Amorecos, tudo bom com vocês? Queria agradecer às pessoas que tem acompanhado a fic, isso é muito importante pra mim, vcs fazem o meu dia ❤️
Eu to querendo estipular um dia certo pra postar, só pra ser uma coisa certinha, sabe? (Pelo menos isso será certo na minha vida) estava pensando em domingo, pode ser? Me falem aq qual é o dia que vcs preferem, ou se concordam com domingo. Se tiver três comentários eu posto um cap extra na quarta! Bjão ❤️(Voz: Draco)
Por que eu fiquei tão irritado com esse assunto?
Quando entrei no banheiro, consegui ouvir, mesmo com a porta fechada, o choro dela. Como eu queria ir até lá e abraçá-la, dizer que tudo vai ficar bem... mas provavelmente o Rony vai fazer isso por mim. Eu preciso falar com alguém sobre a confusão que está a minha cabeça, tenho que falar. Alguém precisa me falar que eu só estou ficando louco, que não é nada que não se trate em um hospital psiquiátrico.
Tomei o banho, abri a porta do banheiro e o choro já tinha cessado. Deitei em minha cama pensando em tudo, menos em dormir.(Voz: Lua)
Acordei com aquela sensação de choro, de cansaço. Abri o dossel e Malfoy estava sentado no sofá olhando para a janela.
— Estava te esperando para tomar café. Que bom que você acordou, estou morrendo de fome. — olhei confusa para ele, acho que decidiu esquecer o assunto de ontem.
— Hum... ok, vou tomar um banho rápido. — falei e levantei, entrando no banheiro com as minhas roupas.
(Voz: Draco)
Assim que ela entrou no banheiro, um rosto quase sem forma se materializou na lareira e eu levei um pequeno susto. Bem pequeno mesmo.
— Menino Malfoy?
— Sim, Milorde. — a face de Voldemort estava na minha frente em meio às chamas e eu não gostei disso, mas óbvio que não posso esclarecer.
— Como está o andamento de sua tarefa?
— Está progredindo, senhor. Estou dando o meu melhor.
— Creio que você terá, realmente, que dar o seu melhor. Sua vida e de sua família dependem disso. — e desapareceu.
Espero que a Lua não tenha ouvido isso. Eu queria tanto ser outra pessoa, seria mais fácil.(Voz: Lua)
— Vamos? — eu disse já em frente à porta. Tinha posto meu uniforme completo, pois hoje já teríamos aula e graças a Deus, as minhas seriam as mesmas de Malfoy.
— Sim — andou até mim, mas parou ao ver um machucado em minha mão — o que é isso? — e tocou levemente o local.
Minha mão começou a formigar, como se estivesse dormente. Em uma fração de segundos não só era a mão como o corpo todo, meu estômago parecia se contorcer.
— Um mosquito me mordeu e eu cocei até fazer um machucado — ele arregalou os olhos, pouco assustado — acontece toda hora — o tranquilizei.
Entramos no salão principal e nos sentamos à mesa mas não demoramos muito. Eu estava sem fome então acabei o café junto a ele. Ao dar o horário da primeira aula, fomos andando junto à multidão para a sala, que logo descobri, de Snape.
— Sentem-se. — todos se acomodaram e eu sentei na cadeira ao lado de Malfoy. Abri minha bolsa e tirei o livro de poções de dentro dela, assim como alguns outros trouxas. — Vocês já devem me conhecer, e eu gostaria de pedi-los para guardarem os livros de poções. Esse ano eu ensinarei Defesa Contra Artes das Trevas. — olhei ao redor e os trouxas estavam todos com uma expressão de medo e surpresa.
Pegamos os livros da matéria certa e abrimos na página pedida. O prof. Snape ordenou que fizéssemos uma redação dos primeiros capítulos do livro.
— Lua — Malfoy tocou meu ombro e o mesmo formigamento da mão passou pelo local — me empresta uma pena? Esqueci a minha no quarto.
— Sim, claro — abri meu estojo e tirei uma pena de dentro dele, em seguida dei para Malfoy.
— Obrigada.
— De nada.
E a aula seguiu se arrastando como as de história na minha escola de verdade.
Tivemos seis aulas ao todo e a mais legal foi de herbologia. Almoçamos e depois fomos para o dormitório, eu estava cansada. E um pouco confusa sobre aquele formigamento. Provavelmente eu estava com alergia a algum produto que ele usa.
— O que você usa? — perguntei enquanto sentávamos no sofá, um em cada canto.
— Como assim? — ele olhou para mim, confuso.
— Na pele. Acho que tenho alergia.
Ele olhou nos meus olhos e perguntou:
— Alergia?
— Sim, é meio que um formigamento onde você toca. — pensou um bocado e aos poucos a boca dele foi se transformando em um sorriso, primeiramente pelo canto esquerdo. Do que ele estava rindo?
— Entendi. Deve ser o perfume, vou usar outro e você me diz se passou. — e virou a cabeça para frente, ainda com um sorriso bobo no rosto. — agora eu preciso ir resolver algumas coisas, no máximo em duas horas eu volto. Tchau. — e ao dizer isso ele tocou o meu queixo, e a alergia deu sinal de vida.🔱
Só me lembro de ter deitado na minha cama e dormido quando ouvi a porta se abrir e Malfoy entrar, com uma aparência cansada e esgotada.
— Onde você estava?
Ele parou e pareceu pensar no que falar.
— Em um lugar aí — engraçado, quando ele me perguntou sobre a minha companhia do jantar de ontem eu respondi numa boa.
— Entendi. Não precisa me falar. — deitei de novo na cama e fechei os olhos, me forçando a dormir.
— Ei... desculpa não poder te falar, você não sabe o quanto isso me mata por dentro.
Ele foi se aproximando da minha cama e se sentou. Fiz o mesmo e cruzei as pernas. Meu cabelo estava bagunçado e o dele molhado de suor. Bela visão, a minha. Mas lamento a dele.
Ele olhou nos meus olhos e me envolveu com seus braços, de forma que me fez não saber como agir.
Meu corpo amoleceu e o formigamento se expandiu por todo ele, me lembrando de que eu tenho que procurar a Madame Pomfrey imediatamente. Minhas mãos passaram pelos seus cabelos loiros e em seguida, eu o abracei por cima dos ombros.
— Acho que eu estou com a mesma alergia. — ele disse em sussurro, no meu ouvido e eu me arrepiei toda.
— É... eu... tenho que ver alguém. — e levantei da cama num pulo, andando a passos rápidos até a porta.
Eu não tinha que ver alguém, tinha que ficar sozinha por um tempo. Decidi ir para o pátio e observar o por do sol, isso sempre me acalmava.
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O menino que não teve escolha
RomansaLua é uma grande fã das obras de J. K. Rowling, apaixonada pelo personagem Draco Malfoy. Após descobrir segredos perigosos sobre a saga, seu coração nunca mais será o mesmo. Seu maior sonho é que o mundo bruxo se torne real, e quando isso acontece...