37: First Day Of My Life

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Notas: Esse é o último de hoje, e estamos cada vez mais perto do fim, mimimi. Vou confessar que esse capítulo não ficou exatamente como eu queria. :( Maaaaas, vou tentar compensar no próximo, então espero que gostem.

 :( Maaaaas, vou tentar compensar no próximo, então espero que gostem

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First Day Of My Life - Bright Eyes

"This is the first day of my life, swear I was born right in the doorway. I went out in the rain, suddenly everything changed. They're spreading blankets on the beach, yours is the first face that I saw. Think I was blind before I met you, I don't know where I am, I don't know where I've been, but I know where I want to go."

"Este é o primeiro dia de minha vida, eu juro que nasci bem na porta. Eu saí na chuva, de repente tudo mudou. Eles estão espalhando cobertores na praia, o seu rosto foi o primeiro que eu vi. Acho que eu era cego antes de te conhecer, agora não sei onde estou. Não sei aonde estive, mas eu sei aonde eu quero ir."

- Você notou algo diferente em Dinah? - Gordon perguntou, colocando o par de óculos ao seu lado na mesa de cabeceira, enquanto se preparava para deitar com sua esposa.

- Como assim diferente? - Milika estava tão exausta do dia longo que tiveram, que mal conseguiu se concentrar nas palavras do homem ao seu lado. Quando Gordon se deitou, ela aproximou-se e se aconchegou em seu peito, como costumavam fazer para dormir.

- Ela parecia querer me contar alguma coisa essa semana, mas teve medo. - Ele suspirou, envolvendo os dedos no cabelo da esposa depois de apagar a luz do quarto.

- Por que Dinah teria medo de te contar alguma coisa? Ela sempre disse tudo a você, até mesmo coisas que não gostava de me contar. - Ele riu, lembrando-se do quanto aquilo era verdade.

Dinah sempre fora muito mais apegada ao pai do que a qualquer outra pessoa. Mesmo com o pouco tempo que podiam dividir, Gordon sempre fizera com que se sentisse a vontade para ser nada mais do que realmente era. Sempre alimentou seus sonhos, incentivando-a a cantar. Por mais que ele não tivesse condições financeiras de lhe dar um apoio maior, Dinah sempre contou com suas palavras de conforto e seu amor.

- Eu não sei, não sei o que está se passando pela cabeça dela. Eu só queria que ela soubesse que eu sempre vou apoiar as decisões que ela fizer. - Gordon não tinha certeza se sua esposa ainda estava acordada ouvindo-o, ou se já havia adormecido, mas continuou a falar, mesmo que fosse para ele próprio. - Dinah nunca me decepcionou, nunca me fez arrepender de tê-la colocado no mundo. Sempre teve um bom coração, sempre ajudou em tudo o que podia dentro de casa. Eu faria qualquer coisa para vê-la feliz.

- Eu também. - Milika concordou, surpreendendo-o. - Mas agora vamos dormir, amanhã você pode dizer isto a Dinah, você não acha?

- Eu sei, mas se ela continuar com medo de se abrir para mim, terei de pedir à Funaki para que fale com ela. Não quero que Dinah precise recorrer à outras pessoas por medo de sua família. - Milika sussurrou apenas um "uhum" débil, visivelmente afetada pelo sono. Gordon permaneceu acordado ainda por um bom tempo com todas aquelas coisas martelando em sua cabeça. Ele queria ajudar Dinah, no que quer que fosse. Ele queria que ela soubesse o quanto ele a amava, assim como todos os seus outros filhos.

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