claro que não está, vo... você não está aqui. – Minha voz falhou levemente.

- Você está bêbada? – Dinah fez uma pausa esperando que eu respondesse, mas como eu não respondi, ela suspirou pesadamente. – Lauren, são três horas da manhã. Onde você está? Com quem você está?

- Qual é, Dinah. Você virou minha mãe agora? – Gargalhei outra vez, e mesmo que inconsciente, eu sabia que ela estava revirando os olhos para mim naquele momento.

- Graças a Deus, não. – Senti uma pontada de tristeza atingir meu peito ao ouvir o tom de sua voz. Ela parecia chateada.

- Desculpa, eu só... – Suspirei, eu não podia dizer a ela que só precisava ouvir o som de sua voz para me sentir em paz. – Eu estava sozinha e precisava falar com alguém.

- Bem, talvez você devesse tentar não estar tão bêbada primeiro ou sequer vai se lembrar que conversou com alguém amanhã.

- Eu jamais me esqueceria de ter falado com você. – Dinah ficou muda por um longo tempo. Porcaria, Lauren!

- Preciso desligar, Lo. Vê se toma cuidado.

- Não, por favor! – Praticamente gritei no telefone. – Vem me buscar, Di. Eu quero você. – Quando me dei conta, aquelas palavras já haviam saído de minha boca. – Quer dizer, as meninas não tem paciência comigo, só você. Eu quero que você venha me buscar.

Dinah riu. Pela primeira vez, ela parecia estar mais relaxada do outro lado da linha.

- Nem se eu fosse a supergirl e pudesse voar até aí. Eu estou em Santa Ana, lembra? Na Califórnia. E você está em Miami. – Soltei um suspiro em frustração.

- Eu quero que isso acabe logo.

- O quê? Nós mal chegamos em casa, Lo. Eu estava com muita saudade da minha família. – Dinah fez uma pausa, levando em consideração o estado em que eu estava. – Mas vamos fazer um trato?

- Que trato?

- Se você for embora para casa agora, eu te espero chegar, e então nós conversamos pelo facetime até você dormir. – Senti meu coração disparar só com a ideia de poder dormir olhando para Dinah e ouvindo sua voz.

- Você promete que me espera?

- Prometo.

Quando desligamos aquela ligação, fui até Lucy e pedi para ir embora. Ainda estava cedo, de fato, então eu disse a ela que pegaria um táxi para casa sem problemas. Mas Lucy não deixou, então esperei que ela se despedisse de todos para caminharmos até o seu carro.

- O que está acontecendo? – Ela perguntou quando já estávamos acomodadas em nossos lugares.

- Como assim?

- Você está esquisita. Ficou distante a noite toda, você sabe... Nem tentou me beijar. – Eu ri. Lucy era sempre muito fofa comigo, e de fato, eu tentava beijá-la todas as vezes que saíamos juntas e ficávamos bêbadas.

- Acho que eu estou em outra. – Dei de ombros, desviando meu olhar para a paisagem escura que passava pela janela do banco do passageiro.

- Em outra? Como? Você não para quieta em nenhum lugar, está sempre viajando. – Lucy parou de falar para prestar atenção em um carro que vinha logo atrás e nos ultrapassou. – Não me diga que está rolando alguma coisa com algum garoto da produção.

Pensar naquilo me causou um nó na garganta e senti meu sangue ferver. Lembrei-me de Nick. O babaca do Nick que era só sorrisos para a minha Dinah.

- Não. – Disse por fim, brincando com o cinto de segurança preso ao meu redor. – Não mesmo.

Quando Lucy me deixou em casa, subi o mais rápido que pude para o meu quarto, já que eu não estava em meu melhor estado para correr. Mas a cada passo que eu dava, sentia meu coração bater mais depressa. Eu iria vê-la. Eu iria dormir com ela. Merda, eu estava tão apaixonada.

Apaixonada por Dinah Jane que se importava comigo Hansen.

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Notas finais: A Lauren sou eu na vida, que fica bêbada e quer ligar pra crush. APSOKOPASKOP Sorte que a Dinah é amorzinho. <3 Espero que estejam gostando, beijos de luz e até amanhã, bbs.

Look At MeOnde histórias criam vida. Descubra agora