Francesco
Io ia m.a.t.a.r Karina. Queria quella ragazza bem enterrada, ma isso é una clara mentira mia, claro que queria ela vivinha da Silva e se fosse para enterrar só mio pau bem duro dentro dela.
Ma Dio mio, como podia? Io estava tremendo todo quando corri para dentro da casa dela. Quelle Zé Dorado não parava de mi perseguir.
- Ma vai para onde? - Perguntei. As palavras até fugiam de mia bocca tamanho nervosismo.
Até parecia una virgem na sua primeira vez. E tal comparação me fez lembrar a maledetta Fujona, quella mancha de sangue que encontrei na cama não era menstruação. Óbvio! Ela ficava toda envergonhada quando o assunto era sexo, che estúpido. Italiano estúpido!
- Qual a tua brother? Ta achando que vou perder o acontecimento do ano? - Zé Dourado disse. - Se eu te falei nada mais que justo assistir, beleza? Devia me agradecer. Pelo menos um MOLTO obrigado aí.
- Ma não fala ma niente que io estou nervoso! - Tutto corria na mia mente como un filme, ma bem devagar.
Io não estava sonhando quando via Karina embaixo di mio corpo, olhando para mim. Eu tava relembrando quella notte. Ma Dio era injusto, por tanta ragazza que já dei pontapé na bunda depois da transa, tinha que ser justamente quella Fujona?
Mio cuore batia por ela descontrolado, tal como un carro sem freios. O que faria agora, eh?
Entrei na casinha toda escura, sem nem un sinal da tia e da sobrinha. Podia escutar mio cuore bem na mia cabeça, querendo saltar fora do peito.
Io estava dando em doido.
Corri para o quartinho do nenem, e remexi nas gavetas até encontrar a fita maledetta. Io ia confirmar di certeza toda verdade, ou mio nome não era Francesco Battorini.
- Acho que elas fugiram por saber que tu tava vindo, gringo. - Zé Dourado parecia dececionado pela falta de barraco. Ma era engraçado como pobre gostava de una confusão.
Ma que televisão era quella? E a corcunda na parte de trás para que servia? Será que era una casa ou un museu? Tutto velho ali dentro, desde a tia dela até a pia do banheiro.
- Quanta demora. Bota logo esse filme para rodar, gringo! - Zé Dourado era fofoqueiro, ma io nunca imaginei.
Liguei logo o vídeo e acho que até parei de respirar, mio peito subindo e descendo sem parar, e lá estava io gingando saindo do elevador junto da Fujona, e entrando num dos quartos.
- Adianta essa porra, parece que tu demorou caralho! - Zé Dourado estava empolgado, ma io só estava a contar o tempo para ver a porta abrir e Karina sair.
Queria lembrar sobre o que podia estar acontecendo lá dentro, queria molto. Santo Dio. Perché tutto tinha que ser quelle jeito?
Adiantei a espera, não aguentava mais olhar na porta ma quando ela saiu foi duro para mim. Tava chorando desolada, como se o mundo tivesse acabado.
Una coitadinha, que nem un cachorro abandonado.
- Nossa, ardeu a bichinha dela? Ah, gringo safado! - Zé Dourado estava rindo e isso só me deixou mais irritado.
- Ma cala essa tuo bocca!
- Alto aí, sou teu chefe esqueceu? Só te perdoou porque... - O bobo finalmente se calou, e pude voltar o vídeo várias vezes sem conta não querendo acreditar.
Andrea estava sabendo de tutto e acobertando, porque raio agora ia deixar Fabiola me entregar essa fita? Io estava entendendo, ma tinha feito a jogada errada. Não ia fazer niente para assustar a Fujona di mim, molto menos prejudicar mio bambino como tinha feito com Angelita.
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Agridoce: Um Italiano Perigoso
RomanceFrancesco Battorini era um canalha do pior. Cansada de suas traições, sua esposa Fabiola o abandona com uma filha de seis anos para cuidar. Karina tinha sido uma das vítimas do perigoso italiano. Tendo se envolvido por uma noite, se vê grávida e sem...