Capitulo 33 - A Deusa Percebe Seu Erro

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Estou correndo para dentro da mata sem direção, mas logo precisarei voltar e acordar Zefferi, antes que...

"Encontrei você."
"Kyaaaaah!"

A dríade na árvore a minha frente estava com olhos azuis brilhando, a voz dela era igual a voz da Alura.

"Toda essa floresta é meu domínio, esta hamadríade é fraca de vontade e fiel a mim"
"Eu não sei porque me explicou, mas obrigado!"

Eu corri para outra direção e fui encurralada por três pequenos homens-lagartos que apareceram do nada como se estivessem invisíveis antes.

"Esta é a Floresta de Syr, o Jardim de Alura. Todos Syranos pertencem a mim de corpo e alma."

Os três falaram ao mesmo tempo assustadoramente!
Estou sozinha e cercada, até as árvores são venenosas e estão se dobrando sob sua vontade!
Se eu pudesse usar magia para controlar o veneno também...
...
Estranho, geralmente é nesse momento que Análise diria que posso usar.
[ Magia de Veneno ainda não foi criada ]
Eh?!! Sério?!! O que ela tá fazendo então?!!

"Garota, você está cercada e prestes a morrer, porque está fazendo caretas aí parada?"
"Desculpe eu me distraí!"

Os servos de Alura param por um momento refletindo a indignação dela, neste momento aproveitei para passar por cima de um dos baixinhos e correr para direção da caverna onde está Zefferi.

"É inútil correr herege."
"Waaaaaaaah!"

Dessa vez a própria dragoa está na minha frente, o seu olho atingido pela flecha estava curado, me viro para olhar e atrás de mim estão as criaturas venenosas da floresta me cercando com olhos brilhando em azul, alguns homens-lagarto abriram duas cristas como leques avermelhados igual aquele filme de dinossauros.

Ela está brincando comigo como um gato que pegou a presa, já poderia ter acabado em um segundo cuspindo fogo, não entendo porque se dar ao trabalho de fazer tudo isso.

Eu me lembro da grama azul então me esforço para fazer flores semelhantes a ela, esfrego as pontas das flechas nas flores e antes de atacarem eu atiro!

"Funcionou!"
"Você é bem rápida para uma dríade. Então vamos ver se aguenta isso."

Ela manda várias criaturas atacarem ao mesmo tempo me impedindo de mirar com precisão e usar o sonífero, me obrigando a desviar e atirar sem cuidado, perdi algumas flechas nisso.

Eles fecharam o cerco, estou entre a boca do dragão e a ponta das espadas, não tenho mais para onde correr.
Então eu pulo, corro pelas árvores na copa!
Sou um gên--

"Achou que eu não tinha pensado nisso?"

São um tipo diferente de homem-lagarto controlados por Alura, com uma crista e rabos longos que usam como quinto membro igual um macaco-prego.
Pense Maggie! Pense!

Olhei pra baixo e ví um dragonete espreitando, não está sendo controlado então talvez não seja venenoso.
Olhei para os lados procurando solução melhor e não vi, então vai ser isso mesmo...

"Geronimoooooooo!!"
*raaaawr?!*

Ele rugiu surpreso quando cai nas suas costas e agarrei pelos chifres convenientemente curvados para trás como um gidão. A cabeça é como de um dragão, mas o corpo lembra um lobo escamado (o que não amorteceu muito bem minha queda) e ele está bem agitado tentando se libertar e me pegar com a boca. Eu soquei ele na cara e quase perdi um braço na mordida!

"Hey! Para! Calma aí!"

As criaturas da floresta, controladas ou não, ficam estagnadas vendo uma Kintra como eu fazendo um rodeio com um Dragonete que corre e pula sem parar me levando na direção de onde vim!
Ele para quando vê a dragoa me encarando com surpresa e incredulidade.

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